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Título: The impact of teachers' fear appeals on test anxiety: how acceptance mediates this relationship, and well-being does not buffer it
Outros títulos: O impacto das mensagens indutoras de medo na ansiedade aos testes: como a aceitação medeia esta relação e o bem-estar não a influencia.
Autor: Alves, Mariana Monteiro
Orientador: Matos, Marcela Salomé Albuquerque Andrade de
Salvador, Maria do Céu Teixeira
Palavras-chave: ansiedade aos testes; impacto das mensagens indutoras de medo; interpretações de ameaça e de desafio; aceitação; bem-estar subjetivo; test anxiety; fear appeals; threat and challenge appraisals; acceptance; subjective well-bein
Data: 23-Jul-2020
Título da revista, periódico, livro ou evento: The impact of teachers' fear appeals on test anxiety: how acceptance mediates this relationship, and well-being does not buffer it
Local de edição ou do evento: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
Resumo: Embora diversos estudos tenham demonstrado o efeito positivo da aceitação no bem-estar e na ansiedade aos testes, a relação entre aceitação e as mensagens indutoras de medo (usadas pelos professores acerca da importância ou proximidade de um exame/teste), e o seu impacto na ansiedade aos testes, nunca foi estudado. Ademais, poucos estudos abordaram o impacto das mensagens indutoras de medo, e o modo como estas são interpretadas (como desafio ou ameaça) como possíveis preditores de ansiedade aos testes; sendo que, os estudos que o fizeram, apresentavam uma abordagem mais educacional, enquanto que o presente estudo apresentava uma abordagem clínica. Uma vez que não existiam estudos que correlacionassem todas estas variáveis, esse foi o objetivo do presente estudo, explorando, particularmente, as implicações das diferentes relações estabelecidas para o desenvolvimento e manutenção da ansiedade aos testes. Este estudo longitudinal compreendeu medidas recolhidas em dois tempos, separados por um mês e meio. A amostra era constituída por estudantes do 9.º ao 12.º ano (N = 458; Midade = 15.46; DP = 1.22). Correlações parciais revelaram associações positivas e significativas entre interpretações de ameaça e ansiedade aos testes, associando-se estas significativamente e negativamente com o bem-estar subjetivo e a aceitação (que se correlacionaram positivamente entre si). A frequência das mensagens indutoras de medo associou-se significativamente apenas com as interpretações de ameaça, enquanto que as interpretações de desafio se associaram apenas significativamente com o bem-estar subjetivo. Regressões lineares múltiplas permitiram concluir que a aceitação, as interpretações de ameaça, o bem-estar subjetivo e o género eram preditores significativos de ansiedade aos testes. Um modelo de mediação moderada foi estimado com o PROCESS, revelando que as interpretações de ameaça estavam direta e indiretamente associadas, através da falta de aceitação, com a ansiedade aos testes. Contudo, as análises de moderação revelaram que o bem-estar subjetivo não era moderador de nenhuma das relações do modelo. Em conclusão, os nossos resultados demonstram a importância das interpretações de ameaça e da falta de aceitação para a compreensão da ansiedade aos testes. Outros resultados são discutidos, tal como as contribuições do presente estudo e possíveis implicações clínicas.
Although several studies have provided evidence of the positive effects of acceptance on well-being and on test anxiety, the relationship between acceptance and fear appeals (fear-induced messages used by teachers about the importance or proximity of a test/exam) and its impact on test anxiety, have never been subject of research. Furthermore, few studies have focused on fear appeals, and how they are appraised (as a challenge or a threat), as possible predictors of test anxiety; and the studies that did, usually had a more educational approach, whereas our study had a more clinical approach. Since no prior studies addressed all these variables together, this was the general aim of the present study, as was to investigate the impact of these relationships in the development and maintenance of test anxiety. The exploratory longitudinal study used measures in two time points, one month and a half from each other. The sample was constituted by students from 9th to the 12th grade (N = 458; Mage = 15.46; SD = 1.22) from four high schools in Portugal. Partial correlations (controlling for gender) revealed that threat appraisals and test anxiety were positively and significantly associated with each other, while negatively and significantly associated with acceptance and subjective well-being. Multiple linear regressions allowed to conclude that acceptance, threat appraisals, subjective well-being and gender were significant predictors of test anxiety. A moderated mediation model, estimated using PROCESS, revealed that threat appraisals were directly and indirectly associated, through lack of acceptance, to test anxiety. However, moderator analyses revealed that subjective well-being was not a moderator of the relationships between threat appraisals and acceptance, threat appraisals and test anxiety, and acceptance and test anxiety. In conclusion, results show the importance of threat appraisals and lack of acceptance in understanding test anxiety. Other results are discussed, as well as contributions of the present study and possible clinical implications.
Descrição: Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
URI: https://hdl.handle.net/10316/94581
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:FPCEUC - Teses de Mestrado
UC - Dissertações de Mestrado

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