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https://hdl.handle.net/10316/961
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.author | Ferreira, António Gomes Alves | - |
dc.date.accessioned | 2008-12-04T14:47:56Z | - |
dc.date.available | 2008-12-04T14:47:56Z | - |
dc.date.issued | 1996 | en_US |
dc.identifier.citation | FERREIRA, António Gomes Alves - A Criança no Portugal de Setecentos: Contributo para o estudo da evolução dos cuidados e das atitudes para com a infância. Coimbra, 1996. | - |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/10316/961 | - |
dc.description.abstract | O estudo apresentado pretende descrever o estado dos cuidados e das atitudes para com a infância a partir de fontes diversificadas produzidas por autores portugueses entre os finais do século XVII e princípios do século XIX, destacando em especial mudanças, resistências, modas, superstições e tendências dominantes. Significativa é a abordagem das obras ligadas à práctica médica onde é possivel distinguir posturas bem diferenciadas: uns, permanecendo apegados à medicina dos antigos, ora tomavam atitudes arrojadas, ora se limitavam a reduzir as dosagens ou a evitar remédios mais fortes; outros, principalmente a partir dos finais do século XVIII, mais atentos às novas tendências da medicina europeia, procuravam impor novos hábitos higiénico-sanitários e terapêuticas mais adequadas à especificidade da infância. No entanto, no que diz respeito aos cuidados prestados aos recém-nascidos, não se registam praticamente diferenças signficativas entre o princípio e o fim do século: eles continuaram a ser totalmente enrolados em faixas e a ser alimentados por amas ou a partilhar com outros os peitos das próprias mães. Relativamente aos aspectos educativos, destaca-se duas perspectivas. Uma, mais tradicionalista, acentuava a necessidade de se impor o respeito e a obediência quase sempre por métodos severos. Outra, mais ligada ao iluminismo europeu, embora continuasse a conferir à educação a função disciplinadora, pretendia que se respeitasse a evolução natural da criança e se evitassem atitudes demasiado constrangedoras e punitivas. Da investigação resulta fundamentalmente claro que as crianças foram sobretudo vítimas das poucas condições que o século oferecia. Mais do que o desconhecer das necessidades e o ignorar das particularidades que influenciavam o desenvolvimento das crianças, era sobretudo a impotência médica, o estado sanitário das povoações, a miséria, a ignorânca supersticiosa das pessoas e a dificuldade de aceitar a desonra que empurravam as crianças para situações dramáticas. | en_US |
dc.language.iso | por | por |
dc.rights | embargoedAccess | eng |
dc.subject | História da Educação | en_US |
dc.subject | Ciências da Educação | en_US |
dc.title | A Criança no Portugal de Setecentos: Contributo para o estudo da evolução dos cuidados e das atitudes para com a infância. | en_US |
dc.type | doctoralThesis | en_US |
uc.controloAutoridade | Sim | - |
item.openairecristype | http://purl.org/coar/resource_type/c_18cf | - |
item.openairetype | doctoralThesis | - |
item.cerifentitytype | Publications | - |
item.grantfulltext | none | - |
item.fulltext | Sem Texto completo | - |
item.languageiso639-1 | pt | - |
crisitem.author.researchunit | CEIS20 - Centre of 20th Century Interdisciplinary Studies | - |
crisitem.author.orcid | 0000-0002-3281-6819 | - |
Appears in Collections: | FPCEUC - Teses de Doutoramento |
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