Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/89597
Título: Fraturas maleolares instáveis do tornozelo – avaliação de fatores prognósticos no retorno à prática de exercício físico
Outros títulos: Unstable Maleolar Ankle Fractures - Evaluation of Prognostic Factors and Sport Return
Autor: Pina, Gabriel Neves 
Orientador: Fonseca, Fernando Manuel Pereira da
Palavras-chave: Fraturas maleolares instáveis; Traumatologia desportiva; Retorno à prática desportiva; Unstable malleolar fracture; sports trauma; Return to play
Data: 21-Fev-2020
Título da revista, periódico, livro ou evento: FRATURAS MALEOLARES INSTÁVEIS DO TORNOZELO – AVALIAÇÃO DE FATORES PROGNÓSTICOS NO RETORNO À PRÁTICA DE EXERCÍCIO FÍSICO
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: Introdução:As fraturas maleolares do tornozelo são das fraturas cirúrgicas mais frequentes. A literatura sobre o praticante de atividade desportiva é reduzida sobre os resultados funcionais e retorno à atividade desportiva. Fraturas de maior gravidade, fraturas-luxação, lesões da sindesmose, lesões osteocondrais associadas, complicações pós-operatórias, bem como a idade estão associados em diversos estudos, a piores resultados funcionais e poderão assim também estar associados a uma menor taxa de retorno desportivo.Este estudo tem como objetivo avaliar retrospectivamente o retorno à atividade física, ao nível prévio à lesão, em indivíduos submetidos ao tratamento cirúrgico de lesões maleolares instáveis do tornozelo e identificar fatores de risco associados a um não retorno desportivo.Material e Métodos:Foram avaliados retrospetivamente entre Janeiro de 2008 e Dezembro 2017, doentes com fratura aguda maleolar instável do tornozelo tratada cirurgicamente, desportista recreacional ou competitivo com um follow-up mínimo de um ano. Foram recolhidos os dados demográficos, classificação da fratura segundo a classificação AO, presença/ausência de lesão osteocondral, presença/ausência de lesão da sindemose instável, presença/ausência de luxação, tipo de cirurgia, complicações pós-operatórias, avaliação dos resultados funcionais com o score AOFAS e retorno desportivo. Resultados:O score AOFAS médio observado foi de 90,93 (67-100). 69,7% dos doentes regressaram sem limitações na realização de actividade física. 21,75% regressaram com limitações e 8,7% não regressaram não regressaram àatividade física.Nenhuma associação foi observada entre idade,sexo, lesão da sindesmose e maior risco de não regressar à realização de atividade física.Doentes com fraturasbi ou trimaleolares, lesão osteocondral ou luxação associada apresentavam um risco aumentado de score funcional inferior e de não retorno desportivo. Conclusão:Fraturasbi e tri-maleolares, presença associada de luxação e de lesões osteocondrais estão associadas a pior resultado clínico e menor retorno desportivo.
Introduction: Ankle malleolar fractures are one of the most common surgical fractures. The literature about ankle fracture sport related is reduced. Severe fractures, fractures-dislocations, syndesmosis lesions, associated osteochondral lesions, postoperative complications, as well as age are associated in several studies with worse functional results and may therefore also be associated with a lower rate of sports return. This study aims to retrospectively assess the return to physical activity at the level prior to injury in individuals undergoing surgical treatment of unstable malleolar ankle injuries and to identify risk factors associated with a non-return.Material and Methods: We retrospectively evaluated between January 2008 and December 2017, patients with an unstable malleolar fracture of the ankle surgically treated, recreational or competitive sportsman with a minimum follow-up of one year. Demographic data, fracture classification according to AO classification, presence / absence of osteochondral lesion, presence / absence of unstable syndesmosis lesion, associated dislocation, type of surgery, postoperative complications, functional outcome evaluation with the AOFAS score and sports return.Results: The mean AOFAS score observed was 90.93 (67-100).69.7% of patients returned without limitations in performing physical activity.21.75% returned with limitations and 8.7% did not return to physical activity.No association was observed between age, sex, syndesmosis lesion and greater risk of not returning to physical activity.Patients with bi- or tri-malleolar fractures, osteochondral injury, or associated dislocation presented an increased risk of inferior functional score and non-return sporting activity.Conclusions:Bi- and tri-malleolar fractures, associated presence of dislocation and osteochondral lesions are associated with worse clinical outcome and lower return onset.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Medicina do Desporto apresentada à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/89597
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato
Dissertação Gabriel Pina - MMD.pdf124.91 kBAdobe PDFVer/Abrir
Mostrar registo em formato completo

Visualizações de página

639
Visto em 26/mar/2024

Downloads

1.372
Visto em 26/mar/2024

Google ScholarTM

Verificar


Este registo está protegido por Licença Creative Commons Creative Commons