Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/92107
Title: Mercury Bioaccumulation In Flatfish Species Of The Portuguese Coast.
Other Titles: Bioacumulação de Mercúrio em Peixes Chatos da Costa Portuguesa.
Authors: Franco, Flávio Alexandre Mestre
Orientador: Coelho, João Pedro Martins
Pardal, Miguel Ângelo do Carmo
Keywords: Mercury; Flatfishes; Bioaccumulation; Food safety; Mercúrio; Peixes chatos; Bioacumulação; Estuary and adjacent coastal zone; Segurança alimentar; Estuários e zonas costeiras adjacentes
Issue Date: 13-Nov-2020
Serial title, monograph or event: Mercury Bioaccumulation In Flatfish Species Of The Portuguese Coast.
Place of publication or event: Marine Research Lab CFE- Centre for Functional Ecology
Abstract: Fish consumption is highly recommended to prevent health problems, such as cardiovascular diseases, and is a source of vitamin and omega-3. Within fish species with commercial interest, flatfishes are highly consumed in Portugal. Despite their benefits for human health, they may also represent a risk. Flatfishes are benthic fish, which live near the bottom and in close contact with sediments, both marine and in estuaries. Since sediments are repositories of contaminants, such as mercury, there is a possibility of being incorporated in fish and, through its consumption, to humans.The main goal of this study was to clarify the mercury bioaccumulation processes of the main flatfish species in Portugal: Platichthys flesus, Solea senegalensis Solea solea, Pegusa lascaris, Scophthalmus maximus, and Scophthalmus rhombus. The risk for human health from the consumption of these species was evaluated according to legislation adopted by European Food Safety Authority (EFSA), World Health Organization (WHO), and Food and Drug Administration (FDO). The results demonstrated differences between length classes, and a general bioaccumulation tendency in most species, with higher mercury burdens in larger fish. Apart from P. lascaris, which revealed higher body burdens than all other flatfish species, mercury concentrations were always below the maximum levels allowed for human consumption (0.5 mg kg-1 wet weight). While Hg concentrations were mostly within the threshold for human consumption, the food safety guidelines assessed in this study show in most cases values above recommendations, suggesting some risk associated with the consumption of these fish species. This study highlights the importance of the consumer choice (species, size, and the geographic origin) to minimize health risks associated with fish consumption.
O consumo de peixe é bastante recomendado para a prevenção de problemas de saúde tais como doenças cardiovasculares, e é uma fonte importante de vitaminas e ómega-3. Dentro das espécies com interesse económico, os peixes chatos são bastante consumidos em Portugal. Apesar de trazerem benefícios para a saúde, podem representar também um risco de contaminação. Os peixes chatos são peixes bentónicos que vivem junto ao fundo, em contacto direto com sedimentos marinhos e estuarinos. Os sedimentos são repositórios de diversos contaminantes, como o mercúrio, que podem assim ser incorporados pelos peixes e, pelo seu consumo, afetar a população humana. Os objetivos principais deste estudo foram então perceber o processo de bioacumulação de mercúrio nas principais espécies de peixes chatos em Portugal: Solea solea, Solea senegalensis, Pegusa lascaris, Scophthalmus rhombus, Scophthalmus maximus and Platichthys flesus. O risco para a saúde proveniente do consumo destas espécies foi avaliado conforme a legislação aplicada pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA), Organização Mundial da Saúde (OMS) e a “Food and Drug Administration” (FDA).Os resultados demonstraram que existem diferenças entre as classes de tamanho, assim como uma tendência de bioacumulação em quase toda as espécies, evidenciando que peixes maiores têm maiores concentrações de mercúrio. A concentração de mercúrio manteve-se sempre abaixo dos valores estipulado por lei para o mercúrio (0.5 mg kg-1 peso fresco), exceto na espécie P. lascaris que se destacou das restantes como a espécie de peixe-chato com concentrações mais elevadas. As diretrizes de risco de consumo avaliadas no estudo mostraram em muitos dos casos valores superiores aos aconselhados, sugerindo a existência de risco associado ao consumo excessivo destes peixes. Este estudo frisa a importância da escolha do consumidor, (espécie, tamanho e origem geográfica) para minimizar os riscos para a saúde provenientes do consumo de peixe.
Description: Dissertação de Mestrado em Ecologia apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
URI: https://hdl.handle.net/10316/92107
Rights: embargoedAccess
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