Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/105607
Title: Determinants of progression and screening of monoclonal B-cell lymphocytosis
Other Titles: Determinantes da progressão e rastreio da linfocitose monoclonal de células B
Authors: Carretas, Luana Isabel Sadio
Orientador: Prazeres, Hugo João Marques
Almeida, Luís Fernando Morgado Pereira de
Keywords: Leucemia Linfocítica Crónica (CLL); Diagnóstico Molecular; Linfocitose monoclonal de células B (MBL); Gene IGHV; Gene TP53; Chronic Lymphocytic Leukemia (CLL); Molecular Diagnostics; Monoclonal B-Cell Lymphocytosis (MBL); IGHV gene; TP53 gene
Issue Date: 26-Sep-2022
Serial title, monograph or event: Determinants of progression and screening of monoclonal B-cell lymphocytosis
Place of publication or event: FAculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra e Infogene, Lda
Abstract: Monoclonal B-cell lymphocytosis (MBL) is an asymptomatic condition in which individuals have increased blood levels of particular subtypes of monoclonal B lymphocytes. These cells share some characteristics with clones circulating in chronic lymphocytic leukemia (CLL). In turn, CLL is a type of heterogeneous leukemia characterized by the accumulation of clonal B cells such as CD5, CD19 and CD23 in peripheral blood, bone marrow and other lymphoid tissues. Much of the heterogeneity is associated with the characteristics of the tumor B-cell receiver (BCR). It is currently established that the CLL is preceded by the MBL but the progression from low MBL to high MBL and CLL is reduced. The prevalence of low MBL is significantly higher than the others, with about 3 to 14% in the population. The key question is how to know which MBL cases may or may not have the risk of progressing to CLL. In order to develop methods to screen the progression of MBL to CLL, we combined two different molecular markers with a relevant weight in the patient’s outcome: a) the mutational status of the IGHV genes, determined using Sanger Sequencing; and b) the presence of del(17p), analyzed by Copy Number Variation at the TP53 locus . Through these methods it was possible to determine the IGHV rearrangements of about 91% of the samples. The most frequent HV gene families were V1 and V3, with 50% and 40%, respectively. IGHV1-69 and IGHV1-2 were the most prevalent genes, mostly associated with unmutated status and, consequently, worse prognosis and reduced OS. Almost 50% of the patients had del(17p) and about 75% of cases correspond to patients with unmutated CLL, presenting unfavorable prognosis with the aggravating factor that chemoimmunotherapy may not be recommended because they do not have a good chance of responding effectively to treatment. The complementarity of these two methods allows the knowledge of a more complete prognosis, involving TTFT, OS, and advice about treatment. Overall, these methods could be used for a population screening pilot and for ascertaining the genetic factors contributing to the identification of patients at risk of progression from MBL to CLL, allowing early diagnostics/surveillance and better treatment outcomes.
A linfocitose monoclonal de células B (MBL) é uma condição assintomática em que os indivíduos têm níveis sanguíneos elevados de subtipos particulares de linfócitos B monoclonais. Estas células partilham algumas características com clones que circulam na leucemia linfocítica crónica (CLL). Por sua vez, a CLL é um tipo de leucemia heterogénea caracterizada pela acumulação de células B clonais como CD5, CD19 e CD23 no sangue periférico, medula óssea e outros tecidos linfoides. A maior parte da heterogeneidade está associada às características do recetor de células B do tumor (BCR). Está atualmente estabelecido que a CLL é precedida pela MBL, mas a progressão de MBL baixo para MBL alto e CLL é reduzida. A prevalência de baixo MBL é significativamente maior do que as outras, com cerca de 3 a 14% da população. A questão-chave é como saber quais os casos de MBL que podem ou não ter o risco de progredir para o CLL.Com o objetivo de desenvolver métodos de rastreio da progressão de MBL para CLL, combinamos dois marcadores moleculares diferentes com grande relevância no prognóstico do doente: a) o estado mutacional dos genes IGHV, determinado através da Sequenciação de Sanger; b) a presença da del(17p), analisado pelo método das Variações do Número de Cópia no locus TP53. Através destes métodos foi possível determinar os rearranjos IGHV de cerca de 91% das amostras. As famílias de genes VH mais frequentes foram V1 e V3, com 50% e 40%, respetivamente. Os genes IGHV1-69 e IGHV1-2 foram os mais prevalentes, associados ao estado não-mutado e, consequentemente, pior prognóstico e menor tempo médio de vida. Cerca de 50% dos doentes apresentaram del(17p) e cerca de 75% dos casos correspondiam a doentes com CLL não-mutado, tendo um prognóstico desfavorável com o fator agravante de que a quimioimunoterapia não poder ser recomendada devido à baixa taxa de resposta ao tratamento.A complementaridade destes dois métodos permite o conhecimento de um prognóstico mais completo, com informação acerca do início e tipo de tratamento e a taxa de sobrevivência. Como tal, estes resultados poderiam ser usados para um piloto de rastreio populacional e para determinar os fatores genéticos que contribuem para a identificação de doentes em risco de progressão de MBL para CL, permitindo um diagnóstico/vigilância precoce e melhores resultados de tratamento.
Description: Dissertação de Mestrado em Biotecnologia Farmacêutica apresentada à Faculdade de Farmácia
URI: https://hdl.handle.net/10316/105607
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File SizeFormat
Tese Junta Completa.pdf1.74 MBAdobe PDFView/Open
Show full item record

Page view(s)

35
checked on Apr 23, 2024

Download(s)

20
checked on Apr 23, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons