Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/109611
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dc.contributor.advisorMota, Sarah Carreira da-
dc.contributor.authorFreitas, Andreia Patricia Correia-
dc.date.accessioned2023-10-18T22:01:39Z-
dc.date.available2023-10-18T22:01:39Z-
dc.date.issued2023-02-16-
dc.date.submitted2023-10-18-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/109611-
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Relações Internacionais - Estudos da Paz, Segurança e Desenvolvimento apresentada à Faculdade de Economia-
dc.description.abstractSoft power initially emerged in the 1990s as a liberal concept used within democratic states to achieve their goals in the international system and was first used by scholar Joseph Nye in 1980. As an alternative conceptualization to traditional hard power, soft power implies the ability of one nation to influence another through attraction and persuasion. This arises from three fundamental pillars, namely the cultural attractiveness of a state, its political ideals, and its policies, both internal and external. Over the years, both liberal and democratic states and non-democratic states have adopted this concept of power in their foreign policies, as it helps to expand and strengthen a state's foreign policy. Thus, the notion of soft power has triggered different interpretations and variations depending on who was using it, giving rise to what several scholars call a negative type of soft power, used to control and coerce rather than attract and persuade. This dissertation addresses the use of soft power in Russia's foreign policy discourses as a case study of a non-democratic state, questioning to what extent it is possible to observe a change in the type of power used in Russian foreign policy between 2000 and 2008 in relation to the former Soviet republics and, if so, what is the purpose behind this change. The concept of soft power was introduced into Russian foreign policy in Vladimir Putin's first two terms as President of the Russian Federation. It is therefore between 2000 and 2008 that the first signs of a soft power development in Russia begin to appear. Drawing on constructivist precepts and Critical Discourse Analysis, this dissertation argues that the use of soft power and discursive power (i.e. ideas, culture, language, ideology and knowledge) by President Vladimir Putin are intertwined and are used for the purpose of manipulation and coercion, resorting to the use of speech acts to achieve his goals in the international system. That being said, it is possible to conclude that the type of power used within Russian foreign policy has not changed. Almost three decades after the collapse of the Soviet Union, Russia seems to continue to search for its place in the international system, trying to regain its lost influence and, consequently, return to its former status as a great power.eng
dc.description.abstractO soft power surgiu inicialmente nos anos 90, como um conceito liberal utilizado dentro dos Estados democráticos para alcançar os seus objetivos no sistema internacional, sendo utilizado pela primeira vez pelo académico Joseph Nye em 1980. Enquanto conceptualização alternativa ao tradicional hard power, o soft power implica a capacidade de uma nação de influenciar outra através da atração e persuasão. Este surge a partir de três pilares fundamentais, sendo eles: a atratividade cultural de um estado, os seus ideais políticos e as suas políticas, tanto internas como externas. Ao longo dos anos, tanto Estados liberais e democráticos, como Estados não democráticos adotaram nas suas políticas externas esta conceção de poder, por ele ajudar a expandir e fortalecer a política externa de um Estado. Assim, a noção de soft power desencadeou diferentes interpretações e variações dependendo de quem o utilizava, dando origem ao que vários académicos chamam um tipo negativo de soft power, utilizado para controlar e coagir em vez de atrair e persuadir. Esta dissertação aborda o uso do soft power nos discursos de política externa da Rússia enquanto estudo de case de Estado não-democrático, questionando em que medida é possível observar uma mudança no tipo de poder utilizado na política externa russa, entre 2000 e 2008, em relação às antigas repúblicas soviéticas e, em caso afirmativo, qual é o objetivo por detrás dessa mudança. O conceito de soft power foi introduzido na política externa russa nos primeiros dois mandatos de Vladimir Putin como Presidente da Federação Russa. É, portanto, entre 2000 e 2008 que começam a surgir os primeiros sinais de um desenvolvimento de soft power na Rússia. Com base em preceitos construtivistas e na Análise Crítica do Discurso, esta dissertação defende que o uso de soft power e do poder discursivo (ou seja, ideias, cultura, linguagem, ideologia e conhecimento) por parte do Presidente Vladimir Putin, estão interligados e são usados com o intuito de manipular e coagir, recorrendo ao uso de atos de fala para atingir os seus objetivos no sistema internacional. Dito isto, é possível concluir que o tipo de poder utilizado no âmbito da política externa russa não mudou. Quase três décadas após o colapso da União Soviética, a Rússia parece continuar a procurar o seu lugar no sistema internacional, tentando recuperar a influência perdida e, consequentemente, voltar ao seu antigo estatuto de grande potência.por
dc.language.isoeng-
dc.rightsopenAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/-
dc.subjectSoft Powereng
dc.subjectForeign Policyeng
dc.subjectRussiaeng
dc.subjectVladimir Putineng
dc.subjectSoft Powerpor
dc.subjectPolítica Externapor
dc.subjectRússiapor
dc.subjectVladimir Putinpor
dc.titleThe changing nature of power in Russian foreign policy. Putin's foreign policy: A continuation of the past or the beginning of a new era?eng
dc.title.alternativeA natureza mutável do poder na política externa russa. A política externa de Putin: uma continuação do passado ou o início de uma nova era?por
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationFaculdade de Economia da Universidade de Coimbra-
degois.publication.titleThe changing nature of power in Russian foreign policy. Putin's foreign policy: A continuation of the past or the beginning of a new era?eng
dc.peerreviewedyes-
dc.identifier.tid203370317-
thesis.degree.disciplineCiência Politica e Cidadania-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado em Relações Internacionais - Estudos da Paz, Segurança e Desenvolvimento-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Economia-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorFreitas, Andreia Patricia Correia::0000-0002-7869-2225-
uc.degree.classification15-
uc.degree.presidentejuriSantos, Sofia José Figueira-
uc.degree.elementojuriFazendeiro, Bernardo da Silva Relva Teles-
uc.degree.elementojuriMota, Sarah Carreira da-
uc.contributor.advisorMota, Sarah Carreira da::0000-0002-9970-8783-
item.openairetypemasterThesis-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1en-
item.grantfulltextopen-
item.cerifentitytypePublications-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
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