Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/114355
Title: “Avaliação e controlo da carga no treino pliométrico em atletas de velocidade e saltos”.
Other Titles: “Evaluation and load control in plyometric training in sprint and jumping athletes”.
Authors: Bombú, Raynier Montoro
Orientador: Santos, Amândio Manuel Cupido
Rama, Luís Manuel Pinto Lopes
Keywords: Força Reactiva; Salto Horizontal; Salto Vertical; treino pliométrico; Horizontal Jump; Reactive Force; Vertical Jump; plyometric training; -; -
Issue Date: 20-Nov-2023
Serial title, monograph or event: “Avaliação e controlo da carga no treino pliométrico em atletas de velocidade e saltos”.
Place of publication or event: Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
Abstract: Os critérios para determinar os principais componentes da atividade pliométrica são atualmente apresentados como um aspeto que requer um maior aprofundamento em aspetos metodológicos. Tendo em consideração a falta de consenso na comunidade científica, parece justificado fornecer indicações metodológicas e novas referências para a determinação do volume e intensidade do treino pliométrico. O objetivo da tese é desenvolver um procedimento baseado na força reativa para o controlo do volume e intensidade do salto em profundidade Drop Jump (DJ) destinado a atletas especialistas de velocidade e saltos. São apresentados cinco estudos: uma revisão sistemática, um estudo de validação, dois estudos comparativos e um estudo experimental. Para o estudo de revisão, foram utilizadas as orientações do método do prisma de 2020. Dum total de 31495 estudos, 288 foram elegíveis para revisão de texto completo. Duzentos e sessenta e seis estudos foram excluídos com base nos seguintes critérios: participantes (71), intervenção (47), comparação (36), resultados (14) e desenho do estudo (98). Assim, um total de (22) foi incluído na revisão para análise crítica. Nos estudos de validação foi utilizada uma caixa de 0.30m de altura de queda (AQ) e cada atleta realizou 3 tentativas de DJ. A estratégia de sincronização permitiu gravações de dados simultâneas para cada tentativa de salto tanto na plataforma de força como nos dispositivos. Os coeficientes de correlação intraclasse encontrados demonstraram uma fiabilidade boa a excelente, mas com uma grande amplitude de intervalos de confiança (IC) para o tempo de contacto com o solo (TCS) (r = 0,825, IC = 0,291-0,930), tempo de voo (r = 0,928, IC = 0,756-0,958), altura do salto (r = 0,921, IC = 0,773-0,964), e índice de força reativa (r = 0,772, IC = 0,151-0,907). O teste de Bland-Altman mostrou que o dispositivo sobrestimava os TCS. Para os estudos de análise comparativa, foram utilizados durante uma única sessão, ensaios randomizados de medidas repetidas. As tentativas de DJ e DJ horizontal a 0.20m AQ foram efetuadas com a plataforma de força a uma distância de 0.10m da caixa de saltos. Para as tentativas entre 0.30 e 0.40m, a plataforma de força estava a 0.15m da caixa de saltos, enquanto as tentativas entre 0.50 e 0.60m estavam a 0.20m. Os resultados mostraram que entre atletas de 100m e 400m não se observaram diferenças significativas entre grupos para nenhuma das variáveis de força reativa analisadas (p > .05), enquanto as comparações entre saltos horizontais e verticais mostraram diferenças significativamente maiores no DJ sobre o DJ Horizontal (p < .05). Para o estudo confirmatório experimental foram recrutados um total de 29 atletas. Os atletas foram divididos num grupo (G-RT1 = 9) que iniciou o experimento com treino pliométrico baseado no índice integral de força reativa (IIFR), num grupo (G-PT2 = 10) que iniciou com treino pliométrico tradicional, e num grupo de controlo (G-CT3 = 8) que manteve o seu treino sem intervenção pliométrica especifica. O experimento teve a duração de 19 semanas com os grupos cruzando após a 8ª semana. Encontramos uma interação significativa na relação grupo-tempo nos testes de salto em comprimento (p ≤ .001), 60 m sprint (p ≤ .001), salto triplo (p ≤ .001) e IIFR (p ≤ .001). A análise da covariância revelou que na interação entre grupos não foram encontradas diferenças significativas (p ≥ 0,05). Conclui-se que o desenvolvimento dum procedimento baseado no IIFR para o controlo do volume e intensidade do salto em profundidade apresenta melhores resultados do que o programa tradicional e este resultado baseia-se na magnitude dos efeitos. O treino baseado no IIFR permite uma melhor individualização, enfatiza a manutenção de alta intensidade e garante melhores resultados com menos trabalho acumulado.
The criteria for determining the main components of plyometric activity are currently presented as an aspect requiring further scientific study. Considering the lack of consensus, providing methodological indications and useful metrics for determining the volume and intensity of plyometrics training seems justified. The thesis aims to develop a procedure based on reactive force for controlling the volume and intensity of the Drop Jump (DJ) depth jump for specialist jumpers and speed athletes. Five studies are presented: a systematic review, a validation study, and two comparative and experimental studies. For the review study, the guidelines of the 2020 prism method were used. Of a total of 31495 studies, 288 were eligible for full-text review. Two hundred and sixty-six studies were excluded based on the following criteria: participants (71), intervention (47), comparison (36), results (14), and study design (98). Thus, a total of (22) were included in the review for critical analysis. In the validation studies, a box with a drop height of 0.30m (AQ) was used, and each athlete made 3 DJ attempts. The synchronization strategy allowed simultaneous data recordings for each jump attempt on both the force platform and the devices. We found that the intraclass correlation coefficients showed good to excellent reliability, but with a wide range of confidence intervals ( CI) for ground contact time (TCS) (r = 0.825, CI = 0.291-0.930), flight time (r = 0.928, CI = 0.756-0.958), jump height (r = 0.921, CI = 0.773-0.964), and reactive force index (r = 0.772, CI = 0.151-0.907). The Bland-Altman test showed that the device overestimated TCS. Repeated measures of randomized trials were used during a single session for the comparative analysis studies. The DJ and horizontal DJ trials at 0.20m AQ were performed with the force platform at a distance of 0.10m from the jump box. For the trials between 0.30 and 0.40m, the force platform was 0.15m from the jump box, while the trials between 0.50 and 0.60m were at 0.20m. The results showed that there were no significant differences among sprinters (100 and 400 m) for any of the reactive strength variables analyzed (p > .05). In contrast, comparisons between horizontal and vertical jumps showed significantly greater differences in DJ over horizontal DJ (p < .05). The experimental confirmatory study lasted 19 weeks with two groups and crossover after the eighth week. The athletes were divided into a group (G-RT1 = 9) that started the experiment with Integral reactive strength index (IIFR), a group (G-PT2 = 10) that started with traditional plyometric training, and a control group (G-CT3 = 8) that maintained their training without specific plyometric intervention. We found a significant interaction in the group-time relationship in the long jump (p ≤ .001), 60m sprint (p ≤ .001), triple jump (p ≤ .001), and IIFR (p ≤ .001) tests. The analysis of covariance revealed that no significant differences were reported in the group-group interaction (p ≥ 0.05). It is concluded that the development of a procedure based on the IIFR for controlling the volume and intensity of the depth jump shows better results than the traditional program, and this result is based on the effect sizes. IIFR-based training improves group individualization, emphasizes high-intensity maintenance, and guarantees better results with less accumulated work.
Description: Tese de Doutoramento em Ciências do Desporto apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
URI: https://hdl.handle.net/10316/114355
Rights: openAccess
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