Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/86103
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorCunha, Eugénia Maria Guedes Pinto Antunes da-
dc.contributor.advisorFerreira, Maria Teresa dos Santos-
dc.contributor.authorRodrigues, Adriana Sofia dos Santos-
dc.date.accessioned2019-03-27T23:13:18Z-
dc.date.available2019-03-27T23:13:18Z-
dc.date.issued2018-02-23-
dc.date.submitted2019-03-27-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/86103-
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Evolução e Biologia Humanas apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia-
dc.description.abstractA estimativa da idade à morte embora seja um dos parâmetros fundamentais do perfil biológico perde precisão quando se trata de estimar a idade de indivíduos adultos com mais de 30 anos. Assim sendo, torna-se essencial a procura de métodos complementares para suportar os intervalos etários estimados. Tratando-se de uma patologia com uma grande ubiquidade, uma vez que afeta praticamente todos os indivíduos com mais de 40 anos, a Osteoartrose (OA) pode ser uma ferramenta útil para esse efeito. Isto se for possível estabelecer uma relação significativa entre a severidade das lesões associadas à doença que podem ser avaliadas macroscopicamente nos restos ósseos (osteófitos, crescimento ósseo na superfície articular, porosidade e eburnação) e a idade dos indivíduos. Este é o objetivo do presente trabalho. Para o efeito, foram avaliadas as lesões referidas numa amostra de 254 esqueletos identificados (133 do sexo feminino e 121 do sexo masculino), com idade mínima de 25 anos e máxima de 100, da Coleção de Esqueletos Identificados do século XXI (CEI/XXI), seguindo um método de pontuação adaptado de Buikstra e Ubellaker (1994) por Navega (2016). Foram avaliadas, no esqueleto apendicular, a articulação do ombro, a articulação do cotovelo, as epífises distais do rádio e da ulna, as articulações da anca, do joelho e do tornozelo. Na coluna vertebral foram avaliadas a faceta superior e inferior de todas as vértebras. Os resultados mais promissores, no que toca ao teste de Spearman encontram-se, no caso do esqueleto apendicular no sexo feminino na erosão e porosidade, detendo a patela a maior correlação para os dois lados. Na coluna vertebral a osteofitose na faceta inferior das cervicais apresenta os maiores coeficientes. No caso do sexo masculino, os coeficientes mais elevados encontram-se na formação de osso na marginal, sendo na cabeça do úmero que se encontra a maior correlação, também em ambos os lados. A osteofitose nas facetas inferiores das lombares apresenta os coeficientes mais elevados. Apesar de a osteofitose suscitar dúvidas quanto à sua natureza, é na coluna vertebral que se encontram as maiores correlações, o que justifica o maior enfoque no estudo das suas lesões. No esqueleto apendicular existe uma maior variação daí que as correlações não sejam tão significativas quanto seria de esperar. A comparação entre autores é dificultada pela ausência de unanimidade no método de pontuação das lesões, assim como no modo como os dados são tratados estatisticamente. É necessário continuar a trabalhar com vista a colmatar este problema transversal ao estudo da OA, para que em avaliações futuras ele não se ponha. Conclui-se que a osteoartrose tem um potencial limitado como método complementar, o que é subjacente à sua etiologia multifatorial.por
dc.description.abstractAlthough age at death estimation is a paramount component of the biological profile, it loses precision when it comes to estimate an age interval of those older than 30 years of age. So it becomes urgent to search for methods able to underpin the estimated intervals. Given the fact that osteoarthrosis is an ubiquitous disease, that afects almost every individual older than 40 years of age, it might reveal itself to be a useful tool for age at death estimation. That is, if we find a correlation between the severity of the lesions associated with the pathology that are susceptible to be seen macroscopically in the human skeleton (osteophytes, bony growth at the articular surface, porosity and eburnation) and the age of the individuals. That is the aim of the present work. To do so, the bony lesions previously referred were evaluated separately at the Coleção de Esqueletos Identificados do século XXI (CEI/XXI), in 254 identified skeletons (133 female and 121 male), with a age range from 25 years to 100 years, according to a scoring method adapted from Buikstra and Ubellaker (1994) by Navega (2016). The author evaluated at the apendicular skeleton, the shoulder, the articulation of the elbow, the distal epiphysis of the radius and ulna, the articulations of hip, knee and ankle. The author also evaluated both superior and inferior facets of every vertebrae. In what concerns Spearman’s correlation, the best results for the apendicular skeleton in females belong to erosion and porosity, particularly at the patela in both sides. The osteophytosis at the cervicals inferior facets retain the best results in females. When it comes to males, it’s in the marginal abnormal bone growth at the apendicular skeleton that the best results are at, the higher coeficients are found in the humerus head, also in both sides. In the vertebral column the osteophytosis at the inferior facets of the lumbar section keeps the higher coeficients. Despite the doubts about its nature, vertebral osteophytosis show the higher coeficients, which is why researchers pay particular attention to those lesions. Once they suffer from more variation, the correlation with lesions at the apendicular skeleton does not meet the expectation. Comparing the results with other authors is not an easy task, for there is no consensus about the way lesions are to be scored, nor about the statistical analysis that are to be carried out. It is necessary to continue to adress this in order to erradicate the problem that is transversal to the study of OA. We came to the conclusion that osteoathrosis has a limited potential as a completary method, given its multiple causes.eng
dc.description.sponsorshipUniversidade de Coimbra - Bolsa DGES-
dc.language.isopor-
dc.rightsopenAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/-
dc.subjectOsteoartrosepor
dc.subjectIdade à mortepor
dc.subjectPatologia articular degenerativapor
dc.subjectOsteoarthrosiseng
dc.subjectAge at deatheng
dc.subjectDegenerative joint pathologyeng
dc.titleUm teste à utilidade da osteoartrose como indicador de idade à mortepor
dc.title.alternativeTesting the utility of osteoarthrosis as an age at death indicatoreng
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationDepartamento de Ciências da Vida-
degois.publication.titleUm teste à utilidade da osteoartrose como indicador de idade à mortepor
dc.peerreviewedyes-
dc.identifier.tid202204928-
thesis.degree.disciplineBiologia-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado em Evolução e Biologia Humanas-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Ciências e Tecnologia - Departamento de Ciências da Vida-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorRodrigues, Adriana Sofia dos Santos::0000-0001-7423-4713-
uc.degree.classification17-
uc.degree.presidentejuriSantos, Ana Luísa da Conceição dos-
uc.degree.elementojuriUmbelino, Cláudia Isabel Soares-
uc.degree.elementojuriFerreira, Maria Teresa dos Santos-
uc.contributor.advisorCunha, Eugénia Maria Guedes Pinto Antunes da::0000-0003-2998-371X-
uc.contributor.advisorFerreira, Maria Teresa dos Santos-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypemasterThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.advisor.researchunitCFE - Centre for Functional Ecology - Science for People & the Planet-
crisitem.advisor.orcid0000-0003-2998-371X-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
Files in This Item:
File Description SizeFormat
Tese patologia articular (Adriana Rodrigues).pdf7.92 MBAdobe PDFView/Open
Show simple item record

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons