Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/106051
Title: Regenerar o Quarteirão das Artes de Montemor-o-Velho: Ativar a Felicidade através da Arquitetura
Other Titles: Regenerate the 'Quarteirão das Artes' of Montemor-o-Velho: Activate Happiness through Architecture
Authors: Martins, Filipa Oriana Faria
Orientador: Cardielos, João Paulo Vergueiro Monteiro de Sá
Keywords: Montemor-o-Velho; Burgo Histórico; Quarteirão das Artes; Cidade Intergeracional; Felicidade na Arquitetura; Montemor-o-Velho; Historical Borough; Quarteirão das Artes; Intergenartional City; Hapiness in Architecture
Issue Date: 25-Jan-2023
Serial title, monograph or event: Regenerar o Quarteirão das Artes de Montemor-o-Velho: Ativar a Felicidade através da Arquitetura
Place of publication or event: Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra
Abstract: Como é que a procura da felicidade se relaciona com a arquitetura? Vivemos focados na aceleração, a sociedade moldou-nos assim. Somos a civilização que mais recursos tem ao dispor, mas provavelmente, a mais triste e infeliz de sempre. Somos condicionados a definir e concretizar objetivos pessoais para que a felicidade reine no nosso futuro. Mas, será que é no futuro que precisamos desta felicidade prometida? Hoje, nesta condição contemporânea tão singular, encontramos um Baixo Mondego desvalorizado, refém de soluções do século XIX, datadas, que já não correspondem às necessidades do presente. É uma região caracterizada pelos costumes e tradições rurais que, pela ascensão da era da máquina, se tornou equívoca e se deixou cair no esquecimento. É imperiosamente necessária a montagem de uma estratégia focada no cruzamento da preservação de uma cultura ancestral, conservadora, com os novos paradigmas e necessidades do futuro. Montemor-o-Velho é o epicentro para a definição desta estratégia, contemplando possíveis ligações, preservando os valores produtivos, atrativos e, principalmente, os humanos. Surgiu assim a definição de uma rede de lugares, coletivamente esboçada, capazes de ativar cruzamentos de gerações, de valores e de quotidianos distintos. Numa maior aproximação ao núcleo histórico da cidade, tornou-se bem evidente a necessidade de promover intervenções com vista à sua reabilitação. A regeneração do espaço público e a recuperação do imenso edificado devoluto e arruinado, podem facilmente potenciar a procura de uma condição de conforto e qualidade de vida que estimulem novos modelos de auto organização da sociedade e de partilha entre a comunidade. Ao atuar segundo os propósitos de um modo de habitar colaborativo, associado ao desenho   tradicional dos espaços, procurou-se promover condições de segurança e bem-estar, capazes de estimular diversos e renovados modos de vida. Criar oportunidades de cruzamento para que, se torne evidente a interação entre visitantes e moradores locais. É importante agir sobre os modos de vida dos residentes remanescentes, mas, sobretudo, atrair novos residentes ao lugar. Os equipamentos e os espaços públicos devem ajustar-se, para complementarem as qualidades espaciais, que hoje fazem do burgo velho um lugar tão atrativo, quanto descaracterizado e abandonado. A escala do lugar, o seu valor histórico e a sua condição ambiental, que a proximidade e envolvência do centro administrativo antigo reforçam, são valores que urge potenciar. A descoberta do ‘Quarteirão das Artes’, um velho projeto municipal entretanto abandonado, revelou uma realidade em perda. Importou-nos percebê-lo bem, e escalar a sua ambição para a potenciar. Também, integrá-la numa ideia mais ampla de regeneração urbana capaz de convocar os estímulos para um reabitar do burgo antigo, em consonância com a sua essência e poder de atratividade intrínsecos, que a evolução urbanística tendencialmente tem desvalorizado.Montemor-o-Velho é sem dúvida um lugar ideal para conjugar ritmos de vida. Através da inclusão e equidade, ambiciona-se criar condições favoráveis à evolução dos modelos de felicidade individuais e coletivos. O principal desafio prende-se com a transposição das motivações teóricas em modelos concretos, físicos e concretizáveis no mais simples espaço.
How does the search for happiness connect itself with architecture?We live everyday focused on acceleration; society has molded us that way.While we stand as the most resourceful society, we are also the most miserable one. We are conditioned to define and fulfill personal goals so that happiness can prevail in our future. However, is it really in the future that we require this promised happiness?Nowadays, in this especially singular contemporary condition, we find an undervalued Baixo Mondego, hostage to dated solutions from the XIX century, that do not parallel with the current necessities. It is a costume and tradition-based region that, because of the rise of the machine, has fallen into misconception and oblivion.The assembly of strategy focused on the cross-linking between the preservation of an ancestral culture and the new paragons and necessities of the future, is imperatively necessary. Montemor-o-Velho is the epicenter for this strategies’ definition, contemplating possible connections, preserving productive, attractive and, mainly, humane values. This, has emerged the definition of a network of places, collectively sketched, capable of activating generational cross-linking’s of values and distinct day to days.On a superior approach to the city’s historical core, the necessity to promote interventions that investigate its rehabilitation has become well clear. The regeneration of the public space and the recovery of the vast vacant and ruined built, can easily enhance the search of a comfort condition and life quality that stimulates new models of society’s self-organization and the community’s exchange. While acting according to the purposes of a cooperative way of living, associated to the traditional drawing of spaces, the search for promoting security and wellbeing conditions, capable of stimulating diverse and renewed ways of living, has appeared. Creating cross-linking opportunities so that the interaction between visitors and locals becomes evident. It is important to act upon the remaining locals’ habits of living, but, mostly, attract new residents to the place. The equipment’s and public spaces should adjust themselves to complement the space qualities that, nowadays, make the old borough an appealing, featureless and abandoned place, all at once.  The site’s scale, its historical value and environmental condition, that the old administrative center’s proximity reenforce, are values worth enhancing. The discovery of the ‘Quarteirão das Artes’, an old municipal project, meanwhile abandoned, has revealed a reality in loss. It was important to understand it well and escalate its ambition in order to enhance it. As well as, integrating it in a broader idea of urban regeneration capable of convening the incentives to rehabilitate the old borough, in accordance with its intrinsic essence and attractiveness power, that the urban evolution has tendentially unappreciated.Montemor-o-Velho stands, as the ideal place to combine life rhythms. Through inclusion and equity, the ambition to create favorable conditions to the evolution of individual and collective happiness models ascends. The main challenge stands with the transposition of theorical motivations in precise, physical and accomplishable models in the most basic space.
Description: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
URI: https://hdl.handle.net/10316/106051
Rights: openAccess
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