Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/115624
Title: A Escola do Arco: Arquitetura vincular: Um compromisso entre gerações, modernidade e tradição
Other Titles: The School of the Arch: Linking Architecture: A commitment between generations, modernity, and tradition.
Authors: Falcão, José Júlio Imperadeiro
Orientador: Almeida, Joaquim Carlos Pinto de
Keywords: Dechareacterization; Modernity; Tradition; Intergerationality; Arch; Descaraterização; Modernidade; Tradição; Intergeracionalidade; Arco
Issue Date: 25-Jan-2024
Serial title, monograph or event: A Escola do Arco: Arquitetura vincular: Um compromisso entre gerações, modernidade e tradição
Place of publication or event: Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra
Abstract: At the center of the culmination of two dynamic plans of great proportions, a forgotten case emerges endowed with unique space qualities. The inevitable surrounding energy construction led to the progressive abandonment of a fan-shaped area with remarkable communicative capacities with the surroundings and the river. Consequently, the intention is to restore to the site its proper value, identity, and sense of belonging, by stimulating relationships with its nature and the public.The present exercise proposes, in the first instance, a careful analysis of Vila Franca so that, in a second moment, its weaknesses can be branched through a coherent urban intervention. Individually, occupying a sovereign position, the ultimate goal is to implement a social and educational facility under a pronounced fundamental premise: the binding commitment of architecture, between and for generations, modernity, and tradition. I have a project theme focused primarily on a constructivist trend, of limits, between voids and superimpositions. I transcribe this proposition contextualized in the face of a physical and theoretical decharacterization of the process, emphasizing, from a personal perspective, the I deconstruct the terms in a clear disordered vision of what the title of this work proposes to organize. Thus, I explore alternatives to this purpose based on my learning process, coexisting each moment with its material and sensory definition. I am what I am today after the coexistence between the common norm of education. I have in my hands the perfect conjunction of terms that bear an inherent responsibility for the cognitive evolution of an individual. The stubborn progress of a common method, repeatedly materialized with deeply rooted purposes, untangles several pertinent questions. I align my intentions with the questioning surrounding the sensory aspect of built spaces, and how my design will influence the expectations of the gradual development of its users, as well as the decharacterization of the constructed model of the common school considering the premise of "building the limit".I retreat to the dematerialization of typical school complexes, affirming a relativistic position of the processes, thought through the demystification of modern and traditional architecture, balancing architectural positions. How will I control the use of an "essential" architectural element in my building without it being a structural burden.Between the implicit nature of a structural element and ornamentation.I distribute my complex within a well-designed park with a distinct personality compared to the neutrality maintained by the buildings surrounding it.In its essence, it guides indecisions and establishes a relationship with the whole. It breaks labels that modern architecture seeks to cover and transforms structural necessity into a concrete definition of what it wants to be. The arch without a School. Just the school. I must be aware that the inadvertent use of various design elements may expose certain inconsistencies in relation to my theoretical discourse and my concrete physical model, but I find comfort here. Between mysticism, classicism, formal and technical irreverence, analogical and contemporary architecture, and my own architecture.The study I propose aims to reveal everything that architecture has shown to me. Everything that is transmitted to me, involving technical and sensory issues, since the first day I questioned my role here. I transpose this dichotomy alongside something specific, making a connection between what I am and what is the Arch element as a whole. I am the Arch as well. The proposal ends, perhaps, in the uncertainty of a clear answer, whereby my path also says it, uncertain, but with personal arrogance and boldness. The questioning will be the answer.
Ao centro do culminar de dois planos dinamizadores de grandes proporções, surge um caso esquecido provido de qualidades espaciais únicas. A inevitável construção energética circundante, ocasionou o progressivo abandono de uma área em leque com capacidades comunicantes notáveis com o envolvente e o rio. Manifesta-se, por consequência, a intenção de devolver ao local o seu devido valor, identidade e sentido de pertença, pelo estímulo das relações com a sua natureza e o público.O presente exercício propõe, em primeira instância, uma análise cuidada de Vila Franca para que, num segundo momento, se ramifiquem as suas debilidades através de uma intervenção urbana coerente. Individualmente, ocupando soberano destaque, o objetivo final respeita a implantação de um equipamento de caráter social e educativo ao abrigo de uma pronunciada premissa basilar, o compromisso vinculativo da arquitetura, entre e para com as gerações, a modernidade e a tradição.Disponho de uma temática projetual focada sobretudo numa tendência construtivista, do limite, de entre vazios e sobreposições. Transcrevo esta proposição contextualizada perante uma descaraterização física e teórica do processo, realçando, de acordo com uma perspetiva pessoal, a relevância de todos os parâmetros subjacentes a esta. Desconstruo os termos numa clara visão desordenada do que o título do presente trabalho propõe organizar. Exploro assim, com base no meu processo de aprendizagem, alternativas a este propósito, fazendo coexistir cada momento à sua definição material e sensorial. O que sou hoje, após a conivência entre a norma comum da educação. Tenho em mãos a conjuntura perfeita entre os termos que abrigam em si uma responsabilidade inerente à evolução cognitiva de um sujeito. O progresso obstipado de um método comum, repetidamente materializado com fins severamente enraizados, desenlaçam diversas questões pertinentes. Coloco as minhas pretensões a par do questionamento envolto à questão sensorial dos espaços construídos, da forma como o meu traçado influenciará as expectativas do desenvolvimento gradual dos seus utilizadores, assim como a descaraterização do modelo construído da escola comum tendo em conta a premissa, “construir o limite”. Recuo à desmaterialização dos típicos complexos escolares, afirmando uma posição relativista dos processos, pensada através da desmistificação da arquitetura moderna e tradicional, balanceando posições arquitetónicas. De que forma controlarei a utilização de um elemento arquitetónico “primordial” no meu edifício sem que este conste como um peso estrutural no mesmo. Entre o carater implícito de um elemento estrutural e o ornamento.Distribuo o meu complexo dentro de um parque bem desenhado e com uma personalidade bem vincada perante a neutralidade que os edifícios ao seu redor evidenciam manter. Na sua índole, orienta indecisões e estabelece relação com o todo. Desmancha rótulos, os tais que a arquitetura moderna procura cobrir, e faz da necessidade estrutural, uma definição concreta daquilo que quer ser. O arco sem Escola. A escola, apenas. Devo estar ciente de que as utilizações inadvertidas de diversos traços poderão fazer desencaixar certas incoerências perante o meu discurso teórico e o meu modelo físico concreto, mas encontro aqui o meu conforto. Entre o misticismo, o classicismo, a irreverência formal, técnica, analógica, a arquitetura contemporânea e a minha própria arquitetura.O estudo ao qual me proponho quer fazer revelar tudo aquilo que a arquitetura demonstrou ser para mim. Tudo aquilo que me é transmitido, envolvendo questões técnicas e sensoriais, desde o primeiro dia que questionei o meu papel por aqui. Transponho esta dicotomia a par de algo concreto, estabelecendo uma relação entre o que se sou e o que é o elemento do arco, perante o seu todo. Eu sou, também, o arco. A proposta finda, talvez, na incerteza de uma resposta concreta, pelo que o meu percurso também o diz, sem certeza, mas com provocação pessoal e atrevimento. O questionamento será uma resposta.
Description: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
URI: https://hdl.handle.net/10316/115624
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File SizeFormat
A Escola do Arco_Julio Falcão.pdf28.78 MBAdobe PDFView/Open
Show full item record

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons