Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/10151
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorTaylor, Naomi-
dc.contributor.advisorDuarte, Carlos B.-
dc.contributor.authorJaleco, Sara Monteiro Primo-
dc.date.accessioned2009-05-15T16:05:16Z-
dc.date.available2009-05-15T16:05:16Z-
dc.date.issued2004-01-06-
dc.identifier.citationJALECO, Sara Monteiro Primo - Gene transfer and homeostasis of neonatal and adult T cell subsets. Coimbra, 2003.en_US
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/10151-
dc.descriptionTese de doutoramento em Biologia (Biologia Celular) apresentada à Fac. de Ciências e Tecnologia de Coimbraen_US
dc.description.abstractA utilização de células T geneticamente modificadas representa uma poderosa esperança para o tratamento de diversas doenças do foro hematológico. Os vectores virais derivados de ‘Murine Leukemia Virus’ (MuLV) podem ser utilizados para introduzir, de forma estável, material genético, uma vez que integram o genoma do hospedeiro. Contudo, o uso destes vectores é limitado às células em divisão; como a maioria dos linfócitos T se encontra em estado quiescente, estas células têm de ser activadas antes de serem sujeitas à introdução do gene mediada por um vector MuLV. Conseguido o estabelecimento prévio de condições optimizantes de transferência genética utilizando um vector deste tipo, aplicou-se esta estratégia à subpopulação T de células naïve, já que a sua transdução é essential para a maioria dos protocolos de terapia genética. Numa primeira fase avaliaram-se diferentes técnicas de isolamento de células T naïve, uma vez que a obtenção de populações puras e que não foram afectadas (ou apenas minimamente) pela técnica de purificação, é extremamente importante. Após conveniente purificação e estimulação de células T naïve de recém-nascido (e indivíduo adulto) através do seu receptor ‘T-Cell Receptor’ (TCR), alcançaram-se, com vectores derivados de MuLV, eficácias de transdução superiores a 50%. No entanto, aquele tipo de estimulação parece alterar a função das células T naïve, activando-as. Por esta razão averiguámos em seguida o efeito da citoquina IL-7 na transdução de células T de recém-nascido, uma vez que esta citoquina é um factor de sobrevivência das células T que parece não alterar significativamente o seu estado de activação. Observámos níveis de transdução de cerca de 20%. Embora encorajadores, estes resultados revelaram-se aquém dos obtidos após activação das células pelo TCR, o que nos conduziu, posteriormente, à utilização dum vector derivado de HIV-1, no qual tem sido notada a capacidade de infectar algumas células não proliferantes. Nestas condições observámos então, em subpopulações T (CD4+) estimuladas pela IL-7, que a população adulta de células-memória é significativamente mais susceptível à transdução com um vector derivado de HIV-1 do que as populações naïve, quer de recém-nascido, quer de indivíduo adulto. Neste contexto, verificámos que os linfócitos T de recém-nascido e adulto não respondem da mesma forma à IL-7: as células T naïve de recém-nascido efectuam várias divisões celulares enquanto que as subpopulações naïve e memória de origem adulta progridem no ciclo celular mas proliferam apenas minimamente. Estes resultados sugerem que o contexto celular global e não apenas a progressão no ciclo celular/proliferação per se, regula a transdução daquelas células por um vector derivado de HIV-1. Além disso, estes estudos indicam ainda um controle diferencial da homeostasia das diferentes subpopulações T pela IL-7. Consequentemente, o papel de determinadas citoquinas na regulação homeostática das células T de recém-nascido e adulto tornou-se particularmente relevante. Sendo asssim, procedemos ao estudo da função de IL-7 e IL-2, outra citoquina pleiotrópica para a célula T, na regulação do equilíbrio entre a proliferação e a morte celulares. Como resultado, observámos que a combinação de IL-2 e IL-7 induz nas células T adultas, quer naïve quer memória, um número mínimo de divisões celulares, enquanto que as células T naïve de recém-nascido efectuam muito mais divisões. No entanto, ambas as populações T naïve, quer de recém-nascido quer de adulto, são extremamente susceptíveis à apoptose mediada por Fas, após estimulação pelas IL-2/IL-7, fenómeno este que se apresentou muito menos pronunciado nas células T memória de adulto. Assim, podemos concluir que IL-2 e IL-7 regulam de forma distinta o equilíbrio homeostático entre a proliferação e a apoptose induzida por Fas, nas células T de recém-nascido e nas células T adultas, naïve e memória. O conjunto destes resultados constitui não só um utensílio indispensável para uma melhor compreensão do papel de IL-2 e IL-7 na biologia celular humana, mas também uma esperança para o aperfeiçoamento de técnicas de terapia celular que utilizam a célula T, nomeadamente em protocolos de transferência genética em subpopulações T, aplicáveis em estudos clínicosen_US
dc.language.isoengen_US
dc.rightsembargoedAccesseng
dc.subjectBiologia celularen_US
dc.subjectCélula Ten_US
dc.subjectTransferência genéticaen_US
dc.subjectHomeostasiaen_US
dc.titleGene transfer and homeostasis of neonatal and adult T cell subsetsen_US
dc.title.alternativeTransferência genética e homeostasia das subpopulações de células T de recém-nascido e adultoen_US
dc.typedoctoralThesisen_US
uc.controloAutoridadeSim-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextnone-
item.fulltextSem Texto completo-
item.languageiso639-1en-
crisitem.advisor.researchunitCNC - Center for Neuroscience and Cell Biology-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-1474-0208-
Appears in Collections:FCTUC Ciências da Vida - Teses de Doutoramento
Show simple item record

Page view(s)

140
checked on Apr 24, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.