Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/96316
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dc.contributor.authorJerónimo, Miguel Bandeira-
dc.contributor.authorMonteiro, José Pedro-
dc.date.accessioned2021-11-09T17:30:36Z-
dc.date.available2021-11-09T17:30:36Z-
dc.date.issued2019-12-26-
dc.identifier.isbn9789220314708pt
dc.identifier.isbn9789220314715pt
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/96316-
dc.description.abstractNos últimos anos, têm-se multiplicado os trabalhos que procuraram resgatar ao esquecimento o papel das organizações internacionais na história, pelo menos, do último século e meio. Trata-se de uma tendência historiográfica (ou de várias, na medida em que se distinguem por uma pluralidade significativa de objectos e sujeitos de inquirição, de aparatos epistemológicos, metodológicos e teóricos) que, com a consolidação e institucionalização do fenómeno da globalização, sobretudo após os anos de 1970, procurou olhar para o século pretérito e confrontá-lo com narrativas várias que se enfaixavam dentro dos estreitos limites de uma história contada a partir do estado-nação. Dado o registo histórico da violência nacionalista nos séculos XIX e XX, entende-se como natural uma reacção politicamente motivada a leituras da história que não deixavam de ter como referencial primeiro essa mesma unidade de análise. Mas tratou-se também de uma inflexão disciplinar que resultou do confronto com múltiplas fontes historiográficas e da reapreciação de processos de circulação, confronto, competição e emulação que trespassaram fronteiras nacionais (ou imperiais). O então prevalecente, e ainda hoje com diversos adeptos, nacionalismo metodológico impediu, durante anos, de atentar na forma como a história do século XX fora tecida por redes e circuitos de interacção que escapavam aos estreitos limites de uma mera história nacional ou inter-nacional. Afinal, não fora apenas com a globalização que diversos actores históricos, de Estados a intelectuais, de associações filantrópicas a movimentos políticos, se empenharam em projectos que entendiam ser necessária uma cooperação para além do estado para resolver determinados problemas. De facto, são variados os estudos, produzidos nas últimas décadas, que demonstraram cabalmente que as várias histórias nacionais estão incompletas se ignorarem a forma como actores estranhos à “nação” a moldaram, condicionaram e constringiram.pt
dc.language.isoporpt
dc.publisherBureau Internacional do Trabalhopt
dc.rightsopenAccesspt
dc.titleO trabalho forçado no colonialismo português: além das fronteiras do império (1919-1962)pt
dc.typebookPartpt
degois.publication.firstPage77pt
degois.publication.lastPage88pt
degois.publication.locationGenebrapt
degois.publication.titleOIT e Portugal. 100 anos de Históriapt
dc.relation.publisherversionhttps://www.ilo.org/lisbon/publica%C3%A7%C3%B5es/WCMS_733277/lang--pt/index.htmpt
dc.peerreviewednopt
dc.date.embargo2019-12-26*
uc.date.periodoEmbargo0pt
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypebookPart-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.author.deptFaculty of Arts and Humanities-
crisitem.author.researchunitCES – Centre for Social Studies-
crisitem.author.researchunitCES – Centre for Social Studies-
crisitem.author.parentresearchunitUniversity of Coimbra-
crisitem.author.parentresearchunitUniversity of Coimbra-
crisitem.author.orcid0000-0002-8829-4909-
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