Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/89739
Título: Alergias Alimentares: Prevenção em idade infantil
Outros títulos: Food Allergies: Prevention during childhood
Autor: Xavier, Rita Margarida Sousa
Orientador: Teixeira, Maria Del Carmen Bento
Lemos, Sónia Cristina Gaspar de
Palavras-chave: Alergia Alimentar; Prevenção; Pediatria; Diversificação alimentar; Food Allergy; Prevention; Pediatrics; Food Introduction
Data: 22-Mai-2019
Título da revista, periódico, livro ou evento: Alergias Alimentares: Prevenção em idade infantil
Local de edição ou do evento: Hospital Pediátrico de Coimbra
Resumo: A alergia alimentar IgE mediada afeta cerca de 5% das crianças e 3-4% dos adultos1, com um aumento destes valores verificado nos últimos anos, pelo que a sua prevenção primária se tornou num importante objetivo a nível da saúde pública.As recomendações anteriores, de evicção de alimentos alergénicos como o amendoim, ovo, proteínas do leite de vaca, peixe, marisco, soja, trigo e frutos de casca rija foram substituídas à medida que novos estudos foram surgindo, evidenciando que a promoção da exposição precoce dos lactentes a este tipo de alimentos diminui o risco de desenvolvimento de alergia alimentar. Enquanto guidelines antigas promoviam o atraso na introdução de alimentos potencialmente alergénicos (nomeadamente a evicção de alimentos sólidos até aos 6 meses, do ovo até aos 2 anos e frutos secos até aos 3 anos aliado a amamentação até, pelo menos, aos 12 meses)4, é, hoje, cientificamente aceite que a introdução entre os 4 e os 6 meses de vida, particularmente de amendoim e ovo, atua como medida preventiva em lactentes de risco. Outras variáveis como o timing de introdução de outros alimentos (abordado no EAT study), alimentação materna durante a gestação e amamentação, tipo de aleitamento e suplementos, bem como fatores de risco genéticos e ambientais, são igualmente importantes e influenciadores, sendo também eles abordados com ênfase naquilo que são as recomendações atuais.Apesar da alteração de paradigma inegável, a “janela ótima” de exposição a determinados alimentos passíveis de causar alergia com frequência considerável permanece por determinar, pelo que mais estudos devem ser realizados por forma a atenuar esta que é uma problemática premente e em crescendo no Mundo atual.Considerando a magnitude das alterações relativamente às recomendações quanto à introdução de alimentos potencialmente alergénicos inserida na diversificação alimentar de crianças de risco, este trabalho visa, essencialmente, sumariar as principais diferenças entre as indicações preventivas mais antigas e as mais recentes. Com isso, pretende-se rever vários estudos realizados nesse âmbito acerca de vários alimentos num único documento que reúna as recomendações mais recentes relativamente à idade ideal de introdução de determinados alimentos para prevenir, e consequentemente diminuir a prevalência da alergia alimentar.
Food allergy affects about 5% of children and 3-4% of adults, with an increase in these figures in recent years. Bearing that in mind, its primary prevention has become an important public health goal. Previous recommendations regarding the delay of the introduction of food allergens such as peanut, egg, cow’s milk proteins, fish, shellfish, soy, wheat and sesame has been replaced as new studies started suggesting that promoting an early exposure to these ingredients may be associated with a decrease in the risk of developing food allergy. While the first guidelines on the subject suggested the avoidance of allergens (solid foods should not be introduced before 6 months, egg before the age of 2 and tree nuts before 3, maintaining breastfeeding at least until 12 months of age)4, it’s is, today, scientifically assumed that introducing food allergens between 4 and 6 months of age, particularly peanut and egg, may perform a preventive effect in high risk infants. Other aspects as the timing of introduction of different foods (subject of the EAT Study), mother’s nutrition during pregnancy and breastfeeding, lactation and supplements, and even genetic and environmental risk factors are also topics of discussion and important subjects referred on actual recommendations. Although the undeniable change in the paradigm, the “optimal window” for exposure to certain foods that may cause an allergic reaction stills undetermined. Knowing that, more studies must be conducted in order to attenuate this worldwide issue in constant aggravation. Given the magnitude of the changes on the recommendations regarding the introduction of potentially allergenic foods inserted in the food diversification of at-risk children, this work essentially aims to summarize the main differences between the oldest and most recent preventive indications. With that, it’s intended to review several studies carried out in this field on various foods in a single document, which meets the most recent recommendations regarding the ideal age of introduction of certain foods in order to prevent and consequently decrease the prevalence of food allergy.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/89739
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato
Tese final Rita Xavier.pdf437.22 kBAdobe PDFVer/Abrir
Mostrar registo em formato completo

Visualizações de página 50

661
Visto em 17/abr/2024

Downloads

865
Visto em 17/abr/2024

Google ScholarTM

Verificar


Este registo está protegido por Licença Creative Commons Creative Commons