Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/111406
Title: Hiperbilirrubinémia Neonatal Como Fator De Risco Para Doença Hepática Pediátrica
Other Titles: Neonatal Jaundice As A Risk Factor For Pediatric Liver Disease
Authors: Sousa, Camila Beatriz Andrade
Orientador: Silva, Ana Isabel Rodrigues
Santos, Ana Teresa Moreira Almeida
Keywords: Hiperbilirrubinémia; Icterícia; Fototerapia; Recém-nascido; Doença Hepática; Hyperbilirrubinemia; Jaundice; Phototherapy; Newborn; Liver Disease
Issue Date: 8-Mar-2023
Serial title, monograph or event: Hiperbilirrubinémia Neonatal Como Fator De Risco Para Doença Hepática Pediátrica
Place of publication or event: Área Científica de Pediatria
Abstract: Título do Trabalho: Hiperbilirrubinémia neonatal como fator de risco para doença hepática pediátrica. Introdução: A icterícia neonatal ocorre em cerca de 60 % dos recém-nascidos de termo. Existem várias opções de tratamento, sendo a fototerapia a mais utilizada. Trata-se de uma condição multifatorial, habitualmente benigna. O objetivo foi analisar a frequência de doença hepática em adolescentes com antecedentes pessoais de hiperbilirrubinémia não conjugada neonatal comparativamente à população em geral. Metodologia: Realizou-se um estudo observacional longitudinal composto por 96 participantes, divididos em 2 grupos. Grupo 1: n=49 adolescentes, idade atual de 15 anos, nascidos numa maternidade nível 3 com hiperbilirrubinémia neonatal, sem causa patológica identificada. Grupo 2: grupo controlo, n=47 adolescentes, idade atual de 15 anos, sem antecedentes de hiperbilirrubinémia não conjugada. Os critérios para fototerapia foram confirmados com recurso ao nomograma de Bhutani. Foram comparadas as variáveis demográficas, clínicas, laboratoriais e evolução clínica entre os dois grupos ao longo de 15 anos (2007-2022). Foram excluídos recém-nascidos <36 semanas, com doença metabólica, isoimunização AB0/Rh ou infeção TORCH.Resultados: Grupo 1 – n=49 recém-nascidos; Grupo 2 – n=47 recém-nascidos. Os grupos eram semelhantes no que respeita ao valor médio do peso ao nascimento e à mediana da idade gestacional. O valor médio de bilirrubina total no grupo 1 foi de 19,6 ± 3,2 mg/dL (Q25- 16,8; Q75- 21,5). Não houve registo de hepatopatia em nenhum dos grupos incluídos no estudo até aos 15 anos de idade. Verificou-se uma maior necessidade de reanimação neonatal (p=0,03) e uma maior frequência de partos distócicos no grupo 1 (p=0,002). À alta da maternidade 77% dos recém-nascidos do grupo 2 estavam sob leite materno exclusivo versus 51% do grupo 1 (p=0,013). Conclusão: Como esperado, a hiperbilirrubinémia não conjugada neonatal persiste como uma condição benigna e transitória. Na nossa amostra não se relacionou com maior frequência de doença hepática ao longo da evolução pediátrica. Destacamos algumas condições hepáticas, habitualmente benignas, e que não carecem de vigilância em consulta de referência, como é o caso da Doença de Gilbert, e que podem relacionar-se com esta condição neonatal.
Title: Neonatal jaundice as a risk factor for pediatric liver disease Introduction: Neonatal jaundice occurs in about 60% of term newborns. There are several treatment options and phototherapy is the most used. It is a multifactorial condition, usually benign. The objective was to analyse the frequency of liver disease in adolescents with a personal history of neonatal unconjugated hyperbilirubinemia compared to the general population. Methodology: A longitudinal observational study was carried out with 96 participants, divided into 2 groups. Group 1: n=49 adolescents, current age of 15 years, born in a level 3 maternity unit with neonatal unconjugated hyperbilirubinemia and criteria for phototherapy. Group 2: control group, n=47 adolescents, current age of 15 years, with no history of unconjugated hyperbilirubinemia. The criteria for phototherapy were confirmed using the Bhutani nomogram. Demographic, clinical, laboratory variables and clinical outcome were compared between the two groups over 15 years (2007-2022). Newborns <36 weeks, with metabolic disease, AB0/Rh isoimmunization or TORCH infection were excluded. Results: Group 1 – n=49 newborns; Group 2 – n=47 newborns. Mean birth weight and median gestational age were identical in both groups. The mean value of total bilirubin in group 1 was 19.6 ± 3.2 mg/dL (Q25-16.8; Q75- 21.5). There were no reports of liver disease in any of the groups included in the study. There was a greater need for neonatal resuscitation (p=0,03) and a greater frequency of dystocic deliveries in group 1 (p=0,002). At discharge from the maternity ward, 77% of the newborns in group 2 were exclusively breastfed versus 51% in group 1 (p=0,013). Conclusion: As expected, neonatal unconjugated hyperbilirubinemia persists as a benign and transient condition. Our sample was not related to a higher frequency of liver disease over the pediatric course. We highlight some hepatic conditions, usually benign, that do not need surveillance in a referral consultation, as is the case of Gilbert's Disease and that may be related to this neonatal condition.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/111406
Rights: openAccess
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