Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/89617
Título: Abordagem do Tema da Saúde dos Imigrantes na Escola Médica: a diversidade no ensino médico
Outros títulos: Approach of Immigrants’ Health Theme in Medical School: diversity in medical education
Autor: Andrade, Joice Cavalcante
Orientador: Lechner, Elsa
Quartilho, Manuel João Rodrigues
Palavras-chave: imigração; ensino médico; estudantes de medicina; currículo; immigration; medical education; medical students; curriculum
Data: 30-Set-2019
Título da revista, periódico, livro ou evento: Abordagem do Tema da Saúde dos Imigrantes na Escola Médica: a diversidade no ensino médico
Local de edição ou do evento: Mestrado em Psiquiatria Social e Cultural / Faculdade de Medicina
Resumo: Introduction: Between the years 2000 and 2015, the number of immigrants in the world increased by 41%, reaching more than 244 million people. In Portugal, this population corresponds to about 8.5% of the habitants of the country. The intensification of migratory phenomena has important implications for the public health of the host countries. To the extent that, in contemporary societies, encounters between people of diverse origins have become usual, it is relevant and wise that medical education should contemplate this subject in depth and within the complexity that is particular to it. Objective: to know and reflect on how the subject of immigrants’ health is treated during the training in medicine offered by the Faculty of Medicine of the University of Coimbra. Methods: qualitative, transversal and exploratory, which used as a corpus of study documents of pedagogical order issued by the Faculty and open in-depth interviews conducted with students of the last year of graduation. Results: no curricular unit was found to address exclusively the health of immigrants or present this subject in them programs. Despite the existence of curricular spaces to address the issue, the immigrant population was not evoked. The students interviewed confirmed that the subject is few or nothing approached in their formative trajectory. They mentioned, however, disciplines that brought indirect contributions, such as: ethics, medical psychology, infectiology, and general and family medicine. It was clear the concern of students with issues of relational and communicational. Although the training provided an overview of these aspects, students did not fully perceive themselves capable of adequately handling situations that evoked them. It was striking how some central concepts were addressed. Final considerations: despite the existing recommendations, the health of immigrants is not individualized in the graduation of the Faculty of Medicine of the University of Coimbra. Including points regarding the relationship with diversity has proven to be essential when contemplating the care of this population in medical education. To that end, it seems essential to rectify some of the concepts already dealt with more generally.
Introdução: Entre os anos 2000 e 2015 o número de imigrantes no mundo aumentou cerca de 41%, chegando a mais de 244 milhões de pessoas. Em Portugal, essa população corresponde a cerca de 8,5% dos habitantes do país. A intensificação dos fenômenos migratórios tem importantes implicações para a saúde pública dos países de acolhimento. Na medida em que, nas sociedades contemporâneas, os encontros entre pessoas de diversas origens têm se tornado cotidianos, é relevante e sensato que a formação médica contemple esse tema com profundidade e dentro da complexidade que lhe é particular. Objetivo: conhecer e refletir sobre como a temática da saúde dos imigrantes é tratada durante a formação em medicina oferecida pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Metodologia: qualitativa, transversal e exploratória, que utilizou como corpus de estudo documentos de ordem pedagógica emitidos pela Faculdade e entrevistas abertas em profundidade realizadas com os estudantes do último ano da graduação. Resultados: não foi encontrada uma unidade curricular destinada à abordagem da saúde dos imigrantes ou a presença do tema nos programas das várias disciplinas. Apesar da existência de espaços curriculares para se tratar da questão, a população imigrante não foi evocada. Os estudantes entrevistados confirmaram que o assunto é pouco ou nada abordado em sua trajetória formativa. Mencionaram, entretanto, disciplinas que traziam contribuições indiretas, como: ética, psicologia médica, infecciologia e medicina geral e familiar. Foi clara a preocupação dos discentes com questões de foro relacional e comunicacional. Apesar da formação realizada ter oferecido um panorama sobre esses aspectos, os estudantes não se percebiam inteiramente capazes de manejar adequadamente situações que as evocassem. Chamou a atenção a forma como alguns conceitos centrais eram abordados. Considerações finais: apesar das recomendações existentes, a saúde dos imigrantes não é individuada na graduação da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Incluir pontos referentes à relação com a diversidade demonstrou-se ser essencial ao contemplar o cuidado a essa população no ensino médico. Para tanto, parece ser essencial a retificação de alguns conceitos já tratados de forma mais geral.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Psiquiatria Social e Cultural apresentada à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/89617
Direitos: openAccess
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