Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/102517
Title: Imagiologia e COVID-19: Papel da TAC e Radiografia no Diagnóstico, Avaliação da Severidade e Follow-Up da Doença
Other Titles: Imagiology and COVID-19: The role of CT and Radiography on the Diagnosis, Severity Assessment and Follow-up of the Disease
Authors: Lima, Pedro Afonso Alexandre Mendes
Orientador: Semedo, Luis Miguel Catarino Curvo
Keywords: COVID-19; Imagiologia; Radiologia; Diagnóstico; Follow-up; COVID-19; Imaging; Radiology; Diagnosis; Follow-up
Issue Date: 15-Jun-2022
Serial title, monograph or event: Imagiologia e COVID-19: Papel da TAC e Radiografia no Diagnóstico, Avaliação da Severidade e Follow-Up da Doença
Place of publication or event: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: A infeção por SARS-CoV-2 propagou-se rapidamente por todo o mundo e, a 11 de Março de 2020, foi declarada como pandemia pela OMS. Nas suas fases iniciais foi muito estudada a utilização da TAC e da radiografia de tórax como método diagnóstico da COVID-19, principalmente comparando estes métodos com os testes RT-PCR em tempo real. Devido às limitações na sensibilidade/especificidade e a limitações práticas, a evidência disponível não recomenda o uso de exames imagiológicos para o diagnóstico inicial da COVID-19. Assim, o gold standard para o diagnóstico são os testes RT-PCR em tempo real. São específicos para a doença, apresentam alta sensibilidade se repetidos três vezes e também têm menos limitações práticas. Contudo, a realização de exames imagiológicos desempenha um papel crucial no estudo das lesões pulmonares e é, por isso, fundamental na avaliação inicial, na avaliação prognóstica e no follow-up da doença. Toda esta informação é essencial para as decisões terapêuticas e facilita uma utilização mais eficaz dos recursos disponíveis, que podem ser escassos consoante a fase da pandemia e a capacidade hospitalar. Deste modo, é importante que todos os radiologistas saibam interpretar as alterações pulmonares típicas da COVID-19. O achado imagiológico mais frequentemente associado a esta doença são as opacidades em vidro despolido, com um padrão de distribuição maioritariamente multifocal, bilateral e periférico/subpleural, com preferência pelos lobos inferiores. Consolidações, padrão em mosaico, dilatação vascular, broncograma aéreo e sinal do halo são outras das manifestações muitas vezes observadas em casos de COVID-19. A presença destas lesões varia ao longo do curso da doença e consoante a gravidade do processo patológico. Uma maior extensão das lesões, presença consolidações, padrão em mosaico, broncograma aéreo e derrame pleural podem servir como indicadores de pior prognóstico. Apesar das lesões pulmonares desapareceram na maioria dos casos após resolução da doença, a infeção por SARS-CoV-2 pode deixar sequelas a longo prazo, principalmente nos doentes que tiveram doença grave. Nestas situações é importante realizar um estudo follow-up com base em exames imagiológicos após três meses para avaliar a evolução das lesões, principalmente com o uso de TAC.
SARS-CoV-2 infection quickly spread throughout the world and, on March 11th 2020, WHO declared it a pandemic. The use of chest CT and radiography as a diagnostic tool for COVID-19 was extensively studied in its initial stages, especially comparing these methods with real time RT-PCR tests. Due to its limited sensibility/specificity and to practical limitations, current evidence doesn’t recommend the use imaging methods for the initial diagnoses of COVID-19. Therefore, the gold standard for its diagnoses is the use real time RT-PCR tests. They are highly specific for COVID-19, have high sensibility if repeated three times and have fewer practical setbacks. However, the use of imaging techniques plays a crucial role on the study of pulmonary lesions and is, for that reason, fundamental for the initial evaluation, prognostic assessment, and follow-up of the disease. All this information is essential for clinical decision making and to facilitate a more efficient management of resources that may be scarce depending on the pandemic stage and hospital capacity. Thus, it’s important that radiologists can interpret the typical pulmonary findings in COVID-19. The most frequent imaging finding associated with this disease are ground-glass opacities, with a primarily multifocal, bilateral, and peripheric/subpleural pattern of distribution, mainly in the inferior lobes. Consolidations, crazy-paving pattern, vascular enlargement, air bronchogram and halo sign are other findings often observed in cases of COVID-19. The presence of these finding differs depending on disease stage and severity. A larger area of affected lung, presence of consolidations, crazy paving pattern, air bronchogram and pleural effusion may be used as markers for poorer prognosis. Although pulmonary lesions tend to disappear in most cases after disease improvement, infection by SARS-CoV-2 might cause long-term lung sequelae, especially in patients who suffered from severe disease. In these occasions it’s important to perform imaging follow-up studies after three months to assess lesion evolution, mainly with the use of chest CT.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/102517
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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