Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/111441
Title: Impact of the COVID-19 pandemic in global development in toddlers: a study in a family health unit in Portugal's central region
Other Titles: Impacto da pandemia COVID-19 no desenvolvimento global na pequena infância: um estudo numa unidade de saúde familiar na região centro de Portugal
Authors: Pinto, Maria Adriana Ferreira
Orientador: Magalhâes, Ana Rita Vaz
Santiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares
Keywords: COVID-19; PEQUENA INFÂNCIA; DESENVOLVIMENTO INFANTIL; ESCALA DE MARY SHERIDAN MODIFICADA; COVID-19; TODDLERS; CHILD DEVELOPMENT; MODIFIED MARY SHERIDAN SCALE
Issue Date: 6-Jun-2023
Serial title, monograph or event: Impact of the COVID-19 pandemic in global development in toddlers: a study in a family health unit in Portugal's central region
Place of publication or event: USF Topázio, ACES Baixo Mondego
Abstract: Introdução: O desenvolvimento infantil tem sido uma preocupação durante a pandemia COVID-19. O aumento de problemas de saúde mental dos pais e o uso de máscaras faciais são alguns fatores que podem afetar o desenvolvimento das crianças. O presente estudo tem como objetivo analisar o impacto da pandemia COVID-19 e as suas medidas de saúde pública no desenvolvimento global na pequena infância. Para tal, analisamos dados referentes ao desenvolvimento infantil, através da Escala de Mary Sheridan Modificada.Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo observacional caso-controlo com dados recolhidos de uma Unidade de Saúde Familiar na região Centro de Portugal, USF Topázio. As crianças com idades de 6 meses, 9 meses, 12 meses, 18 meses e 2 anos de idade com consultas de vigilância de saúde no ano 2019 foram consideradas os controlos e crianças dos mesmos grupos de idade com consultas no ano 2021 foram consideradas os casos. Comparamos a pontuação total da Escala de Mary Sheridan Modificada e a pontuação em áreas específicas – postura e motricidade global (PMG), visão e motricidade fina (VMF), audição e linguagem (AL) e comportamento e adaptação social (CAS) – para cada grupo de idade, entre casos e controlos. Foi realizada estatística descritiva e estatística inferencial não-paramétrica. Resultados: Foram incluídos um total de 611 registos clínicos, 361 do ano 2019 (controlos) e 250 do ano 2021 (casos). No grupo dos 6 meses de idade, os casos tiveram uma média superior na área de AL do que os controlos. No grupo dos 9 meses de idade, os casos tiveram uma média inferior no parâmetro de VMF e uma média da pontuação total inferior do que os controlos.Discussão e Conclusão: O impacto positivo na AL observado no grupo dos 6 meses de idade pode ser explicado pelo facto dos pais terem passado maiores períodos de tempo com as suas crianças em casa, o que lhes garantiu mais tempo para vincularem e interagirem, melhorando a comunicação das crianças e incentivando as suas capacidades nesta área. Por outro lado, o impacto negativo na VMF pode ser explicado pelo aumento da exposição a aparelhos digitais durante o confinamento, que está relacionado com pior desenvolvimento da motricidade fina. Em pandemias futuras, seria importante fornecer aos pais as ferramentas e recursos educacionais para incentivar o desenvolvimento dos seus filhos em casa.
Introduction: Child development has been a concern during the COVID-19 pandemic. The increase in parental mental health problems and the use of facial masks are some factors that may affect children’s development. The present study aims to analyse the impact of the COVID-19 pandemic and its public health measures on the global development of toddlers. To do so, we analyse data regarding child development, using the Modified Mary Sheridan Scale.Methods: An observational case-control study was conducted with data collected from a family health unit in the central region of Portugal, USF Topázio. Children the ages of 6 months, 9 months, 12 months, 18 months and 2 years old with health surveillance appointments in the year 2019 were considered the controls and children of the same age groups with appointments in the year 2021 were considered the cases. We compared the total score of the Modified Mary Sheridan Scale and the score in specific areas – posture and global motricity (PGM), vision and fine motricity (VFM), hearing and language (HL) and behaviour and social adaptation (BSA) – for each age group, between the cases and controls. Descriptive statistics and non-parametric inferential statistics were conducted. Results: A total of 611 clinical records were included in the study, 361 from the year 2019 (controls) and 250 from the year 2021 (cases). In the 6 months age group, the cases scored a higher mean in the HL area than the controls. In the 9 months age group, the cases scored a lower mean in the VFM parameter and a lower total mean score than the controls. Discussion and Conclusion: The positive impact on HL observed in 6 months old may be explained by the fact parents spent longer periods of time with their children indoors, which gave them more time to bond and interact, improving their communication and encouraging their skills in this area. On the other hand, the negative impact on VFM could be explained by increased exposure to digital devices during lockdown, which is related to poor fine motor development. During future pandemics, providing parents with the tools and educational resources to encourage their children's development while indoors would be important.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/111441
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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