Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/115999
Title: Fatores Preditivos da Falência do Tratamento Não Operatório no Traumatismo Esplénico
Other Titles: Predictive Factors of Non-Operative Management Failure in Splenic Trauma
Authors: Lago, Máxima Tatiana Sá Silva Mota
Orientador: Costa, Beatriz Maria Pinto Cruz
Costa, Marta Raquel Pereira
Keywords: failure of non-operative management; non-operative management; predictive factors; splenic trauma; traumatismo esplénico; tratamento conservador; falência do tratamento não operatório; fatores preditivos
Issue Date: 29-May-2024
Serial title, monograph or event: Fatores Preditivos da Falência do Tratamento Não Operatório no Traumatismo Esplénico
Place of publication or event: Serviço de Cirurgia Geral, da Unidade Local de Saúde Coimbra
Abstract: Background: The spleen is one of the most commonly injured organs in abdominal trauma. In haemodynamic stable patients, non-operative management (NOM) is the goldstandard treatment. Although several predictive factors have been identified as predictors of treatment failure, it is unclear which ones are associated with worse outcomes. This study aims to identify the primary factors contributing to unsuccessful NOM, in cases of splenic trauma, and to determine which ones are more associated with a poor prognosis.Material/Methods: An observational, retrospective and single-centre study was conducted at the Emergency Department (ED) of Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, involving 59 patients diagnosed with splenic lesions who underwent NOM from March 2017 to December 2022. Inferential statistical analysis was used to identify predictive factors responsible for failure of NOM (fNOM). In our study, fTNO was defined as any clinical, analytical, or imaging alteration that resulted in the need for delayed surgical treatment of the spleen or death due to direct or indirect causes associated with splenic trauma.Results: According to the data, 22,0% of patients experienced fNOM. Those who suffered fNOM had an average age of 66,4 ± 6,2 years, and 53,8% were male. The univariate analysis indicated that female gender, advanced age ≥ 65 years, Glasgow Coma Scale ≥ 12 on admission, lactate level ≥ 3,1 mmol/L on ED and AAST grade ≥ III were all factors associated with fNOM (p<0,05). Further, multivariate analysis revealed that age ≥ 65 years, an AAST grade ≥ III and the need for blood products on admission were independent predictive risk factors (p<0,05) for fNOM, while a Glasgow Coma Scale score ≥ 12 on admission proved to be a predictive factor for success NOM (p<0.05).Conclusion: Elderly patients (≥ 65 years), an AAST grade of III or higher and require blood transfusions upon on ED are more likely to fNOM, in cases of splenic trauma. It is crucial to closely monitor these patients with regular clinical examination, laboratory and imaging assessments to detect from promptly. This approach can help mitigate potential risks and ensure optimal patient care.
Introdução: O baço é um dos órgãos sólidos mais atingidos no traumatismo abdominal. Atualmente, o tratamento não operatório (TNO) representa a primeira linha de abordagem em doentes hemodinamicamente estáveis. Na literatura existem inúmeros fatores preditivos identificados, contudo não estão bem definidos aqueles que se associam a piores resultados. O presente estudo tem como objetivo analisar os principais fatores associados ao insucesso do TNO, no traumatismo esplénico, com vista a inferir-se acerca dos quais contribuem para um prognóstico desfavorável.Material e Métodos: Foi realizado um estudo observacional, retrospetivo e unicêntrico que incluiu 59 doentes com diagnóstico de lesão traumática esplénica submetidos a TNO, que deram entrada no Serviço de Urgência (SU) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, entre Março de 2017 e Dezembro de 2022. Recorreu-se à análise estatística inferencial para identificar fatores preditivos da falência do TNO (fTNO). A fTNO, no estudo, foi definida como qualquer alteração clínica, analítica e/ou imagiológica que culminou na necessidade de tratamento cirúrgico diferido ao baço, e/ou em morte por causa direta ou indireta associada ao traumatismo esplénico.Resultados: A fTNO ocorreu em 22,0% da amostra. A idade média dos doentes com fTNO foi de 66,4 ± 6,2 anos e mais de metade (53,8%) eram do sexo masculino. A análise univariada demonstrou que o género feminino, a idade ≥ 65 anos, uma escala de coma de Glasgow à admissão ≥ 12, lactatos ≥ 3,1 mmol/L à entrada e o grau AAST ≥ III se associaram à fTNO (p<0,05). Na análise multivariada verificou-se que a idade ≥ 65 anos, o grau AAST ≥ III e a necessidade de hemoderivados à entrada do SU constituíram fatores preditivos independentes de risco (p<0,05) da fTNO, enquanto que a escala de coma de Glasgow à admissão ≥ 12 demonstrou ser um fator preditivo do sucesso do TNO (p<0,05).Conclusão: A idade ≥ 65 anos, o grau AAST ≥ III e a necessidade de hemoderivados à entrada do SU revelaram-se fatores de risco para a fTNO, no traumatismo esplénico. Estes doentes devem ser monitorizados de forma mais cuidada com necessidade de controlo clínico, laboratorial e imagiológico mais seriados, para atempadamente se detetar a falência e atuar em conformidade, minimizando a morbi-mortalidade.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/115999
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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