Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/91098
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dc.contributor.advisorFernandes, Ananda Maria-
dc.contributor.advisorOliveira, Catarina Resende de-
dc.contributor.authorCruz, Maria Dulce Damas da-
dc.date.accessioned2020-09-23T14:57:57Z-
dc.date.available2020-09-23T14:57:57Z-
dc.date.issued2020-04-22-
dc.date.submitted2019-08-31-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/91098-
dc.descriptionTese no âmbito do Doutoramento em Ciências da Saúde, ramo Enfermagem, apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.pt
dc.description.abstractIntrodução: Estima-se que seja elevada a ocorrência de procedimentos dolorosos de que são alvo os recém-nascidos internados em unidades de cuidados intensivos neonatais, sendo conhecidas as consequências da dor não tratada sobre o seu neurodesenvolvimento. O assunto vem sendo objeto de estudo na últimas duas décadas. O desconhecimento da situação atual, particularmente em Portugal, e o desejo de contribuir para a melhoria das práticas de cuidados neonatais justificam o presente trabalho. Objetivos: Determinar a epidemiologia da dor neonatal; identificar fatores preditivos para a incidência dos procedimentos dolorosos e para a analgesia; analisar a qualidade do controlo da dor de etiologia invasiva nas unidades de neonatologia portuguesas. Métodos: Foram realizados três estudos: uma revisão sistemática da literatura sintetizando a evidência existente sobre a epidemiologia da dor neonatal; um estudo observacional, longitudinal de coorte prospetivo, incluindo 19 das 20 unidades de cuidados intensivos neonatais de Portugal e 375 recém-nascidos; um terceiro estudo, de carácter transversal e multimetodológico, seguindo as estratégias de auditoria & feedback e análise SWOT, com o envolvimento de 40 profissionais de saúde. Resultados: A análise de 18 estudos realizados em 14 países permitiu verificar que a incidência média de procedimentos dolorosos variou entre 7,5 a 17,3 por dia e por recém-nascido. O estudo observacional realizado em Portugal revelou que, em média, cada recém-nascido é sujeito a 5,4 procedimentos dolorosos por dia de internamento. Os procedimentos mais frequentes foram concordantes com os mais realizados noutros países: a punção do calcanhar, a aspiração das vias aéreas e a punção venosa. Elevados índices de não analgesia foram encontrados na generalidade dos estudos, no entanto em dois deles as medidas preventivas foram associadas à quase totalidade dos procedimentos – 85% a 100%. As características e a condição clínica do recém-nascido, a tipologia do procedimento, a hora e dia de internamento em que foi realizado, a presença dos pais e a avaliação da dor, revelaram-se fatores preditivos para a ocorrência dos procedimentos e analgesia. A nível nacional, 89,4% dos procedimentos receberam intervenções farmacológicas e não farmacológicas para a prevenção da dor, no entanto, se considerada a analgesia concordante com as recomendações, a percentagem baixou para 75,1%. Para além de serem confirmados os fatores identificados no estudo de revisão, as medidas organizacionais favoráveis ao controlo da dor revelaram-se preditivas para a qualidade da analgesia realizada. Foi observada nas unidades de cuidados uma grande variabilidade nas práticas do controlo da dor. Os profissionais de saúde identificaram como pontos fortes a motivação interna, a qualidade dos protocolos, a valorização das intervenções não farmacológicas bem como os sistemas de apoio de registo informático. As principais falhas relacionaram-se com o controlo da dor nos recém-nascidos de menor idade gestacional, nos primeiros dias de vida ou de admissão nas unidades, nos recém-nascidos com necessidade de suporte respiratório e ou em situação de maior instabilidade clínica. Nestas situações encontraram-se fragilidades nas medidas organizacionais de apoio ao controlo da dor. O retorno dos resultados desta investigação foi considerado uma oportunidade para o desenvolvimento de programas de melhoria contínua nos serviços. Conclusões: O reconhecimento da elevada incidência de procedimentos dolorosos e da variabilidade da sua prevenção, bem como a identificação dos principais fatores associados à dor de etiologia invasiva, permitindo sinalizar os recém-nascidos em situação de maior vulnerabilidade, tornam ainda mais premente a adoção de estratégias organizacionais facilitadores das melhores práticas clínicas. A maior compreensão da realidade é catalisadora da implementação da evidência na prática por profissionais de excelência, prevendo-se melhores cuidados na prevenção da dor e proteção do recém-nascido em situação de prematuridade e/ou doença nos serviços de neonatologia portugueses.pt
dc.language.isoporpt
dc.rightsopenAccesspt
dc.subjectdor neonatalpt
dc.subjectprocedimentos dolorosospt
dc.subjectdor de etiologia invasivapt
dc.subjectprevenção da dorpt
dc.subjectcontrolo da dorpt
dc.subjectepidemiologiapt
dc.titleEpidemiologia da dor neonatal: fatores determinantes para a sua prevenção e tratamentopt
dc.typedoctoralThesispt
degois.publication.locationCoimbrapt
dc.peerreviewedyes-
dc.date.embargo2020-04-22*
dc.identifier.tid101621884pt
dc.subject.fosDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Outras Ciências Médicaspt
thesis.degree.disciplineID03013645-
thesis.degree.grantor00500::Universidade de Coimbrapt
thesis.degree.leveldoutor-
thesis.degree.nameDoutoramento em Ciências da Saúdept
thesis.degree.grantorUnit00506::Universidade de Coimbra - Faculdade de Medicinapor
uc.date.periodoembargo0por
uc.rechabilitacaoestrangeiranopt
uc.date.periodoEmbargo0pt
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.advisor.researchunitCNC - Center for Neuroscience and Cell Biology-
crisitem.advisor.orcid0000-0001-6942-4328-
Appears in Collections:FMUC Medicina - Teses de Doutoramento
UC - Teses de Doutoramento
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