Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/116069
Title: Estigma Relacionado com a Dor Crónica nos profissionais de saúde: contributos para a sua avaliação e compreensão
Other Titles: Chronic Pain-Related Stigma Among Health Care Professionals: Contributions to its assessment and understanding
Authors: Lopes, Joana Rita da Silva
Orientador: Gouveia, Ana Carolina Antunes da Cunha Pinto
Pereira, Ana Telma Fernandes
Keywords: STIGMA; CHRONIC PAIN; MENTAL ILLNESS; HEALTHCARE PROFESSIONALS; estigma; dor crónica; doença mental; profissionais de saúde
Issue Date: 6-Jun-2024
Serial title, monograph or event: Estigma Relacionado com a Dor Crónica nos profissionais de saúde: contributos para a sua avaliação e compreensão
Place of publication or event: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: Introduction: Chronic pain (CP) is a complex experience with significant impact on quality of life. However, it is often poorly understood, underestimated, and stigmatized. The stigma associated with CP, also present among healthcare professionals, remains poorly understood and has the potential for a negative impact on healthcare delivery. It is important to have instruments that allow for its rigorous assessment and exploration of its determinants, enabling the development of specific interventions aimed at its mitigation.Objectives: (1) To validate the adapted Portuguese versions of the WHO-HP and SSCI-8 scales; (2) To understand and compare the levels of stigma associated with chronic pain (CPS) and mental illness (MI) among family physicians; (3) To explore the relationship between levels of CPS/MI and sociodemographic and professional variables.Materials and Methods: 398 family physicians (79% female) completed a questionnaire with sociodemographic questions; 229 (57.5%) responded to the adapted versions of the Opening Minds Scale for Health Care Providers (OMS-HC) and the Stigma Scale for Chronic Illness 8-item (SSCI-8) for chronic pain and healthcare professionals, respectively; 169 (42.5%) responded to the Portuguese version of the OMS-HC.Results: The adapted Portuguese versions of OMS-HC-CP and SSCI-8 showed good construct validity and internal consistency. Younger physicians with less professional experience had higher scores in CPS evaluation by the SSCI-8 scale. Variables such as gender and previous personal experience with the disease were less relevant in explaining the level of CPS. Comparison of levels of MI and CPS, through the WHO-HP scale, showed higher levels of MI, in its total score and in the Social Distance dimension, but no significant difference in the Attitudes and Disclosure/Help-Seeking dimensions.Discussion: The adapted OMS-HC and SSCI-8 scales can be used to assess CPS in healthcare professionals. The presence of higher levels of CPS in younger physicians with less professional experience reflects greater discomfort/guilt in dealing with patients with CP. Comparison of CPS and MI levels showed that, despite physicians presenting higher levels of MI, there are dimensions where there is no significant distinction between both, suggesting that CP can elicit perceptions potentially as negative as MI. Therefore, it will be important to implement measures to reduce this stigma.
Introdução: A dor crónica (DC) é uma experiência complexa, com impacto significativo na qualidade de vida. Contudo, é frequentemente mal compreendida, subestimada e estigmatizada. O estigma associado à DC, também presente nos profissionais de saúde, continua mal compreendido e apresenta um potencial impacto negativo nos cuidados assistenciais. Importa dispor de instrumentos que o permitam avaliar de forma rigorosa e explorar os seus determinantes, permitindo o desenvolvimento de intervenções específicas e direcionadas à sua mitigação.Objetivos: (1) validar as versões portuguesas adaptadas das escalas OMS-HC e SSCI-8; (2) conhecer e comparar os níveis de estigma associados à dor crónica (EDC) e à doença mental (EDM) nos médicos de família; (3) explorar as relação entre os níveis de EDC/EDM e variáveis sociodemográficas e profissionais.Métodos: 398 médicos de família (79% do sexo feminino) preencheram um formulário com questões sociodemográficas; 229 (57.5%) responderam às versões adaptadas das escalas Opening Minds Scale for Health Care Providers (OMS-HC) e Stigma Scale for Chronic Ilness 8-item (SSCI-8) para a dor crónica e para profissionais de saúde, respectivamente; 169 (42.5%) responderam à versão portuguesa da OMS-HC.Resultados: As versões portuguesas adaptadas da OMS-HC-DC e SSCI-8 apresentaram boas validades de construto e consistência interna. Médicos mais novos e com menos experiência profissional apresentaram pontuações mais elevadas na avaliação do EDC pela escala SSCI-8. Variáveis como o género e a experiência pessoal prévia com a doença mostraram-se menos relevantes para explicar o nível de EDC. A comparação dos níveis de EDM e EDC, através da escala OMS-HC, mostrou a ocorrência de níveis mais elevados de EDM, na sua pontuação total e na dimensão Distanciamento Social, mas sem diferença significativa nas dimensões Atitudes e Revelação/Procura de ajuda.Discussão: As escalas OMS-HC e SSCI-8 adaptadas podem ser usadas para avaliar o EDC nos profissionais de saúde. A presença de níveis mais elevados de EDC nos médicos mais novos e com menos experiência profissional traduz maior desconforto/sensação de culpa a lidar com doentes com DC. A comparação dos níveis de EDC e EDM mostrou que, apesar dos médicos apresentarem níveis mais elevados de EDM, existem dimensões em que não há uma distinção significativa de ambos, sugerindo que a DC pode suscitar percepções potencialmente tão negativas como a DM. Assim, será importante implementar medidas para reduzir este estigma.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/116069
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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