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https://hdl.handle.net/10316/107334
Title: | Justiça como alteridade: a superação da vingança pelo perdão difícil | Authors: | Nascimento, Isabela Moreira Antunes do | Orientador: | Salles, Sergio de Souza | Keywords: | justiça; alteridade; vingança | Issue Date: | 2019 | metadata.degois.publication.location: | Universidade Católica de Petrópolis | Abstract: | A justiça é, ao mesmo tempo, a primeira das virtudes interpessoais e a primeira das virtudes institucionais. Essa é a ideia basilar em torno da qual se investiga o itinerário teórico da justiça como alteridade, ou seja, da justiça capaz de superar a vingança ao se comprometer com o reconhecimento mútuo. Dentre as possibilidades do justo reconhecimento mútuo, a presente pesquisa refaz o percurso das identidades narrativas em busca do entendimento do que há de mais raro na justiça como alteridade: a sua abertura ao horizonte do perdão difícil. Se a finalidade da pesquisa depende da adequada ressignificação da vida em comum pelo perdão difícil, o seu desenrolar está intrinsecamente vinculado à fenomenologia da identidade pessoal como identidade dialógica e institucionalmente construída. Por isso, baseia-se em referenciais teóricos que procuram primeiramente esclarecer a emergência dos conflitos interpessoais a partir da fenomenologia do sujeito como agente e paciente, como sujeito autônomo, mas também vulnerável. Em seguida, procura-se compreender a importância do judiciário enquanto encarnação institucional do ideal de justiça. Enfim, defende-se a reconciliação com a alteridade pelo perdão difícil, horizonte metajurídico certamente, mas não menos justo em se tratando da ressignificação das relações com o(s) outro(s), próximo(s) e distante(s). O perdão jamais substituirá a justiça nos limites e nas feições do judiciário mas certamente o transcenderá. O percurso da presente pesquisa desenvolve-se, portanto, dos conflitos à punição ou à atribuição de culpa para a justiça como reciprocidade e, desta, para o reconhecimento mútuo na forma do perdão difícil. Demonstra-se que perdoar não é esquecer, mas sim reinterpretar o trauma com o intuito último de transpor os círculos destrutivos de vingança pela alteridade que enceta compreensão das fraquezas humanas. Com a ressignificação, é a memória feliz, como consequência do perdão difícil, aquela a quem se dirige também a justiça como alteridade. | Description: | Documentos apresentados no âmbito do reconhecimento de graus e diplomas estrangeiros | URI: | https://hdl.handle.net/10316/107334 | Rights: | embargoedAccess |
Appears in Collections: | UC - Reconhecimento de graus e diplomas estrangeiros |
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e) Justiça como alteridade_Isabela_versão final com ficha 23-07.pdf | Dissertação | 995.69 kB | Adobe PDF | Embargoed until December 30, 2024 Request a copy |
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