Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/116300
Title: Hiperostose Frontal Interna nos Indivíduos da Colecção de Esqueletos Identificados Século XXI, Universidade de Coimbra: A Perspetiva da Tomografia Computorizada
Other Titles: Hyperostosis Frontalis Interna in Individuals from de 21st Century Identified Skeletal Collection, University of Coimbra: The Computed Tomography Perspective
Authors: Dias, Camila Seco
Orientador: Santos, Ana Luísa da Conceição dos
Ferreira, Maria Teresa dos Santos
Keywords: Forensic Anthropology; Individualizing factors; Endocranial hyperostosis; 3D Reconstruction; Antropologia Forense; Fatores Individualizantes; Hiperostose endocraniana; Reconstrução 3D
Issue Date: 16-Jul-2024
Serial title, monograph or event: Hiperostose Frontal Interna nos Indivíduos da Colecção de Esqueletos Identificados Século XXI, Universidade de Coimbra: A Perspetiva da Tomografia Computorizada
Place of publication or event: Universidade de Coimbra
Abstract: Hyperostosis frontalis interna (HFI) is a benign condition characterized by thickening of the internal plate of the frontal bone. Since its discovery in 1719, HFI has been associated with various disorders, both endocrine and neuropsychiatric. The etiology remains uncertain, but studies suggest a possible hormonal link, especially related to estrogen, showing a higher prevalence in postmenopausal women. Despite the obvious differences in frequency, HFI can be seen in males, albeit less frequently, and is associated with hormonal disorders. The diagnosis of HFI can be made both by macroscopic observation and by imaging techniques, and is relevant to Forensic Anthropology due to its potential as an individualizing feature, given that the conformation of the lesions is unique to each individual. This research aims to assess the prevalence of this condition in a sample of individuals from the 21st Century Identified Skeletons Collection held by the University of Coimbra, in order to see if it coincides with the results obtained by other researchers. We opted for an imaging approach through the diagnosis of HFI by interpreting CT scans and, subsequently, 3D cranial reconstructions. The sample included 195 individuals (100 males and 95 females), 60 of whom had HFI, giving a prevalence of 30.8%. The literature reports prevalence rates of between 0.2% and 32.4% (studies by Nikolić and colleagues (2010) and Mulhern and colleagues (2006), respectively), so this study is close to the maximum percentage recorded. Females accounted for the largest proportion of HFI cases, with 57 cases (29.2% of the sample), compared to three cases of HFI identified in males (1.5%). The most affected age group was individuals aged 80 or over, with 35 cases of FIH (17.9% of the sample). HFI was classified into two types: incipient HFI and advanced HFI, with identical prevalence rates, 48.3% and 51.7%, respectively.It is crucial to continue research into HFI, using other scientific approaches, in order to answer the open questions about its etiology, associated symptoms and nodular patterns.
A hiperostose frontal interna (HFI) é uma condição benigna, caracterizada pelo espessamento da tábua interna do osso frontal. Desde a sua descoberta em 1719, a HFI tem sido associada a diversos distúrbios, endócrinos e neuropsiquiátricos. A etiologia permanece incerta, porém, estudos sugerem uma possível ligação hormonal, especialmente relacionada ao estrogénio, evidenciando uma maior prevalência em mulheres pós-menopáusicas. Apesar das evidentes diferenças de frequência, a HFI pode ser observada no sexo masculino, ainda que em menor frequência, sendo associada a distúrbios hormonais. O diagnóstico de HFI pode ser realizado tanto por observação macroscópica quanto por técnicas de imagiologia, sendo relevante para a Antropologia Forense devido ao seu potencial como caractere individualizante, dado que a conformação das lesões é única para cada indivíduo. Esta investigação tem como objetivo avaliar a prevalência desta condição numa amostra de indivíduos da Coleção de Esqueletos Identificados Século XXI à guarda da Universidade de Coimbra, de modo a perceber se coincide com os resultados obtidos por outros investigadores. Optou-se por uma abordagem imagiológica através do diagnóstico de HFI por interpretação de Tomografias Computorizadas e, posteriormente, de reconstruções 3D cranianas. A amostra inclui 195 indivíduos (100 do sexo masculino e 95 do sexo feminino), dos quais 60 apresentam HFI, perfazendo uma prevalência de 30,8%. A literatura refere prevalências entre 0,2% e 32,4%, (estudos de Nikolić e colegas (2010) e Mulhern e colegas (2006), respetivamente) pelo que este estudo encontra-se próximo do valor percentual máximo registado. O sexo feminino tem a maior representação dos casos de HFI, com 57 casos (29,2% da amostra), em comparação com três casos de HFI identificados no sexo masculino (1,5 %). O grupo etário mais afetado foi o de indivíduos com 80 ou mais anos, contando com 35 casos de HFI (17,9% da amostra). A HFI foi classificada em dois tipos: HFI incipiente e HFI avançada, com percentagens de prevalência idênticas, 48,3% e 51,7%, respetivamente.É fulcral continuar a investigação sobre a HFI, recorrendo a outras abordagens científicas, de modo a responder às perguntas em aberto acerca da sua etiologia, sintomas associados e padrões nodulares.
Description: Dissertação de Mestrado em Antropologia Forense apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
URI: https://hdl.handle.net/10316/116300
Rights: embargoedAccess
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