Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/104944
Title: Rastreios Oncológicos antes e após a Covid-19: O caso da região centro
Other Titles: Oncological cancer Screaning before and after covid-19: centre region case
Authors: Costa, Luciana Filipa da Silva
Orientador: Quintal, Carlota Maria Miranda
Keywords: cuidados de saúde primários; cancro da mama; cancro do colo do utero; cancro colon retal; primary healthcare; breast cancer; cervical cancer; colo rectar cancer
Issue Date: 29-Sep-2022
Serial title, monograph or event: Rastreios Oncológicos antes e após a Covid-19: O caso da região centro
Place of publication or event: Administração Regional de Saúde do Centro
Abstract: O presente Relatório surge no âmbito do Estágio Curricular do Mestrado em Gestão da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), na Administração Regional de Saúde do Centro, IP (ARSC), mais concretamente na Unidade Regional da Gestão do Acesso (URGA).A URGA é uma unidade dentro a ARSC, sendo responsável pela gestão do acesso do utente a cuidados de saúde, lidando, no seu dia-a-dia diretamente com utentes, entidades hospitalares, sejam públicas, privadas ou do setor social (como as Misericórdias ou as IPSS). Neste sentido, um dos grandes focos de atividade da URGA é a gestão de acesso do utente a cuidados de saúde cirúrgicos, designadamente e na gestão de listas de espera para cirurgia.Este relatório aborda o tema do acesso a cuidados de saúde primários, indo ao encontro do interesse manifestado pela própria entidade de acolhimento. Em concreto, no acesso do utente a consultas de especialidade que poderão ou não ditar a necessidade de uma inscrição em lista de espera cirúrgica.Outro constrangimento verificado a nível dos cuidados de saúde primários respeita ao rastreio oncológico, situação particularmente agudizada no contexto pandémico por SARS-CoV-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2). Isto é, dado o período conturbado que vivemos desde o início de 2020, devido à pandemia por Covid-19, deparamo-nos com diferenças no acesso a cuidados primários de saúde, no caso em particular do diagnóstico precoce do cancro da mama, colo do útero e colon retal. Será que a pandemia atrasou os diagnósticos? Os rastreios estão a ser realizados? Se estão, os utentes não querem participar com receio da pandemia? Ou existe a possibilidade de os utentes não estarem a realizar as suas consultas de rotina nos ACeS a que pertencem?Para além da análise deste tema, o presente relatório pretende apresentar e efetuar uma descrição do que é a ARS, mais concretamente a ARSC e o departamento em que foi realizado o estágio, a URGA. Neste âmbito, o documento será estruturado da seguinte forma: em primeiro lugar efetua-se uma análise da descrição da atividade desenvolvida na URGA, revisão bibliográfica sobre a análise custo benefício dos rastreios durante a pandemia e pós pandemia e um estudo de caso, com a análise de dados que permitem observar a evolução dos três tipos de rastreio.Tal como será analisado para a região centro, em Portugal, é também importante referir que, em termos internacionais, devido à pandemia que se verificou, muitos rastreios ficaram por realizar, por vezes pelo mesmos motivo que em Portugal. Isto é, por vezes foram necessários canalizar meios humanos e técnicos para fazer face à pandemia que ocorria um pouco por todo o mundo.Uma etapa que termina e com ela advém um conjunto de sabedoria, um enriquecimento pessoal e profissional.Neste relatório foi apresentado o tipo e estágio realizado e importância do que se faz nesta instituição. No entanto é também necessário escolher um tema a desenvolver.Uma das problemáticas da saúde em Portugal, são os rastreios de cancro. Neste relatório abordou-se a temática dos rastreios do cancro da mama, do cancro do colo do útero e do cancro colon retal. É importante saber o porquê da sua demora e porque é que ficam tanos utentes por diagnosticar.O horizonte temporal usado como referência, foi de janeiro de 2019 a dezembro de 2021. Durante este período, muitos rastreios ficaram por realizar e cancros por diagnosticar, pois passamos por dois confinamentos devido à pandemia SARS,CoV-2. Neste período, os rastreios tornaram-se menos acessíveis, tendo em conta que no caso do cancro da mama, sendo o rastreio efetuados pela LPCC, as unidades móveis deixaram de efetuar os rastreios.De acordo com a LPCC muitos foram os casos de cancro da mama, do colo do útero e colon retal que ficaram por diagnosticar, devido à pandemia que podem ter a ver com o facto de existirem falhas de operacionalização nos ACeS, não sendo efetuada uma referenciação inicial pelos cuidados de saúde primários.Pode-se dizer a ausência de rastreio traz consequências. Diagnósticos tardios podem levar a consequências menos desejadas para os utentes, como a perda de qualidade de vida, por exemplo. Mas não só. Quais os custos de tratamento que serão associados a um diagnóstico mais tardio? Quanto mais tarde os utentes forem diagnosticados, maiores lhes são os custos imputados como os custos de tratamento (consultas de especialidade, cuidados de enfermagem, medicação, respetivos tratamentos de modo a minimizar as consequências do tipo de cancro que o utente foi diagnosticado. Em tempos de pandemia como os que passamos poderia haver escassez de medicação, resultando num tratamento menos adequado ao utente.
O presente Relatório de Estágio foi desenvolvido no âmbito do estágio curricular do Mestrado em Gestão da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra em parceria com a Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. (ARSC), na Unidade Regional de Gestão do Acesso (URGA).A URGA é uma unidade da ARSC, I.P., sendo responsável pela gestão do acesso do utente a cuidados de saúde, lidando, no seu dia-a-dia diretamente com utentes, entidades hospitalares, sejam públicas, privadas ou do setor social (como as Misericórdias ou as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS)). Neste sentido, um dos grandes focos de atividade da URGA é a gestão de acesso do utente a cuidados de saúde cirúrgicos, particularmente na gestão das listas de espera para cirurgia.Para além da descrição da atividade realizada durante o estágio este relatório visa analisar a atividade dos rastreios do cancro da mama, colo do útero e colon retal, em período de pandemia Covid-19 e pós pandemia. Serão analisados os dados destes três tipos de rastreio, verificando as alterações no número de rastreios efetuados, tentando perceber quais os motivos da sua possível redução e o impacto que a ausência de diagnóstico terá nos utentes, tendo em conta o acesso a cuidados de saúde primários e os impactos que diagnósticos tardios possam ter na vida do utente.paper was developed within the scope of curricular internship of Master in Management from the Faculty of Economics in partnership with Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. (ARSC, I.P.), in Unidade Regional de Gestão do Acesso (URGA).URGA is a unit of ARSC, being responsible for managing the user’s access to health care, dealing, in its day-to-day activities directly with users, hospital entities, whether public, private or in the social sector (such as Misericórdias or Private Social Solidarity Institutions (IPSS)). In this sense, one of URGA’s main focuses of activity is the management of user access to surgical healthcare, within the scope of managing waiting list for surgery.In addition to the description of the activity carries out during the internship, this report aims to analyze the activity of breast, cervical and colon rectal cancer screenings, in the period of Covid-19 pandemic and after the pandemic. Data from these three types of screening will be analyzed, verifying changes in the number of screenings performed, trying to understand the reasons for their possible reduction of the impact that the absence of diagnosis will have on user’s, taking into account access to primary health care and the impacts that late diagnoses may have in the patients’ life.
Description: Relatório de Estágio do Mestrado em Gestão apresentado à Faculdade de Economia
URI: https://hdl.handle.net/10316/104944
Rights: openAccess
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