Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/112433
Title: Avaliação externa de escolas: do desempenho das escolas às perceções dos docentes sobre os efeitos no decorrer do terceiro ciclo avaliativo
Authors: Barreira, Carlos 
Vaz-Rebelo, Maria Piedade 
Bidarra, Maria da Graça Amaro
Keywords: Avaliação Externa de Escolas; Desempenho das Escolas; Perceção dos efeitos
Issue Date: 2023
Serial title, monograph or event: Indagatio Didactica
Volume: 15
Issue: 3
Abstract: Na sequência das mudanças no terceiro ciclo da Avaliação Externa de Escolas (AEE), im- porta conhecer o desempenho das escolas já avaliadas, bem como efeitos deste processo na perceção dos docentes. Procedeu-se a estudo documental centrado na análise das clas- sificações nos domínios do quadro de referência em 148 relatórios, disponíveis na página da IGEC até 2022, de escolas avaliadas no 3.o ciclo de AEE, e a um estudo de inquérito por questionário a docentes. Participaram no inquérito 45 docentes de sete agrupamentos de escolas e de uma escola não agrupada da Região Centro, que frequentavam uma ação de formação no âmbito deste ciclo avaliativo. Recolheram-se dados sociodemográficos e respostas a uma escala com 31 itens sobre efeitos da AEE na Escola, Currículo, Sala de aula, Autoavaliação, Comunidade, e argumentos favoráveis e desfavoráveis relativamente ao processo de AEE.Os resultados, com base em estatística descritiva, apontam para um padrão de classificações idêntico para o ensino público e particular e cooperativo. Destaca-se a predominância do nível Bom, seguido de Muito Bom para os domínios Resultados e Prestação do Serviço Educativo, invertendo-se estes níveis no caso da Liderança e Gestão, enquanto no domínio da Autoa- valiação, o Bom, classificação mais frequente, é seguido de Suficiente. As classificações de Insuficiente e de Excelente são pouco frequentes. A perceção dos efeitos da AEE é positiva em todas as dimensões, particularmente na Autoa- valiação, ainda que a frequência de indecisão indicie alguma reserva na adesão à AEE, sendo esta mais acentuada na perceção dos efeitos em Sala de Aula e Currículo. Os argumentos produzidos sobre a AEE revelam maioritariamente aspetos críticos.
Following the changes in the third cycle of the External School Evaluation (ESE), it is important to know the performance of schools already assessed, as well as the effects of this process on teachers’ perceptions. A desk study was conducted focusing on the analysis of the classifications in the domains of the reference framework in 148 reports of schools evaluated in the 3rd cycle of the ESE, available on the IGEC website until 2022, and a survey of teachers by questionnaire. The survey involved 45 teachers from seven school clusters and one school not grouped in the Central Region, who attended a training activity within the scope of this evaluation cycle. Socio-demographic data were gathered and responses to a scale with 31 items on the effects of the ESE on School, Curriculum, Classroom, Self-evaluation, Community, and favorable and unfavorable arguments regarding the ESE process were collected. The results, based on descriptive statistics, point to an identical pattern of ratings for public and private and cooperative education. The predominance of Good level stands out, followed by Very Good for the domains Results and Provision of the Educational Service, these levels being reversed in the case of Leadership and Management, while in the domain of Self-Assessment, Good, the most frequent rating, is followed by Sufficient. The ratings Insufficient and Excellent are not very frequent. The perception of the effects of the ESE is positive in all dimensions, particularly in Self-Assess- ment, even though the frequency of indecision indicates some reserve in adhering to the ESE, which is more pronounced in the perception of the effects on the Classroom and Curriculum. The arguments produced about the ESE reveal mostly critical aspects.
A raíz de los cambios en el tercer ciclo de la Evaluación Externa de Escuelas (EEE), es impor- tante conocer el rendimiento de las escuelas ya evaluadas, así como los efectos de este proceso en la percepción de los docentes. Se realizó un estudio documental, centrado en el análisis de clasificaciones en los dominios del marco de referencia en 148 informes, de escuelas evaluadas en el 3er ciclo de EEE, disponibles en la web del IGEC hasta 2022, y un estudio de encuesta mediante cuestionario a docentes. Participaron de la encuesta 45 docentes de siete grupos escolares y una escuela no agrupada de la Región Centro, quienes asistieron a un curso de capacitación en el marco de este ciclo de evaluación. Se recogieron datos sociodemográficos y respuestas a una escala de 31 ítems sobre los efectos de la EEE en la Escuela, el Currículo, el Aula, la Autoevaluación, la Comunidad y los argumentos favorables y desfavorables con respecto al proceso de la EEE. Los resultados, basados en estadísticas descriptivas, apuntan a un patrón de clasificación idéntico para la educación pública, privada y cooperativa. Se destaca el predominio del nivel Bueno, seguido de Muy Bueno para los dominios Resultados y Prestación del Servicio Educa- tivo, invirtiendo estos niveles en el caso de Liderazgo y Gestión, mientras en el campo de la Autoevaluación, Bueno, la clasificación más frecuente, es seguida por Suficiente. Las clasifi- caciones de Insuficiente y Excelente no son frecuentes. La percepción de los efectos de la EEE es positiva en todas las dimensiones, particularmente en Autoevaluación, aunque la frecuencia de indecisión indica cierta reserva en la adherencia a EEE, que es más pronunciada en la percepción de efectos en Aula y Currículo. Los argumentos producidos sobre la EEE revelan en su mayoría aspectos críticos.
URI: https://hdl.handle.net/10316/112433
DOI: 10.34624/id.v15i3.31876
Rights: openAccess
Appears in Collections:I&D CEIS20 - Artigos em Revistas Nacionais

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