Internship Reports and Monograph Entitled"Aging and Cognitive Resilience: molecular mechanisms as new potential therapeutic targets"

Abstract

Durante o último século, a esperança média de vida da população quase duplicou, principalmente devido à diminuição da mortalidade resultante da melhoria das condições de vida e cuidados de saúde. À medida que a sociedade envelhece, o foco em estratégias para aumentar o envelhecimento "saudável" torna-se cada vez mais importante. Compreender as causas do declínio cognitivo relacionado com a idade e as doenças neurodegenerativas é um desafio científico e de saúde pública premente. A ocorrência de declínio cognitivo em indivíduos idosos tem implicações substanciais para a sociedade. Importa notar que nem todos os idosos apresentam défice cognitivo; alguns mantêm uma "resiliência" cognitiva que lhes permitem ter desempenhos comparáveis aos de indivíduos mais jovens.A variabilidade inter-individual no contexto do envelhecimento cognitivo está frequentemente associada a fatores como o estilo de vida (educação, realização ocupacional e atividade física), a dieta e a genética (como a mutação da Islândia da Proteína Precursora da placa Amiloide, a Apolipoproteína E2 e a proteína Klotho). No entanto, a compreensão dos mecanismos moleculares que justificam esta variabilidade é complexa devido a numerosos fatores, o que torna desafiante o estudo e a completa compreensão destes aspetos.Identificar as diferenças entre indivíduos resilientes e não resilientes permitirá descobrir potenciais promotores de resiliência e alvos terapêuticos. Uma melhor compreensão dos processos moleculares permitirá direcionar a investigação futura, e elencar valiosas estratégias para orientar a farmacoterapia, além de poder promover o desenvolvimento de políticas de saúde e ambientais destinadas a abordar proativamente as doenças neurodegenerativas antes que os sintomas se manifestem.Ainda há um percurso considerável a percorrer no campo da resiliência cognitiva, especialmente no avanço da terapia génica destinadas a abordar o cerne fundamental da questão. No entanto, a crescente importância deste tópico destaca a relevância que a saúde cognitiva atualmente atinge no âmbito científico.Esta monografia apresenta uma revisão crítica dos modelos de reserva cognitiva e resiliência e os seus mecanismos subjacentes, explorando os fatores que influenciam a resiliência cognitiva e potenciais alvos terapêuticos que mantenham a função cognitiva durante o envelhecimento saudável e condições neurodegenerativas.

Over the past century, the average life span of the population has almost doubled, mainly due to decreased age-specific mortality resulting from improved living standards and healthcare. As society ages, the focus on strategies that increase the duration of "healthy" leaving becomes increasingly crucial. Understanding the causes of age-related cognitive decline and neurodegenerative diseases is a scientific and clinical need, and public health challenge. The occurrence of cognitive impairment in aging individuals, who are otherwise healthy, sets a significant unanswered question that carries substantial scientific and societal implications. Significantly, not all older individuals experience cognitive decline; some maintain cognitive "resilience" and perform comparably to younger individuals. The variability in cognitive aging among humans is often linked to factors like lifestyle (education, occupational attainment, and physical activity), diet, and genetics (such as Amyloid Precursor Protein Iceland mutation, Apolipoprotein E 2 and Klotho protein). However, understanding the precise molecular mechanisms behind these variations is complex. Identifying the differences between resilient and non-resilient individuals prompt the discovery of potential promoters of resilience and therapeutic targets. A better comprehension of the molecular processes also is expected to provide valuable insights for guiding treatment approaches and can promote the development of health and environmental policies that proactively addressing neurodegenerative diseases before symptoms become apparent.There is still a considerable journey ahead in the realm of cognitive resilience, particularly in the advancement of gene editing therapies aimed at addressing the fundamental core of the issue. Nonetheless, the increasing significance of this topic underscores the expanding relevance that cognitive health has attained within the realm of science.This monograph provides an inclusive review of cognitive reserve and resilience models, discussing their mechanisms. Determinant factors that influence cognitive resilience are explored, as well as new potential therapeutic targets for maintaining cognitive function in neurodegenerative conditions and healthy aging.