Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/115992
Title: Fatores de risco e prognóstico na Doença Gestacional do Trofoblasto
Other Titles: Risk factors and prognosis of Gestational Trophoblastic Disease
Authors: Marques, Mariana Lopes
Orientador: Moura, José Paulo Achando Silva
Silva, Maria Isabel dos Santos da
Keywords: Gestational trophoblastic disease; Hydatidiform mole; Gestational trophoblastic neoplasia; Risk factors; Prognosis; Doença gestacional do trofoblasto; Mola hidatiforme; Neoplasia gestacional do trofoblasto; Fatores de risco; Prognóstico
Issue Date: 21-Mar-2024
Serial title, monograph or event: Fatores de risco e prognóstico na Doença Gestacional do Trofoblasto
Place of publication or event: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: Gestational trophoblastic disease consists of a set of benign anomalies (partial and complete hydatidiform mole, placental site nodule and expansive placental site) and malignant anomalies (invasive hydatidiform mole, choriocarcinoma, placental site trophoblastic tumor and epithelioid trophoblastic tumor) related to abnormal development of trophoblastic tissue in pregnancy. In a suspected Gestational Trophoblastic Disease, due to the presence of risk factors and clinical signs, diagnostic evaluation begins by measuring blood human chorionic gonadotropin levels and performing a pelvic ultrasound. In turn, the definitive diagnosis is established by histological confirmation and treatment will depend on the evolution of the abnormality and associated prognosis. Among the associated risk factors, advanced maternal age and history of a previous molar pregnancy stand out, which vary according to the anomaly subtype. Factors such as the number of births, history of miscarriages and use of oral contraceptives have a possible influence on the development of the disease.The prognosis for cure is good, even in the presence of metastases. Prognosis for benign forms of the disease is determined by monitoring blood human chorionic gonadotropin values after treatment. In malignant forms of the disease, the prognosis is established by the correlation between the International Federation of Gynecology and Obstetrics anatomical staging system and the World Health Organization risk score composed of different prognostic factors, with a score of less than or equal to 6 indicates a low risk of resistance to single-agent chemotherapy, and greater than 6, a high risk of resistance to single-agent chemotherapy. The disease is associated with organic and psychological complications. The impact of the diagnosis implies the need for a multidisciplinary follow-up focused on treating the disease and psychological support for the woman and the couple.Thus, through consultation and critical analysis of the reading of articles, the objective of this review is to present the risk factors of the disease identified in studies, to correlate the prognostic factors and the method of staging and monitoring of the different types of presentation, and to highlight the psychosocial effect this disease has on women and couples.
A Doença Gestacional do Trofoblasto consiste num conjunto de anomalias benignas (molas hidatiformes parcial e completa, nódulo do leito placentar e nódulo placentar expansivo) e malignas (mola hidatiforme invasiva, coriocarcinoma, tumor trofoblástico do leito placentar e tumor trofoblástico epitelioide) relacionadas com o desenvolvimento anormal do tecido trofoblástico na gravidez. Numa suspeita de Doença Gestacional do Trofoblasto, pela presença de fatores de risco e clínica, inicia-se a avaliação diagnóstica pela medição dos níveis de gonadotropina coriónica humana sanguínea e realização de ecografia pélvica. Por sua vez, o diagnóstico definitivo é estabelecido por confirmação histológica e o tratamento irá depender da evolução da anomalia e prognóstico associado. Entre os fatores de risco associados destacam-se a idade materna avançada e antecedente de gestação molar, que variam de acordo com o subtipo de anomalia. Fatores como o número de partos, antecedentes de abortos, e uso de contracetivos orais apresentam possível influência sobre o desenvolvimento da doença.O prognóstico de cura é bom, mesmo na presença de metástases. A determinação do prognóstico para as formas benignas da doença é feita pela monitorização dos valores de gonadotropina coriónica humana sanguínea, após tratamento. Nas formas malignas da doença, o prognóstico é estabelecido pela correlação entre o sistema de estadiamento anatómico da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia e o score de risco da Organização Mundial de Saúde composto por diferentes fatores de prognóstico, sendo que um score inferior ou igual a 6 indica baixo risco de resistência a quimioterapia de agente único, e superior a 6, alto risco de resistência a quimioterapia de agente único. Associadas à doença surgem complicações orgânicas e também psicológicas. O impacto do diagnóstico implica a necessidade de um seguimento multidisciplinar com foco no tratamento da doença e acompanhamento psicológico da mulher e do casal.Deste modo, através da consulta e análise crítica da leitura de artigos, o objetivo desta revisão é apresentar fatores de risco da doença identificados em estudos, correlacionar os fatores de prognóstico e o método de estadiamento e monitorização dos diferentes tipos de apresentação, e dar relevo ao efeito psicossocial que a doença tem nas mulheres e nos casais.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/115992
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File SizeFormat
TrabalhoFinal6ano_MarianaMarques.pdf4.49 MBAdobe PDFView/Open
Show full item record

Page view(s)

34
checked on Oct 16, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons