Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/104729
Título: Arquitetura de Empoderamento: Centro comunitário para refugiados nas Fontaínhas
Outros títulos: Architecture of Empowerment: Community center for refugees in Fontaínhas
Autor: Pinho, Ana Morena
Orientador: Gonçalves, José Fernando de Castro
Palavras-chave: Empoderamento; Comunidade; Centro comunitário; Refugiados; Fontaínhas; Empowerment; Community; Community center; Refugees; Fontaínhas
Data: 28-Out-2022
Título da revista, periódico, livro ou evento: Arquitetura de Empoderamento: Centro comunitário para refugiados nas Fontaínhas
Local de edição ou do evento: Departamento de Arquitetura de Universidade de Coimbra
Resumo: A presente dissertação está enquadrada no Atelier de Projeto IA do Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra, denominado O estrangeiro. Em sua apresentação, o Atelier propôs uma reflexão sobre o papel da arquitetura perante a problemática da desigualdade socioespacial, que afeta diversos grupos marginalizados nos centros urbanos. Perante a esta problemática, os alunos tiveram de pensar sobre como reintegrar tais grupos aos espaços da cidade, e aplicar as soluções encontradas em um novo equipamento urbano a ser implantado na região das Fontaínhas, no Porto, tomando como grupos alvo refugiados ou pessoas sem abrigo. O trabalho foi feito ao longo de dois anos, e dividido em duas fases, que se traduzem nas duas partes desta dissertação.A arquitetura, sendo um instrumento de construção dos espaços da cidade, é intrinsecamente política. A partir de diversos fatores, como a formação e o uso de um ambiente, um indivíduo pode se sentir mais ou menos confortável em usá-lo, ou pode até ser ativamente rejeitado do mesmo. É o caso de muitos, que pelas mais diversas razões são ostracizados para as periferias das cidades. Tal disparidade pode ser analisada de diferentes pontos de vista, uma vez que engloba diversas esferas de funcionamento da sociedade, e portanto possui diversas possíveis “soluções”. A partir desse entendimento, a presente dissertação tenta entender como o espaço urbano e o equipamento público criado nas Fontaínhas podem estimular a apropriação de espaços centrais na cidade por grupos marginalizados, integrando-os assim em suas redes sociais e de infraestrutura.A desigualdade socioespacial é abordada nesta dissertação como fruto de um desequilíbrio de poder, considerando que pessoas que o detém se apropriam mais facilmente de espaços públicos, por se sentirem confortáveis e apoiadas pela comunidade que os utiliza. No caso de grupos marginalizados, muitas vezes este sentimento de pertença não existe, e sem apoio os indivíduos se veem em um estado de submissão, sem poder sobre o espaço que ocupam ou sobre seu futuro. Levando isto em consideração, a pesquisa teórica parte da hipótese que para um espaço ser confortável e apropriável, ele deve habilitar tal obtenção de poder pelo usuário, empoderando-o. Para entender como isso pode ser feito, foram utilizadas duas fontes bibliográficas principais: Power, de Michel Foucault; e The Architecture of Empowerment, de Ismail Serageldin. Em seguida, partindo das descobertas feitas sobre o empoderamento na arquitetura, os resultados são testados projetualmente, na proposta do novo equipamento – o Centro Comunitário para refugiados nas Fontaínhas.
The present dissertation is framed within the IA Design Studio of the Department of Architecture of the University of Coimbra, called O estrangeiro. In its presentation, the Atelier proposed a reflection about the role of architecture before the problem of socio-spatial inequality, which affects several marginalized groups in urban centers. Facing this problematic, the students had to think about how to reintegrate such groups to the city spaces, and apply the solutions found in a new urban equipment to be implemented in the region of Fontaínhas, in Porto, taking as target groups refugees or homeless people. The work was done over two years, and divided into two phases, which are translated into the two parts of this dissertation.Architecture, being an instrument for the construction of city spaces, is intrinsically political. From various factors, such as the formation and use of an environment, an individual may feel more or less comfortable using it, or may even be actively rejected from it. This is the case for many, who for the most diverse reasons are ostracized to the outskirts of the cities. Such disparity can be analyzed from different points of view, since it encompasses several spheres of society’s functioning, and therefore has several possible “solutions”. Based on this understanding, this dissertation tries to understand how the urban space and the public equipment created in Fontaínhas can stimulate the appropriation of central spaces in the city by marginalized groups, thus integrating them into their social and infrastructural networks.Socio-spatial inequality is addressed in this dissertation as the result of an imbalance of power, considering that people who hold it appropriate public spaces more easily because they feel comfortable and supported by the community that uses them. In the case of marginalized groups, this feeling of belonging often does not exist, and without support individuals find themselves in a state of submission, without power over the space they occupy or over their future. Taking this into consideration, the theoretical research assumes that for a space to be comfortable and appropriable, it must enable such empowerment by the user. To understand how this can be done, two main bibliographical sources were used: Power, by Michel Foucault; and The Architecture of Empowerment, by Ismail Serageldin. Then, based on the discoveries made about empowerment in architecture, the results are tested projectually, in the proposal of the new equipment - the Community center for refugees in Fontaínhas.
Descrição: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
URI: https://hdl.handle.net/10316/104729
Direitos: openAccess
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