Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/111388
Title: “Medicamentos iSLGT2 na Diabetes Tipo 2: Quão Eficientes são no controlo analítico e na antropometria?”
Other Titles: “iSLGT2 Medicines in Type 2 Diabetes: How efficient are they in analytical control and anthropometry?”
Authors: Saldanha, David Paraíso Gonçalves
Orientador: Paiva, Bárbara Cecília Bessa dos Santos Oliveiros
Santiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares
Keywords: Diabetes Mellitus tipo 2; Inibidores SLGT2; Controlo Analítico; Antropometria; Diabetes Mellitus type 2; SGLT2 inhibitors; Analytical Control; Antropometry
Issue Date: 7-Mar-2023
Serial title, monograph or event: “Medicamentos iSLGT2 na Diabetes Tipo 2: Quão Eficientes são no controlo analítico e na antropometria?”
Place of publication or event: Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra
Abstract: Introdução: A Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença metabólica multifatorial com prevalência crescente. Já desde há alguns anos para cá que se encontram disponíveis para prescrição, medicamentos que permitem reduzir a carga energética no organismo humano, nomeadamente os inibidores da SGLT2 (iSGLT2), que têm como mecanismo de ação a não reabsorção de glicose ao nível do túbulo contornado proximal. Dado o seu possível impacto no controlo da diabetes, o seu peso financeiro e os seus efeitos pleiotrópicos, nomeadamente no aparelho cardiovascular, faz sentido perceber no mundo real, qual tem sido o seu impacto terapêutico na população diabética com eles medicada, nomeadamente no que diz respeito ao controlo da DM2 pela redução da Hemoglobina Glicada (HbA1c), do Índice de Massa Corporal (IMC) e do Perímetro Abdominal (PA).Materiais e Métodos: Estudo observacional de coorte retrospetiva multicêntrica, em 2022, após parecer ético, analisando os dados fornecidos pelos serviços informáticos da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro das pessoas que sofrem de DM2 (PDM2) (classificação ICPC2 T90) de todas as Unidades de Saúde Familiar (USF) dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) Baixo Mondego e Dão Lafões, escolhidos em sorteio e que foram medicadas em 2017 com iSGLT2 e revisitados em 2022, sendo os dados fornecidos para a data mais próxima do fim do respetivo ano. Tomaram-se como pressupostos de controlo dois valores de HbA1c: ≤ 7% e ≤8%. Realizou-se estatística descritiva e inferencial adaptada.Resultados: Amostra de n=264 pessoas, 59,0% (n=156) do sexo masculino. De 2017 a 2022 houve variação, não estatisticamente significativa, da Hemoglobina A1c de 7,62±1,21% para 7,56±1,12% (∆=-0,008; p=0,951) e do Perímetro Abdominal de 104,90±13,64 cms para 105,58± 11,11 cms (∆=+0,006; p=0,424), e estatisticamente significativa no Índice de Massa Corporal de 31,65±8,72 kg/m2 para 29,90±4,56 kg/m2 (∆=-0,056; p<0,001). Quanto á percentagem de PMD2 controladas, tendo como controlo valores de HbA1c ≤7%, em 2017 n=89 (34,0%) foram controlados e em 2022 n=85 (32,1%), ∆=-0,06. Já quando se tomou como controlo valores de HbA1c ≤8%, em 2017 n=193 (73,7%) e em 2022 n=194 (74,0%), ∆=+0,004.Discussão: A necessidade de saber quão eficientes são os iSGLT2, aquando do início de comercialização e em comparação com estudos anteriores, mostra uma melhoria em relação à HbA1c e ao IMC. Já quanto ao PA (eventual viés de medição) verificou-se uma evolução pela negativa. Para além disto, não houve um aumento da percentagem de PMD2 controladas para os valores de controlo de HbA1c ≤7%. Já para valores de controlo de HbA1c ≤8%, houve uma melhoria da percentagem de doentes controlados. Desconhece-se, no entanto, qual o iSGLT2 prescrito e quais as doses, para além de se desconhecer a existência de prescrição de estilos de vida saudáveis, de outros fármacos anti-diabéticos e a existência de outras comorbilidades por parte dos doentes, por não obtenção de dados.Conclusão: Verificou-se efetividade dos iSGLT2 na redução da HbA1c e do IMC, ao contrário do PA e da percentagem de PMDM2 controladas quando temos como referência valores de HbA1c ≤7%. Já quando aumentamos o limiar de controlo para valores ≤8%, houve um aumento do número de PMD2 controladas.
Introduction: Type 2 Diabetes Mellitus (TD2M) is a multifactorial metabolic disease with increasing prevalence. For some years now, drugs that reduce the energy load in the human body have been available for prescription, among them, the SGLT2 inhibitors (SGLT2i), who are responsible for preventing the reabsorption of glucose on the proximal convoluted tubule. Given their possible impact on diabetes control, their financial weight and their pleiotropic effects, namely on the cardiovascular system, it makes sense to understand in the real world, what is their therapeutic impact on the diabetic population medicated with them, specifically in what regards to the control of T2DM by reducing A1c Hemoglobin (HbA1c), Body Mass Index (BMI) and Abdominal Perimeter (AP).Materials and Methods: Observational multicentric retrospective cohort study, in 2022, after ethical review, analyzing the data provided by the computer services of the Regional Health Administration (RHA) of the Center for people suffering from DM2 (PDM2) (ICPC2 T90 classification) of all Familiar Health Units (FHU) of the Groups of Health Centers (GHC) from Baixo Mondego and Dão Lafões, and who were medicated in 2017 with SGLT2i and revisited in 2022, with data provided for the day closest to the end of the respective year. Two values of HbA1c were taken as control targets: ≤ 7% and ≤8%. Adapted descriptive and inferential statistics were used.Results: Sample of n=264 people, 59.0% (n=156) male. From 2017 to 2022 there was non-statistically significant reduction of the Hemoglobin A1c from 7.62±1.21 % to 7.56±1.12 % (∆=-0,008; p=0.951) and of the Abdominal Perimeter from 104.90±13.64 cms to 105.58 ± 11.11 cms (∆=+0,006; p=0.424), and statistically significant in the Body Mass Index from 31.65±8.72 kg/m2 to 29.90±4.56 kg/m2 (∆=-0,056; p<0.001). As for the percentage of controlled PMD2, with HbA1c ≤7% as control, in 2017 n=89 (34.0%) were controlled and in 2022 n=85 (32.1%), ∆=-0,06. With HbA1c values ≤8% taken as a control, in 2017 n=193 (73.7%) were controlled and in 2022 n=194 (74.0%), ∆=+0,004.Discussion: The need to know how efficient the SGLT2i are, since the beginning of its circulation and, in comparison with previous studies, shows improvement in relation to HbA1c and BMI. As for the AP (possible measurement bias) there was a negative evolution. In addition, there was no increase in the percentage of PMD2 controlled when we use control values of HbA1c ≤7%. As for control values of HbA1c ≤8%, there was an improvement in the percentage of controlled patients. It is unknown, however, which SGLT2i was prescribed and in which doses, in addition to not knowing the existence of prescriptions for healthy lifestyles, other anti-diabetic drugs and if the patients had other comorbidities, due to the lack of data. Conclusion: The effectiveness of iSGLT2 in the reduction of HbA1c and BMI was verified, unlike the AP and the percentage of controlled PMDM2 when we have HbA1c ≤7% as a reference. When we increased the control threshold to values ≤8%, there was an increase in the number of controlled PMD2.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/111388
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File SizeFormat
Tese- David Saldanha.pdf523.97 kBAdobe PDFView/Open
Show full item record

Page view(s)

13
checked on Apr 24, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons