Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/95332
Título: Securitization as a nation-building instrument in weak states: the Israeli case
Autor: Silva, Marta Sofia Praça Gonçalves da
Orientador: Pureza, José Manuel
Loff, Manuel
Palavras-chave: securitization; weak states; nation-building; Israel; Palestinian citizens of Israel
Data: 14-Fev-2020
Projeto: SFRH/BD/100820/2014 
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: Extensive literature produced on the history of the Israeli state has reproduced a dichotomy between the Palestinian citizens of the State and a homogeneous Jewish majority. This dichotomy is itself nourished by International Relations’ academic neglect to study nation- and state-building processes, which inevitably mask processes of social fragmentation and polarization between ethnic, cultural, and religious groups. In this thesis we argue that nation-building in Israel has been undermined by ethnic and religious tensions that date back to the establishment of the State. The exclusion of several Jewish groups from the centers of power leads to the reinforcement of their group identities, and even to their political mobilization along ethnic and religious lines. Confronted with this situation, Israeli leaderships choose to construct the Palestinian minority as a threat, and Israel national identity becomes negatively dependent on the presence of a distinct outgroup. By applying Barry Buzan’s concept of “weak states” to the Israeli case study, we aim to understand how cumulative securitization processes, which transform minorities into security threats, can contribute to a positive (albeit unstable) identification with the state. This approach to securitization as a political theory of security, allows us to understand how collective identities are forged and reinforced through securitization; and to focus on the marginalization and exclusion of other groups, often hidden behind a security discourse. Through an in-depth hystorical analysis of state- and nation-building efforts in Israel, and resorting to an analysis of the Israeli leaderships discourse in the post-second Intifada period (2000-2018), we will highlight the main loci of struggle among Israeli Jewish ethnic and religious groups, and point out how the presence of a seemingly threatening and hostile Palestinian minority fosters collective solidarity among the Israeli Jewish majority, while simultaneoulsy hinders the process of nation-building.
A extensa literatura produzida sobre a história do Estado de Israel tende a opor os cidadãos Palestinianos de Israel a uma maioria judaica homogénea. Esta dicotomia é alimentada pela falta de atenção oferecida pela área das Relações Internationais ao estudo dos processos de construção nacional e estatal, o que inevitavelmente esconde processos de fragmentação e polarização social entre grupos étnicos, culturais e religiosos. Nesta tese argumentamos que a construção nacional em Israel tem sido minada pelas tensões étnicas e religiosas que remontam à criação do Estado. A exclusão de vários grupos judaicos dos centros de poder conduz à intensificação das suas identidades de grupo, e até à sua mobilização política em função de critérios étnicos e religiosos. Confrontadas com esta situação, as lideranças Israelitas escolhem identificar a minoria Palestiniana como uma ameaça, criando uma dependência negativa da identidade nacional israelita em relação à presença de um grupo distinto. Através da aplicação do conceito de “estados fracos” de Barry Buzan ao estudo de caso Israelita, pretendemos compreender de que forma processos cumulativos de securitização, que transformam minorias em ameaças à segurança, podem contribuir para uma identificação positiva (ainda que instável) com o Estado. Este enfoque na securitização enquanto teoria política de segurança permite compreender de que forma as identidades coletivas são construídas e reproduzidas através da securitização, assim como identificar a marginalização e exclusão de outros grupos, frequentemente mascaradas pelo discurso securitátio. Através de uma análise histórica aprofundada dos processos de construção nacional e estatal em Israel, e procedendo à análise do discurso das lideranças israelitas no período pós-segunda Intifada (2000-2018), destacaremos os principais focos de disputa entre os diferentes grupos étnicos e religiosos israelitas, e indicaremos como a presença de uma minoria palestiniana, vista como hostil e ameaçadora, encoraja sentimentos de solidariedade coletiva entre a maioria judaica, ao mesmo tempo que coloca entraves ao processo de construção nacional.
Descrição: Tese no âmbito do doutoramento em Relações Internacionais, Política Internacional e Resolução de conflitos, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/95332
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:UC - Teses de Doutoramento
FEUC- Teses de Doutoramento
I&D CES - Teses de Doutoramento

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato
Tese doutoramento_Marta Silva_Out. 2019.pdfTese de doutoramento5.37 MBAdobe PDFVer/Abrir
Mostrar registo em formato completo

Visualizações de página

309
Visto em 16/abr/2024

Downloads

288
Visto em 16/abr/2024

Google ScholarTM

Verificar


Este registo está protegido por Licença Creative Commons Creative Commons