Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/111371
Title: Contraceção em Países Emergentes
Other Titles: Contraception in Emerging Countries
Authors: Serra, Maria Inês Santos Nunes Pedro
Orientador: Oliveira, Joana Filipa Correia de
Dias, Maria Margarida Oliveira Figueiredo
Keywords: contraceção; países emergentes; saúde reprodutiva; gestações não planeadas; objetivos de desenvolvimento sustentável; contraception; emerging countries; reproductive health; unplanned pregnancies; sustainable development goals
Issue Date: 7-Jun-2023
Serial title, monograph or event: Contraceção em Países Emergentes
Place of publication or event: Coimbra
Abstract: O controlo da fertilidade através de métodos contracetivos é uma intervenção médica notável, devido à amplitude dos seus benefícios e excelente relação custo-efetividade. O recurso a serviços de saúde sexual e reprodutiva (SSR), acessíveis e de qualidade, incluindo variadas opções de métodos contracetivos é fundamental para assegurar os direitos humanos, saúde, e bem-estar das populações.De facto, a prevenção de gestações não planeadas (GNP) é essencial para reduzir a morbimortalidade materno-infantil, as taxas de aborto inseguro e a transmissão de Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST), como o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), de elevada prevalência em países emergentes. Para além dos benefícios no âmbito da saúde, os programas de planeamento familiar são uma estratégia sustentável para o desenvolvimento socioeconómico destes países, tanto a nível financeiro como a nível ambiental. Promovem o empoderamento das mulheres, ao providenciar-lhes escolhas reprodutivas, estimulando-as a ter um papel mais ativo na sociedade, incluindo o trabalho remunerado. Contudo, estima-se que atualmente mais de 220 milhões de mulheres em idade reprodutiva nos países emergentes têm uma necessidade não atendida de métodos contracetivos. Efetivamente, constitui um enorme desafio para as autoridades de saúde a nível global promover a utilização de métodos contracetivos devido a motivos como o acesso e opções limitadas de métodos contracetivos, a baixa qualidade dos serviços disponíveis, a oposição cultural, religiosa, ou barreiras baseadas no género, e também o medo ou experiência de efeitos secundários.A comunidade internacional tem centralizado recursos humanos responsáveis por identificar, validar e aplicar várias práticas de grande impacto, tais como tornar o meio envolvente e contexto socioeconómico favoráveis ao uso contracetivo, promover uma mudança socio-comportamental, e otimizar o acesso aos métodos contracetivos melhorando o acesso geográfico, custo financeiro e variedade de métodos disponíveis, com destaque para os métodos de longa duração. As autoridades governamentais e as entidades envolvidas na implementação de estratégias contracetivas devem continuar a desenvolver programas inovadores de modo a ultrapassar estas barreiras e aumentar a utilização de métodos contracetivos nos países emergentes.
In the last decades, modern contraception revolutionized the lives of women, families, and nations. It is considered unique among medical interventions due to the breadth of its benefits and excellent cost-effectiveness. Ensuring the access to high quality sexual and reproductive health services, including a wide range of modern contraceptive methods, is essential to promote human rights, health and well-being of populations.Particularly, preventing unplanned pregnancies is essential to reduce maternal and child morbidity and mortality; unsafe abortion rates and the transmission of Sexually Transmitted Infections (STIs), such as the Human Immunodeficiency Virus (HIV), which are highly prevalent in emerging countries. In addition to the health benefits, family planning programs are a sustainable strategy for the socioeconomic development of these countries. Family planning programs also empower women by providing them with reproductive choices, encouraging them to play a more active role in society and in its socioeconomic development, including paid jobs.However, it is estimated that currently more than 220 million women of reproductive age in emerging countries have an unmet need for contraception. Indeed, it is a great challenge for health authorities globally to increase the contraceptive prevalence rate, due to reasons such as: limited access to contraceptive methods, fewer method options, untrained providers, fear of side effects, and cultural, religious, or gender-based barriers.The international community has concentrated resources on identifying, verifying and applying several high-impact programmatic practices, such as: enabling environment, social and behavioral change, and optimizing the delivery of contraceptive services – improving geographic access, financial cost, and variety of available methods, with emphasis on long-acting methods.Government authorities and entities involved in providing contraceptive services must continue to develop innovative programs to overcome these barriers and increase the contraceptive prevalence rate in emerging countries.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/111371
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File SizeFormat Login
TF_MariaInêsSerra_ContraceçãoEmPaísesEmergentes.pdf1.18 MBAdobe PDFEmbargo Access    Request a copy
Show full item record

Page view(s)

13
checked on Apr 24, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons