The relationship between CEO career horizon and ESG performance: The moderating effect of power distance culture

Abstract

Atualmente, as partes interessadas não se concentram apenas no desempenho financeiro de uma empresa, mas também consideram o desempenho ESG como uma estratégia corporativa. Assim, a preocupação com o desempenho ESG ocupa uma posição de destaque e, cada vez mais empresas, relatam medidas ESG para melhorar sua imagem como entidades social e ambientalmente responsáveis. O CEO das empresas assume um papel crucial, como principal responsável pelas decisões estratégicas que se refletem no desempenho do ESG.Este estudo, pretende investigar a influência das duas componentes do horizonte temporal da carreira do CEO (mandato do CEO e idade do CEO), sugerindo que poderão ter influências opostas no desempenho ESG. Além disso, será também objeto de estudo a dualidade do CEO e a sua relação com o desempenho do ESG. Já existem alguns estudos desenvolvidos sobre as características do CEO. No entanto, ainda existe muito para explorar neste domínio. Para além disso, introduziu-se a dimensão distância ao poder, como moderador, ainda pouco estudada neste âmbito.Para concretizar este estudo, foi recolhida uma amostra utilizando uma base de dados Thomson Reuters Eikon e uma pesquisa individual de sites públicos como LinkedIn, Bloomberg e Marketscreener. As hipóteses foram testadas através de modelagem linear hierárquica (HLM), tendo em conta uma amostra de 854 empresas, distribuídas por doze países. Os resultados sugerem que o efeito de dois componentes do horizonte temporal da carreira do CEO, a idade do CEO e a duração do mandato do CEO, é diferente. Enquanto a idade do CEO influencia positivamente o desempenho ESG, a duração do mandato tem um efeito negativo no mesmo. Este resultado sugere que a forma como tem sido medido o horizonte temporal do CEO deve ser revista. Os resultados também sugerem que quando o CEO ocupa igualmente o cargo de Presidente do Conselho de Administração o desempenho ESG da empresa tende a ser mais positivo. Além disso, os resultados obtidos indicam que a distância do poder modera positivamente a relação entre a duração do mandato do CEO e o desempenho ESG. Este último resultado permite avançar o conhecimento sobre o efeito da cultura.

Today, stakeholders are not only focused on a company's financial performance, but also consider ESG performance as a corporate strategy. Thus, concern for ESG performance is at the forefront, and more and more companies are reporting ESG measures to improve their image as socially and environmentally responsible entities. The CEO of companies assumes a crucial role, as the main person responsible for the strategic decisions that are reflected in the performance of the ESG.This study aims to investigate the influence of the two components of the CEO's career time horizon (CEO tenure and CEO age), suggesting that they may have opposing influences on ESG performance. In addition, the duality of the CEO and its relationship with ESG performance will also be studied. There are already some studies developed on CEO characteristics. However, there is still much to explore in this field. In addition, the power distance dimension was introduced, as a moderator, still little studied in this context.To carry out this study, a sample was collected using a Thomson Reuters Eikon database and an individual search of public websites such as LinkedIn, Bloomberg and Marketscreener. The hypotheses were tested using hierarchical linear modeling (HLM), taking into account a sample of 854 companies, distributed across twelve countries. The results suggest that the effect of two components of the CEO's career time horizon, CEO age and CEO tenure, is different. While CEO age positively influences ESG performance, high tenure has a negative effect on it. This result suggests that the way in which the CEO's time horizon has been measured should be reviewed. The results also suggest that when the CEO is also the Chairman of the Board of Directors, the company's ESG performance tends to be more positive. In addition, the results obtained indicate that power distance positively moderates the relationship between CEO tenure and ESG performance. This last result makes it possible to advance knowledge about the effect of culture.