Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/83894
Título: O efeito da temperatura e humidade relativa nos níveis de hidratação e temperatura corporal dos ciclistas
Outros títulos: The effect of temperature and relative humidity on the hydration and body temperature of cyclists
Autor: Sebastião, Filipa Andreia Simões 
Orientador: Santos, Amândio Manuel Cupido
Palavras-chave: Hidratação; Ciclismo; Humidade relativa; Temperatura; Temperatura da urina; Hydration; Cycling; Relative humidity; Temperature; Urine temperature
Data: 27-Set-2017
Título da revista, periódico, livro ou evento: O efeito da temperatura e humidade relativa nos níveis de hidratação e temperatura corporal dos ciclistas
Local de edição ou do evento: Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI) e Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
Resumo: O ciclismo é uma modalidade que sendo de prática ao ar livre tanto se pode treinar com condições ambientais confortáveis como se pode praticar em condições adversas. Desta forma compreender o que acontece ao nosso corpo ao nível da hidratação e da termorregulação é bastante importante.Este estudo teve como objetivo verificar o nível de hidratação dos atletas e o comportamento da temperatura corporal durante e após dois testes experimentais de uma hora a uma intensidade correspondente a 2 mmol/L de lactato, e a diferentes temperaturas (21ºC e 34ºC) e humidades relativas (60% e 55% respetivamente).No presente estudo participaram 16 sujeitos com uma média de idades de 32.02±9.94 anos. No entanto no teste realizado a 34ºC e 55% HR apenas 10 atletas terminaram o teste. Numa primeira fase fizemos a avaliação da composição corporal, do VO₂ máximo e lactato, de seguida realizámos o teste à temperatura 21ºC e 60% HR e por último fizemos o teste à temperatura de 34ºC e 55% Hr. Nos testes de 60 minutos avaliámos sempre antes e após o teste a massa corporal, a temperatura da urina, a hemoglobina, o hematócrito e a pressão arterial, antes e durante o teste analisámos a temperatura da pele. Conclusões: Existem diferenças estatisticamente significativas (sig≤0.05) entre o teste realizado à temperatura de 21ºC e 60% Hr em comparação com o realizado à temperatura de 34ºC e 55% Hr na variável de perda de volume plasmático (obtivemos uma perda 3.33±4.58% e 7.54± 4.19% respetivamente), na temperatura da urina (obtivemos um temperatura média no final do teste de 37.59±1.30ºC e de 38.68±0.45ºC respetivamente) na temperatura da pele (cervical, esterno, antebraço e coxa) e na pressão sistólica (obtivemos após o teste uma pressão arterial sistólica em média de 104.31±7.15 mmHg e de 99.8±6.70 mmHg respetivamente). Isto leva-nos a concluir que não podemos continuar a avaliar e a preparar os nossos atletas nas condições laboratoriais (condições standard) e estes de seguida irem competir ou treinar em locais quentes porque o nosso corpo reage de formas completamente diferentes.
Cycling is a modality performed mostly in the outdoor, were athletes can wither train with comfortable environmental conditions as they can face adverse conditions. In this way understanding what happens to our body at the level of hydration and thermoregulation is quite important. The objective of this study was to verify the hydration level of the athletes and the behavior of body temperature during and after two experimental tests of one hour at an intensity corresponding to 2 mmol / L of lactate, and at different temperatures (21ºC and 34ºC) and relative humidity (60% and 55% respectively). In the present study 16 subjects with a mean age of 32.02 ± 9.94 years participated. However, in the test performed at 34ºC and 55% RH only 10 athletes finished the test. At the first step we evaluated the body composition, VO₂ max and lactate, then we performed the test at 21ºC and 60% RH and finally we performed the test at 34ºC and 55% Hr. In the 60-minute tests, we evaluated the body mass, urine temperature, hemoglobin, hematocrit and blood pressure before, during and after the test. Conclusions: There were statistically significant differences (sig≤0.05) between the test performed at 21ºC and 60% RH compared to the test at 34ºC and 55% RH in the plasma volume loss variable (we obtained a loss of 3.33 ± 4.58 (mean temperature at the end of the test was 37.59 ± 1.30 ° C and 38.68 ± 0.45 ° C respectively) at skin temperature (cervical, sternum, forearm and thigh) and (mean systolic blood pressure was 104.31 ± 7.15 mmHg and 99.8 ± 6.70 mmHg, respectively). This leads us to conclude that we cannot continue to evaluate and prepare our athletes in laboratory conditions (standard conditions) and then compete or train in hot places because our body reacts in completely different ways.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Biocinética apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física
URI: https://hdl.handle.net/10316/83894
Direitos: closedAccess
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