Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/88242
Título: Avaliação do teor em Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos em mel da zona centro e a sua relação com os incêndios de 2017
Outros títulos: Assessement of Polycyclic Aromatic Hydrocarbons in honey from central area and its relation to 2017' fires
Autor: Silva, Tânia Filipa Lopes da
Orientador: Lopes, Carlos Frederico de Brito e Silva dos Anjos
Ramos, Fernando Jorge dos
Palavras-chave: Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos; Mel; Incêndios Florestais; Polycyclic Aromatic Hydrocarbons; Honey; Forest Fires
Data: 30-Jul-2019
Título da revista, periódico, livro ou evento: Avaliação do teor em Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos em mel da zona centro e a sua relação com os incêndios de 2017
Local de edição ou do evento: Faculdade de Farmácia da U.C. e Laboratório de Segurança Alimentar da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
Resumo: 2017 was the most devastating year in terms of burned area. In that year, andspecially in June and October, thousands of forest hectares and some human lives were lostand the water, food and air quality and security were threatened.The PAH are formed by the incomplete combustion of organic material and, withthese fires, they were produced in high concentrations. As they are persistent in theenvironment, they accumulate in the soil and water, they can go through the food chain andbe harmful to humans. PAH have carcinogenic, genotoxic and teratogenic activity.In this thesis, the PAH concentration in honey collected and extracted before andafter the fires was compared to understand their influence in food security. Honey isproduced naturally and can be stored for several years. For that reason, it is easy to collectsamples produced before and after de fires. The honey samples were collected in severalcities of the center area, specially the most affected by the October fires. Honey samplesextracted in 2017’s summer (before the fires) and 2018’s summer (after the fires) werecollected. Each beekeeper provided honey from the same place in order to the basalcontamination be similar.With this work, it was optimized and validated a methodology to extract PAHs fromhoney samples with values of LOD of: 0,07 μg/kg for B(a)A, 0,08 μg/kg for Cris, 0,07 μg/kgfor B(b)F and 0,09 μg/kg for B(a)P and LOQ of 0,21 μg/kg for B(a)A, 0,23 μg/kg for Cris,0,22 μg/kg for B(b)F and 0,27 μg/kg for B(a)P (considering a typical sample weight of 10grams, recovered in 1 mL of final volume and a mean recovery rate for eachcompound)These values allow the method to be used to control honey, to alreadyestablished legal limits to other matrices (the lowest content legislated is 1 μg/kg). In none ofthis samples were detected PAHs and it is considered that in 2018’s honey’s production, inthe studied regions, there was no honey contamination with PAHs because of 2017’s fires.Despite the results showing no contamination from PAHs on honey, it is necessaryto continue to monitor, not only the honey, but also the several foods that could be affectedin the future by this catastrophe.
O ano de 2017 foi o mais devastador na última década em termos de área ardida.Nesse ano, e principalmente nos meses de junho e outubro, perderam-se milhares dehectares de floresta, vidas humanas, bens materiais e a segurança e a qualidade da água, dosalimentos e do ar foi afetada.Os PAHs são compostos nocivos formados pela combustão incompleta de materialorgânico e, com estes incêndios, foram produzidos em concentrações muito elevadas. Sendocompostos persistentes no ambiente, acumulam-se nos solos e na água e podem passar paraa cadeia alimentar causando danos no ser humano. Os PAHs têm atividade carcinogénica,genotóxica e teratogénica.Este trabalho teve como finalidade comparar as concentrações de PAHs em melrecolhido e extraído antes e após os incêndios, para várias regiões afetadas por estes eperceber se os fogos teriam algum impacto em termos da segurança alimentar do mel. Omel é um género alimentício produzido de forma natural e que se guarda durante váriosanos sendo, por esta razão, muito fácil de recolher amostras anteriores e posteriores aosincêndios. As amostras de mel foram recolhidas em diversos concelhos da zona centroespecialmente os mais afetados pelos incêndios de outubro. Foram recolhidas amostras demel extraídas no verão de 2017 (antes dos incêndios) e do verão de 2018 (após osincêndios) do mesmo apicultor. Cada apicultor teve o cuidado de fornecer mel do mesmolocal para que a contaminação base do ambiente fosse semelhante.Com este trabalho foi otimizada e validada uma metodologia para a extração dePAHs para amostras de mel sendo os limites de deteção para cada um dos PAHS: 0,07μg/kg para o B(a)A, 0,08 μg/kg para o Cris, 0,07 μg/kg para o B(b)F e 0,09 μg/kg para o B(a)Pe os limites de quantificação 0,21 μg/kg para o B(a)A, 0,23 μg/kg para o Cris, 0,22 μg/kgpara o B(b)F e 0,27 μg/kg para o B(a)P (considerando uma toma típica de mel de 10 gramas,reconstituído em 1 mL de volume final e a recuperação média determinada para cada umdos compostos). Os valores encontrados permitem que o método seja usado para controlode mel, ao nível de valores legais já estabelecidos para outras matrizes (o teor mais baixolegislado é 1 μg/kg). Em nenhuma das amostras foram detetados PAHs e, desta forma,considera-se que na produção de mel de 2018, nas regiões estudadas, não houvecontaminação do mel produzido com PAHs provenientes dos incêndios de 2017.9Apesar dos resultados obtidos não evidenciarem contaminação por PAHs, énecessário continuar a monitorizar não só o mel, mas os diversos alimentos que possam serafetados a longo prazo por esta catástrofe.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Segurança Alimentar apresentada à Faculdade de Farmácia
URI: https://hdl.handle.net/10316/88242
Direitos: openAccess
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