Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/102338
Title: Protocolo para a notificação de reações adversas medicamentosas em doentes hospitalizados
Other Titles: Protocol for the notification of adverse drug reactions in hospitalized patients
Authors: Campante, Duarte Seixas
Orientador: António, Natália Sofia Claúdio
Paiva, Patrícia Daniela Pinheiro de
Keywords: Medicamentos; Reações adversas medicamentosas; Farmacovigilância; Notificação espontânea; Protocolo; Drugs; Adverse drug reactions; pharmacovigilance; spontaneous notification; Protocol
Issue Date: 23-Jun-2022
Serial title, monograph or event: Protocolo para a notificação de reações adversas medicamentosas em doentes hospitalizados
Place of publication or event: Faculdade De Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: Most of the drugs used today in the treatment of various diseases and comorbidities are safe to use and highly effective. Nonetheless, the emergence of adverse drug reactions (ADRs) posts an ever-growing challenge, either because of the continuous aging of the population or associated comorbidities, or the generalization of polymedication.ADRs are established as an important cause of morbimortality in the world, including in Europe, embodying one of the ten most important causes of death. As for costs, ADRs are accountable for billions of euros every year, and endorsers of significant raises in hospitalization charges, thus rising healthcare-related costs. Still, a substantial percentage of ADRs could have been avoided in the first place.When a physician suspects an adverse drug reaction (ADR), after excluding other possible causes, he must ensure its proper notification. The pharmacovigilance system that prevails in Portugal is the spontaneous reporting (SR) system, whose main target is the early identification of signals of new, rare, or serious ADRs. Although SR has several advantages, such as wide coverage of the population and drugs and being a highly cost-effective method, one of the major drawbacks with SR dwells on under-reporting, with rates over 90% in Portugal, including under-reporting of serious or lethal ADRs.When examined, morbimortality and costs associated with ADRs comprise momentous barriers to global health. Thus, the action against under-reporting, the encouragement to wage on notification systems, and the improvement of quantity and quality of reports must gain more preponderance.Recently, at Centro Hospitalar e Universítário de Coimbra (CHUC), it was developed by the Clinical Pharmacology Unit (CPU) a medical appointment regarding ADRs that offers a more systematized way to cooperate with physicians that suspect an ADR in a patient. The present protocol offers a simplified approach for physicians to reference patients with a suspected ADR.
A maioria dos fármacos empregues hoje em dia no tratamento das mais variadasdoenças e comorbilidades são bastante seguros e eficazes. Não obstante, o surgimento dereações adversas medicamentosas (RAMs) está cada vez mais, a tornar-se um desafio, querseja por causa do envelhecimento generalizado da população, quer pelo aumentoconsequente de comorbilidades associadas ou pela crescente vulgarização dapolimedicação.As RAMs constituem uma importante fonte de morbimortalidade tanto na Europacomo no resto do mundo e fazem parte das dez principais causas de morte. Esta entidade éresponsável por despesas na ordem dos milhares de milhões de euros por ano e emsimultâneo são promotoras de taxas substanciais de internamentos hospitalares, que seencontram associadas a custos elevados dos cuidados de saúde. Ainda assim, existem taxasconsideráveis de RAMs que poderiam ser evitadas.Na suspeita de uma RAM, e após exclusão de outras possíveis causas, o profissionalde saúde tem o dever de proceder à sua notificação. Em Portugal, o sistema defarmacovigilância que predomina é a notificação espontânea (NE), cujo grande objetivo édetetar precocemente sinais de eventos adversos novos, raros ou graves. Apesar das muitasvantagens que apresenta, como a abrangência populacional e medicamentosa e ser ummétodo custo-efetivo, a limitação major deste sistema reside na subnotificação, com taxassuperiores a 90% em Portugal, incluindo as RAMs graves ou até letais.Analisando a morbimortalidade e os custos associados às RAMs, verifica-se que estassão um obstáculo importante à saúde global, pelo que é uma mais-valia o combate àsubnotificação de RAMs, a promoção da aposta nos sistemas de notificação, quer naquantidade, quer na qualidade dos registos.No Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) foi recentemente criada umaconsulta externa de RAMs pela Unidade de Farmacologia Clínica (UFC), com vista a darresposta aos pedidos de consulta das diferentes especialidades que suspeitam de uma RAM.O presente protocolo tem como objetivo promover e facilitar a orientação dos doentes comsuspeita de RAMs, e o diagrama apresentado pretende simplificar a conduta parareferenciação para estas consultas.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/102338
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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