Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/95439
Título: ¿Qué puede una ciencia? Epidemiología, saberes populares y crisis ecosocial en el sur de Chile
Autor: Gay, Sebastian Medina
Orientador: Nunes, João Carlos Freitas Arriscado
Martínez, Paul Hersch
Palavras-chave: epidemiología sociocultural; traducción intercultural; extractivismo; proceso de salud-enfermedad; archipiélago de Chiloé
Data: 21-Jun-2021
Projeto: Fundação para a Ciência e Tecnologia. Referência: PD/BD/113921/2015 
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: RESUMEN La epidemiología sociocultural es una corriente teórico-metodológica que emerge del pensamiento sanitario latinoamericano a partir de la crítica a la epidemiología convencional, considerada ineficaz para articular respuestas sociales transformadoras frente a las persistentes injusticias sanitarias. A pesar de sus interesantes desarrollos epistemológicos, conceptuales y metodológicos se encuentra prácticamente ausente del campo disciplinario. El objetivo de esta investigación fue comprender y acompañar las prácticas de conocimiento de la epidemiología sociocultural en el archipiélago de Chiloé, un grupo de 42 islas ubicadas al sur de Chile. A través de una aproximación etnográfica se realizó un trabajo de campo de 11 meses de duración (2017-2018) donde se hizo observación participante en sus espacios de investigación-acción-pedagógica, entrevistas semiestructuradas a sus principales actores y análisis de sus producciones. La epidemiología sociocultural de Chiloé emerge durante las dos primeras décadas del S.XXI entre crisis ecológicas, sociales y sanitarias producidas por un dañino modo de extractivismo. Retoma los principios políticos de la Medicina Social/Salud Colectiva latinoamericana y los combina pragmáticamente con las propuestas teórico-metodológicas de la antropología médica culturalista. Sus prácticas de conocimiento se basan en la constitución de espacios de diálogo integrados por pacientes, terapeutas, funcionarios de salud y organizaciones comunitarias donde se traducen y articulan saberes relacionados con los procesos de salud y enfermedad desde diversas experiencias vitales y tradiciones (indígenas, populares y biomédicas). Dos de sus “modelos explicativos fundamentales” (equilibrio/desequilibrio-transgresión y autonomía/dependencia), cuyas raíces se encuentran en la cosmovisión Mapuche, aparecen como críticos para hacer inteligibles sus procesos de transformación ético-onto-epistemológica, sus proyecciones y sus límites.
RESUMO A epidemiologia sociocultural é uma corrente teórico-metodológica que emerge do pensamento sanitário latino-americano com base numa crítica da epidemiologia convencional, considerada ineficaz na articulação de respostas sociais transformadoras às persistentes injustiças sanitárias. Apesar dos seus interessantes desenvolvimentos epistemológicos, conceptuais e metodológicos, está praticamente ausente do campo disciplinar. O objetivo desta pesquisa foi compreender e acompanhar as práticas de conhecimento da epidemiologia sociocultural no arquipélago de Chiloé, um grupo de 42 ilhas localizadas no sul do Chile. Recorrendo a uma abordagem etnográfica, foi realizado um trabalho de campo de 11 meses (2017-2018), onde foi feita uma observação participante levada a cabo em espaços de pesquisa-ação-pedagógica, com entrevistas semiestruturadas aos seus principais atores e análise das respetivas produções. A epidemiologia sociocultural de Chiloé emerge nas duas primeiras décadas do século XXI entre crises ecológicas, sociais e sanitárias produzidas por um modo nocivo de extrativismo. Retoma os princípios políticos da Medicina Social/ Saúde Coletiva latino-americana e combina-os pragmaticamente com as propostas teórico-metodológicas da antropologia médica culturalista. As suas práticas de conhecimento baseiam-se na constituição de espaços de diálogo integrados por doentes, terapeutas, agentes de saúde e organizações comunitárias onde os conhecimentos dos processos de saúde-doença das diversas experiências e tradições (indígenas, populares e biomédicas) são traduzidos e articulados. Dois dos seus “modelos explicativos fundamentais” (equilíbrio/desequilíbrio-transgressão e autonomia/dependência), cujas raízes estão na visão de mundo Mapuche, aparecem como indispensáveis para tornar inteligíveis os seus processos de transformação ético-onto-epistemológica, as suas projeções e os seus limites.
ABSTRACT Socio-cultural epidemiology is a theoretical-methodological approach that emerges from Latin American from a critique of conventional epidemiology, considered ineffective in articulating transformative social responses to persistent health injustices. Despite its interesting epistemological, conceptual and methodological developments, it is practically absent from the disciplinary field. The objective of this research was to understand and accompany the knowledge practices of sociocultural epidemiology in the Chiloé archipelago, a group of 42 islands located in southern Chile. Through an ethnographic approach, an 11-month field work (2017-2018) was carried out where participant observation was made in its research-action-pedagogical spaces, semi-structured interviews with its main actors and analysis of their productions. The socio-cultural epidemiology of Chiloé emerges during the first two decades of the 21st century among ecological, social, and health crises produced by a harmful mode of extractivism. It takes up the political principles of Latin American Social Medicine/ Collective Health movement and combines them pragmatically with the theoretical-methodological proposals of culturalist medical anthropology. Their knowledge practices are based on the constitution of spaces for dialogue integrated by patients, therapists, health officials and community organizations where knowledges related to health-disease process are translated and articulated from diversity of life experiences and traditions (indigenous, popular and biomedical). Two of his "fundamental explanatory models" (balance/imbalance-transgression and autonomy/dependency) whose roots lie in the Mapuche worldview, appear critical to make intelligible their processes of ethico-onto-epistemological transformation, their projections and their limits.
Descrição: Tese de no âmbito do doutoramento em Pós-colonialismos e Cidadania Global, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/95439
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Teses de Doutoramento
FEUC- Teses de Doutoramento
I&D CES - Teses de Doutoramento

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato
TesisPhD.Que Puede una Ciencia. Epidemiologia Saberes Populares y Crisis Sur Chile. 2020.pdfTese de doutoramento6.78 MBAdobe PDFVer/Abrir
Mostrar registo em formato completo

Google ScholarTM

Verificar


Este registo está protegido por Licença Creative Commons Creative Commons