Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/102512
Title: Conhecimentos, práticas e barreiras na abordagem da dor aguda num Hospital Pediátrico Terciário
Other Titles: Knowledge, practice and barriers on the management of acute pain in a terciary pediatric hospital
Authors: Oliveira, Ana Rita Tavares Gonçalves
Orientador: Ferraz, Ana Isabel Borges
Rodrigues, Fernanda Maria Pereira
Keywords: Analgesia; Dor; Pediatria; Questionário; Sedação; Analgesia; Pain; Pediatrics; Questionnaire; Sedation
Issue Date: 18-May-2022
Serial title, monograph or event: Conhecimentos, práticas e barreiras na abordagem da dor aguda num Hospital Pediátrico Terciário
Place of publication or event: Serviço de Urgência do Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
Abstract: Introduction: Pain is a cause of anxiety and suffering for children, parents and health care professionals. The correct approach to this symptom is essential, but it is often underdiagnosed and undertreated. The aim of the present study was to assess the knowledge, difficulties and practices in the approach to acute pain in a tertiary paediatric hospital.Methods: A cross-sectional descriptive study was conducted through an online questionnaire addressed to doctors who work in the paediatric emergency service of a referral hospital in the central region of Portugal. An online questionnaire (Google Forms®) was used including questions related to the participants' demographic characteristics, pain management and the main difficulties experienced in its approach. Two age groups were compared (age under and over 39 years).Results: 52 physicians participated. The majority reported having knowledge and training in the treatment of mild to moderate pain (86.5%), but about 48.1% reported having only a basic level of training in sedoanalgesia, with no significant differences between groups. lap/physical contact and screens are more used by doctors under 39 years old (84.2% versus 63.6% and 28.9% versus 9.1%, respectively) while sucrose which is more used by doctors above 39 years old (90.9% versus 71.1%), but without statistical significance. About 48.1% reported having experience in the use of opioids, being higher in doctors in the age group above 39 years old (64.3% versus 42.1%; p=0.215). Regarding the use of sedatives, 38.5% reported knowledge and training of its use in the emergency service, but only 25.0% reported the knowledge and training for moderate-deep sedation and airway management. About half (51.9%) admitted using analgesia/sedation protocols for pain management, with 37% of these preferentially using protocols from other institutions. All referred the need for an institutional protocol.Conclusion: The lack of training in sedoanalgesia and experience in procedures that require sedation and airway management were the main findings of this study and could serve as a basis for the implementation of improvements. The existence of an institutional protocol is a need highlighted by all participants.
Introdução: A dor é uma causa de ansiedade e sofrimento para as crianças, pais e profissionais de saúde. A correta abordagem deste sintoma é fundamental, mas é frequente o seu subdiagnóstico e subtratamento. O principal objetivo do estudo foi avaliar os conhecimentos, dificuldades e práticas na abordagem da dor aguda num hospital pediátrico terciário.Métodos: Estudo descritivo transversal através da aplicação de um questionário online dirigido a médicos que têm atividade assistencial no serviço de urgência pediátrico do hospital de referência da região Centro de Portugal. Foi utilizado um questionário online (Google Forms®) incluindo questões relacionadas com características demográficas dos participantes, com o tratamento da dor e com as principais dificuldades sentidas na sua abordagem. Foram comparados dois grupos etários (idade inferior e superior a 39 anos).Resultados: Participaram 52 médicos. A maioria afirmou ter conhecimento e treino para o tratamento da dor ligeira a moderada (86,5%), mas cerca de 48,1% referiu ter apenas o nível de formação básico em sedoanalgesia, sem diferenças significativas entre os grupos. O colo/contacto físico e o uso de ecrãs são mais utilizados pela faixa etária abaixo dos 39 anos (84,2% versus 63,6% e 28,9% versus 9,1%, respetivamente) enquanto a sacarose é mais usada pela faixa etária acima dos 39 anos (90,9% versus 71,1%), mas sem significado estatístico. Cerca de 48,1% dos médicos referiram ter experiência no uso de opióides, sendo superior nos médicos da faixa etária >39 anos (64,3% versus 42,1%; p=0,215). Em relação ao uso de sedativos, 38,5% responderam ter conhecimento e treino para o seu uso na urgência, mas apenas 25,0% referem o mesmo em relação à sedação moderada-profunda e manuseamento da via aérea. Cerca de metade (51,9%) admitiu usar protocolos de analgesia/sedação para a abordagem da dor, sendo que 37,0% destes usam preferencialmente protocolos de outras instituições. Todos referem a necessidade de um protocolo institucional.Conclusão: A falta de formação em sedoanalgesia e de experiência em procedimentos que exigem sedação e manuseamento da via aérea, foram os principais achados deste estudo, podendo servir de base para a implementação de melhorias. A existência de um protocolo institucional é uma necessidade apontada por todos.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/102512
Rights: openAccess
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