Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/116100
Title: The effect of pre-heating composites on microleakage: an in-vitro study
Other Titles: O efeito do pré-aquecimento de resinas na microinfiltração: um estudo in vitro
Authors: Pereira, Mariana Frias
Orientador: Lourenço, Ana Salomé dos Santos Pires
Paula, Anabela Baptista Pereira
Keywords: Microleakage; composite resins; radioisotopes; heated-composite resin; resina composta aquecida; Microinfiltração; resinas compostas; radioisótopos
Issue Date: 8-Jul-2024
Serial title, monograph or event: The effect of pre-heating composites on microleakage: an in-vitro study
Place of publication or event: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: Introduction: Microleakage is a major concern when restoring teeth with resin composites. To mitigate this limitation, several changes have been proposed both in the constitution of the resins and in their clinical application, namely by changing the viscosity. The use of pre-heated composite resin reduces viscosity and improves its adaptation to cavity walls. Some studies claim that it has other benefits, such as enhancing the degree of conversion, microhardness and flexural strength. More evidence is needed on the impact of preheating resins on polymerization contraction and consequent microleakage. The objective is to assess the microleakage of restorations with preheated composite resin compared to composite resin at room temperature. The null hypothesis is that preheating composite resin does not obtain a higher microleakage rate in comparison to room temperature resin. Materials and Methods: 30 healthy teeth were stored in 0.9% saline at 5ºC. A mesiodistal cut was made and the 60 samples were randomly divided into 4 groups, obtaining a total of 15 samples per group. Class V cavities with standardized dimensions were created. Following the manufacturer's instructions, the acid and adhesive systems was applied and the samples were restored: in group 1, with VisCalor resin heated to 65ºC and dispensed by a VisCalor Dispenser; and in groups 2 and 4 with Spectra STTM HV resin at room temperature. In group 3, the positive control, the cavities were not restored. Subsequently, varnish was applied in groups 1, 2 and 3 up to 1mm behind the margin of the restorations and in group 4 over the entire tooth surface (negative control group). For 3 hours, the samples were submerged in a 99mTc-sodium pertechnetate, followed by the total removal of the varnish. By detecting the radioactivity emitted by the species, microleakage was quantified. Results: The results showed more microleakage in the positive control group. Comparing the negative and the test groups, there was no statistically meaningful difference, showing that the microleakage is low in both test groups. Although the microleakage was higher in group 2 compared to group 1, the difference is not statistically significant, showing a p-value over 0.05. Discussion: It is widely argued in literature that the performance of preheated composite resins in terms of microleakage is comparable to that of resins at room temperature. Additionally, preheating offers the advantage of improving marginal adaptation and degree of conversion. Conclusion: We can conclude that pre-heating composites did not increase the microleakage when compared to room temperature composites.
Introdução: A microinfilitração é a principal preocupação ao restaurar dentes diretamente com resina composta. De modo a ultrapassar esta limitação têm sido propostas inúmeras alterações, tanto na constituição das resinas quanto na sua aplicação clinica, como é o caso da alteração da viscosidade. O uso de resinas compostas pré-aquecidas reduz a viscosidade e melhora a adaptação marginal. Alguns estudos defendem ainda que estas apresentam outros benefícios, como o aumento do grau de conversão, microdureza e resistência à flexão. No entanto, é necessária maior evidência quanto ao impacto do pré-aquecimento na contração de polimerização e microinfiltração. O objetivo deste estudo é avaliar a microinfiltração de uma restauração com resina composta pré-aquecida comparativamente a uma resina composta à temperatura ambiente. A hipótese nula é que a resina composta pré-aquecida não apresenta maior microinfiltração comparativamente à resina composta à temperatura ambiente. Materiais e Métodos: 30 dentes hígidos foram armazenados em soro fisiológico (0.9%) a 5ºC. Foi realizado um corte mesio-distal e as 60 amostras foram aleatoriamente divididas entre 4 grupos, obtendo-se um total de 15 amostras por grupo. Foram realizadas cavidades classe V com dimensões standard. Seguindo as instruções dos fabricantes, o ácido e o adesivo foram aplicados e as amostras foram restauradas do seguinte modo: no grupo 1 restauradas com resina pré-aquecida a 65ºC VisCalor recorrendo ao dipositivo VisCalor Dispenser; grupos 2 e 4 com resina Spectra STTM HV à temperatura ambiente; no grupo 3, controlo positivo, não foi realizado qualquer tipo de restauração. Seguidamente, foi aplicado verniz nos grupos 1, 2 e 3 até 1mm aquém das margens de restauração e no grupo 4 em toda a superfície dentária (controlo negativo). Durante 3 horas as amostras foram submersas numa solução de 99mTc-pertecnetato de sódio, seguindo-se a remoção da totalidade do verniz. Através da deteção da radioatividade a microinfiltração foi quantificada. Resultados: Os resultados demonstraram maior microinfiltração no grupo de controlo positivo. Comparando o grupo de controlo negativo com os grupos teste, não houve diferenças estatisticamente significativas demonstrando que a microinfiltração foi baixa em ambos os grupos de teste. Apesar da microinfiltração ser superior no grupo 2 comparativamente ao grupo 1, as diferenças não são estatisticamente significativas demonstrando um p-value acima de 0.05. Discussão: A maioria dos estudos reportados na literatura defende que o desempenho das resinas compostas pré-aquecidas relativamente à microinfiltração é comparável ao de resinas à temperatura ambiente, com as vantagens de uma melhor adaptação marginal e grau de conversão. Conclusão: Concluímos que o pré-aquecimento das resinas compostas não aumenta a microinfiltração comparativamente a resinas compostas à temperatura ambiente.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina Dentária apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/116100
Rights: embargoedAccess
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