Romantic attachment and dyadic coping: The mediating role of (relationship) mindfulness

Abstract

O coping diádico, que tem sido associado à vinculação, tem demonstrado desempenhar um papel importante no bem-estar individual e relacional, porém, investigação acerca de mecanismos individuais e/ou interpessoais que o facilitem parece ser escassa. O objetivo deste estudo foi compreender se a associação entre as orientações de vinculação romântica e o coping diádico é mediada pelo mindfulness (individual ou relacional). A amostra foi composta por 500 participantes (85,6% do sexo feminino; média de idade = 29.69 anos), num relacionamento amoroso, em média, há cerca de sete anos. Os participantes foram recrutados da população geral e preencheram questionários de autorresposta avaliando a vinculação romântica (Experiences in Close Relationships – Relationship Structures), o mindfulness (Mindful Attention and Awareness Scale), o mindfulness relacional (Relationship Mindfulness Measure) e o coping diádico (Dyadic Coping Inventory). Os resultados obtidos demostraram que a ansiedade e o evitamento relacionados com a vinculação estavam negativamente associados ao coping diádico (pelo próprio, pelo parceiro e conjunto) e ao mindfulness; e que o mindfulness não só estava positivamente associado ao coping diádico, como também mediou parcialmente a associação entre as orientações de vinculação romântica e as dimensões do coping diádico (do próprio, do parceiro e conjunto). Estes resultados sugerem que intervenções focadas em estratégias que promovam o envolvimento em formas positivas de coping diádico, como as baseadas no mindfulness no âmbito relacional, podem ajudar a diminuir os efeitos negativos de uma vinculação insegura.

Dyadic coping, which has been associated with attachment, has been shown to play an important role in individual and relational well-being, but investigation exploring intrapersonal and/or interpersonal mechanisms that facilitate it seems to be lacking. The aim of this study was to understand if the association between romantic attachment orientations and dyadic coping is mediated by (individual or relationship) mindfulness. The sample consisted of 500 participants (85.6% female; mean age = 29.69 years), who were in a romantic relationship, on average for seven years. Participants were recruited from the community and completed self-report questionnaires assessing romantic attachment (Experiences in Close Relationships – Relationship Structures), mindfulness (Mindful Attention and Awareness Scale), relationship mindfulness (Relationship Mindfulness Measure) and dyadic coping (Dyadic Coping Inventory). Our findings showed that attachment-related anxiety and avoidance were negatively associated with dyadic coping (by the self, by the partner, and common) and mindfulness; and that mindfulness not only was positively associated with dyadic coping but also partly mediated the association between romantic attachment orientations and dyadic coping dimensions (self, partner, and common). Our results suggest that interventions focusing on strategies that promote the engagement in positive forms of dyadic coping, such as mindfulness-based in a relational scope, may help hinder negative effects of attachment insecurity.