The Role of Art Interventions in The Mental Health of Refugees and Asylum Seekers: Narrative Review

Abstract

Forcibly displaced individuals, including refugees, asylum-seekers, and internally displaced persons, are at a heightened risk of mental health issues due to the trauma they have experienced. Traditional forms of mental health treatment have limitations when it comes to addressing the unique needs of this population. Art interventions, such as visual arts, music therapy, dance/movement therapy, and drama therapy, have been shown to promote mental health and treat mental illness, by reaching diverse populations through the non-verbal form of communication that transcends language barriers and cultural differences in safe and non-stigmatizing spaces.The purpose of this study is to collect and evaluate the available research evidence on the use of art therapy in reducing mental illness in refugees and asylum seekers, in order to establish a concrete inference on its role in terms of effectiveness and applicability in this particular population.The search for literature on a specific topic was conducted through various databases including MEDLINE, NCBI, Science Direct and Index. Only systematic reviews and meta-analyses published within the last 5 years were considered. Furthermore, relevant articles and books related to the topic were also included.The results demonstrate that the use of art interventions in conjunction with traditional forms of therapy, has the potential to improve mental health outcomes and support the well-being and resilience of refugees and asylum seekers. Although recognized as a promising method of treatment, art therapy is presently categorized as an intervention with insufficient evidence. These findings underscore the necessity for additional methodologically rigorous experimental studies to bolster the evidentiary support for art therapy as a viable intervention to ameliorate mental illness symptoms in refugee populations worldwide.

Os indivíduos deslocados à força, incluindo refugiados, requerentes de asilo, e pessoas deslocadas internamente, correm um risco acrescido de problemas de saúde mental devido ao trauma que sofreram. As formas tradicionais de tratamento na área de saúde mental têm limitações no que concerne à abordagem das necessidades particulares desta população. Intervenções artísticas, tais como artes visuais, musicoterapia, terapia de dança/movimento, e terapia dramática, têm demonstrado promover a saúde mental e tratar doença mental, alcançando populações diversas através da comunicação não verbal, que transcende as barreiras linguísticas e as diferenças culturais em espaços seguros e não estigmatizantes.O objetivo deste estudo é recolher e avaliar as investigações disponíveis sobre o uso da intervenção artística na redução de doenças mentais em refugiados e requerentes de asilo, a fim de estabelecer uma inferência concreta sobre o seu papel em termos de eficácia e aplicabilidade nesta população em particular.A pesquisa de literatura sobre um tema específico foi realizada através de várias bases de dados, incluindo MEDLINE, NCBI, Science Direct e Index. Foram consideradas revisões sistemáticas e meta-análises publicadas nos últimos 5 anos. Além disso, foram também incluídos artigos e livros relevantes relacionados com o tópico.Os resultados demonstram que o uso de intervenções artísticas em conjunto com formas clássicas de terapia, tem o potencial de melhorar os resultados da saúde mental e apoiar o bem-estar e a resiliência dos refugiados e requerentes de asilo. Embora reconhecida como um método de tratamento promissor, a terapia artística é presentemente categorizada como uma intervenção com provas insuficientes. Estas descobertas sublinham a necessidade de estudos experimentais adicionais metodologicamente rigorosos para reforçar o apoio probatório à terapia artística como uma intervenção viável para melhorar os sintomas de doenças mentais nas populações de refugiados em todo o mundo.