Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/93121
Título: Relatório de Estágio e Monografia Intitulada "Plantas Medicinais No Tratamento Da Dermatite Atópica"
Outros títulos: Internship and Monograph reports entitled"Medicinals Plants In The Treatment Of Atopic Dermatitis"
Autor: Teixeira, Dineia Ferreira
Orientador: Marques, António José Oliveira Bras
Gonçalves, Maria José de Pinho Ferreira Miguel
Palavras-chave: Dermatite Atópica; Eczema; Plantas medicinais; Fitoterapia; Prurido; Atopic Dermatitis; Eczema; Medicinal plants; Phytotherapy; Pruritus
Data: 29-Jul-2020
Título da revista, periódico, livro ou evento: Relatório de Estágio e Monografia Intitulada "Plantas Medicinais No Tratamento Da Dermatite Atópica"
Local de edição ou do evento: FAculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra e Farmácia Monteiro-Esposende
Resumo: A Dermatite Atópica (AD) é uma doença inflamatória da pele, presente em indivíduos que tem tendência a criar alergias. Existem vários fatores que contribuem para o seu aparecimento, tais como, a alteração da barreira cutânea da pele, e a resposta exacerbada do sistema imunológico. Estes fatores contribuem para o aparecimento de prurido, xerose e pele rugosa. O seu tratamento é complexo podendo se tornar extenuante, passa pela utilização de anti-inflamatórios tópicos, como corticosteroides, ou de imunomodeladores, como o tacrolimus. No entanto devido aos seus inúmeros efeitos adversos, é necessário novas terapêuticas. A terapêutica à base de plantas torna-se um bom objeto de estudo para o tratamento da AD. O uso benéfico destes produtos ao longo dos tempos incentivam a procura de novos tratamentos que oferecem menos efeitos adversos que a terapêutica convencional. É crucial haver maior número de estudos clínicos em plantas que demonstrem eficiência no tratamento da AD, para que o seu uso seja seguro e eficaz.A AD é uma doença crónica inflamatória da pele1, com uma alta prevalência a nível mundial2, atingindo cerca de 7% a 10% dos adultos1, e cerca de 20% das crianças, no entanto devido à falta de uniformidade nos termos utilizados, como também na necessidade de uma abordagem universal, a sua epidemiologia torna-se difícil de ser avaliada3. É caracterizada pela presença de altos níveis de IgE, como também pela fácil sensibilização a alergénios ambientais, atingindo cerca de 80% dos doentes diagnosticados com AD1. As suas manifestações clínicas incluem prurido3, e xerose4. Consequentemente aumenta o risco de colonização da pele por bactérias como o SA, afetando cerca de 90% dos doentes1. Através destes fatores conseguimos identificar se a AD é moderada ou severa, utilizando ferramentas como o SCORAD, e o EASI2. As terapêuticas convencionais, tais como corticosteroides tópicos, são utilizadas para o tratamento da AD especialmente durante as fases de exacerbação da doença. No entanto a utilização destes produtos tem como consequência efeitos adversos de longo termo5. Assim a AD torna-se num fardo exaustivo, pois altera a QOL do doente e dos seus familiares3. Devido a todas estas causas a procura de terapêuticas alternativas é cada vez maior5.
Atopic Dermatitis (AD) is an inflammotory skin disease, which appears in individuals that have a tendency to create allergies. There are several factors that contribute to its appearance such as alteration of the skin barrier, or exarcebation of the imune system. These factores contribute to the appearance of pruritus, xerosis, and rough skin, therefore AD maintenance is exausting. The common treatment use in AD involves topical anti-inflammatory drugs, such as corticosteroids, or immunomodulators, such as tacrolimus. However due to its numerous side effects, new therapies are needed. Herbal therapy becomes a good object os study for the treatment of AD. The beneficial use of these products over time encourages the search for new treatments that offer less side effects than the common therapy. It is crucial to have a greater number of clinical studies on plants that demonstrate efficiency in the treatment of AD, so that its use is safer and more effective.AD is a chronic inflammatory skin disease1, with a high prevalence worldwide2, affecting about 7% to 10% of adults1, and about 20% of children, however due to the lack of uniformity in the terms used, as well as in the need for a universal approach, its epidemiology is difficult to assess3. It is characterized by the presence of high levels of IgE, as well as by easy sensitization to environmental allergens, reaching about 80% of patients diagnosed with AD1. Its clinical manifestations include pruritus3 and xerosis4. Consequently, the risk of skin colonization by bacteria such as SA increases, affecting about 90% of patients1. Through these factors we were able to identify whether AD is moderate or severe, using tools such as SCORAD, and EASI2.Conventional therapies, such as topical corticosteroids, are used to treat AD especially during the exacerbation stages of the disease. However, the use of these products has long term adverse effects5. Thus, AD becomes an exhaustive burden, as it alters the QOL of the patient and his family3. Due to all these causes, the demand for alternative therapies is increasing5.
Descrição: Relatório de Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas apresentado à Faculdade de Farmácia
URI: https://hdl.handle.net/10316/93121
Direitos: openAccess
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