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Title: PREMATURIDADE MODERADA: O QUE (NÃO) SABEMOS? - MORBIMORTALIDADE DO PRÉ-TERMO MODERADO INTERNADO NUMA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS
Other Titles: Moderate prematurity: what do we (not) know? - Morbidity and mortality of moderately preterm infants admitted to an intensive care unit
Authors: Loio, Maria Pinho
Orientador: Peixoto, Daniela Tiago
Santos, Sara Figueiredo
Keywords: moderately preterm neonates; morbidity; mortality; NICU; pré-termo moderado; morbilidade; mortalidade; UCIN
Issue Date: 7-Mar-2024
metadata.degois.publication.title: PREMATURIDADE MODERADA: O QUE (NÃO) SABEMOS? - MORBIMORTALIDADE DO PRÉ-TERMO MODERADO INTERNADO NUMA UNIDADE DE CUIDADOS INTENSIVOS
metadata.degois.publication.location: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: Introduction: There is little information in the literature on moderate prematurity (32-33+6 weeks). The aim is to evaluate the morbidity and mortality of moderate preterm neonates (PTM) during hospitalization, in an attempt to identify maternal and/or fetal risk factors associated with significant neonatal morbidity.Methods: Observational, cross-sectional, exploratory study of a retrospective cohort of PTM, inborns and outborns, admitted in the first 24 hours of life in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of Maternidade Bissaya Barreto (MBB) between 1st January 2011 and 31st December 2020. Newborns with uncertain gestational age (GA) and with major congenital malformations were excluded. Statistical significance was considered p<0.05. Results: 344 PTM were included, with similar distribution in relation to GA, who were divided into three groups according to severity: Group 1 (no pathology), Group 2 (minor morbidity) and Group 3 (major morbidity). The average birth weight was 1773 grams (standard deviation ± 336.5g) and 58.5% were male. Around a third (34.6%) required some type of support at birth. Major morbidity manifested mainly as respiratory pathology, which was more frequent in 32-week PTMs (p<0.001). Invasive mechanical ventilation (IMV) was required in 7.3%. Overall, significant respiratory pathology showed statistically significant differences with GA (p<0.001), cesarean section (p=0.002) and fertility treatment (p=0.005). No deaths were recorded. Discharge occurred after nine days (median; interquartile range 5) for those transferred to the hospital in their area of residence (54.7%) and 19 days (median; interquartile range 9) for the remainder.Conclusion: Although no deaths were recorded, significant morbidity observed was more prevalent in 32-week-old newborns, which raises the question of whether 33-week-old newborns should be born in Differentiated Perinatal Support Hospitals (DPSHs). We highlight the good coordination between the hospitals in our region's Hospital Referral Network. More studies are needed to understand the outcomes of this group, compare practices and optimize strategies to improve the healthcare offered to these newborns and their families.
Introdução: A informação na literatura sobre a prematuridade moderada (32+0-33+6 semanas) é escassa. Pretende-se avaliar a morbimortalidade dos pré-termo moderados (PTM) durante o internamento hospitalar, procurando identificar fatores de risco maternos e/ou fetais associados à morbilidade neonatal significativa.Métodos: Estudo observacional, transversal, exploratório, de uma coorte retrospetiva de RN PTM, inborns e outborns, admitidos nas primeiras 24 horas de vida na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN) da Maternidade Bissaya Barreto (MBB) entre os dias 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2020. Excluíram-se os RN com idade gestacional (IG) incerta e com malformações congénitas major. Considerou-se significância estatística p<0,05.Resultados: Incluíram-se 344 RN PTM, com distribuição similar em relação à IG, que foram distribuídos por três grupos consoante a gravidade: Grupo 1 (sem patologia), Grupo 2 (morbilidade minor) e Grupo 3 (morbilidade major). O peso médio ao nascimento foi de 1773 gramas (desvio padrão ± 336,5g) e 58,5% do sexo masculino. Cerca de um terço (34,6%) necessitou de algum tipo de suporte ao nascimento. A morbilidade major manifestou-se maioritariamente como patologia respiratória, mais frequente nos PTM de 32 semanas (p<0,001). A ventilação mecânica invasiva (VMI) foi necessária em 7,3%. No global, a patologia respiratória significativa apresentou diferenças estatisticamente significativas com a IG (p<0,001), cesariana (p=0,002) e procriação medicamente assistida (p=0,005). Não se registaram óbitos. A alta ocorreu após nove dias (mediana; amplitude interquartil 5) para os RN transferidos para o hospital da área de residência (54,7%) e 19 dias (mediana; amplitude interquartil 9) para os restantes.Conclusão: Apesar de não se terem registado óbitos, a morbilidade significativa foi mais prevalente nos RN de 32 semanas o que levanta a questão em relação à necessidade ou não dos RN de 33 semanas nascerem nos Hospitais de Apoio Perinatal Diferenciado (HAPD). Salientamos a boa articulação entre os hospitais da Rede de Referenciação Hospitalar da nossa Região. Mais estudos são necessários para conhecer os outcomes deste grupo, comparar práticas e otimizar estratégias para melhorar os cuidados de saúde oferecidos a estes RN e famílias.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/115952
Rights: openAccess
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