Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/82664
Título: Barriers to Access to Care Evaluation: Portuguese adaptation of a mental healthcare psychometric instrument
Outros títulos: Avaliação de Barreiras no Acesso a Cuidados: Adaptação portuguesa de um instrumento psicométrico de saúde mental
Autor: Miranda, Ana Filipa Peixoto 
Orientador: Caetano, Inês Rosendo Carvalho e Silva
Madeira, Nuno Gonçalo Gomes Fernandes
Palavras-chave: Saúde Mental; Serviços de Saúde Mental; Estigma Social; Escalas de Graduação Psiquiátrica; Transtornos Mentais; Mental Health; Mental Health Services; Social Stigma; Psychiatric Status Rating Scales; Mental Disorders
Data: 25-Mai-2018
Título da revista, periódico, livro ou evento: Barriers to Access to Care Evaluation: Portuguese adaptation of a mental healthcare psychometric instrument
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: Introdução: Existem múltiplas razões pelas quais as pessoas com doença mental por vezes adiam ou evitam a procura de ajuda nos serviços de saúde, diminuindo o acesso ao tratamento e recuperação. O objetivo deste estudo foi validar um instrumento em Portugal para identificar as principais barreiras no acesso aos cuidados de saúde mental na população com doença mental, de modo a que no futuro se encontrem estratégias para ultrapassá-las.Métodos: A escala de Avaliação de Barreiras no Acesso a Cuidados (BACE-3) foi traduzida consoante as normas padrão de adaptação. A amostra foi constituída por 162 participantes com doença mental que foram a consulta em cuidados da saúde primários ou especializados. O inquérito incluiu outras escalas, entre elas a Escala de Comportamento de Procura de Ajuda e de Doença (IHSBS), uma adaptação do Questionário de Estado de Saúde (SF-36) e a Escala do Estigma (SS).Resultados: Obtivemos um α de Cronbach de 0,961 para a escala BACE-3 e de 0,964 para a subescala de estigma no tratamento. Respetivamente, a escala BACE-3 e os seus componentes relacionados e não relacionados com o estigma apresentaram uma correlação positiva com a SS, com coeficientes de correlação de 0,570 (p<0,001), 0,656 (p<0,001) e 0,422 (p<0,001), e uma correlação negativa com a Saúde Psicológica, com coeficientes de -0,221 (p=0,009), -0,219 (p=0,010) e -0.171 (p=0,044). Em adição, a escala BACE-3 e os seus itens não relacionados com o estigma correlacionaram-se negativamente com a Saúde Física, correspondentemente com coeficientes de correlação de -0,230 (p=0,006) e -0,248 (p=0,003).Discussão: Apesar do tamanho reduzido da amostra, a escala apresentou boa validade. Estudos futuros com avaliação teste-reteste e com amostras maiores são necessários para perceber melhor a consistência temporal e o impacto relativo destas barreiras.Conclusão: A versão portuguesa da BACE-3 é um instrumento útil para avaliar as principais barreiras no acesso aos cuidados de saúde nas pessoas com doença mental.
Introduction: There are multiple reasons why people with mental diseases occasionally delay or avoid seeking for help from health services, decreasing access to treatment and recovery. The aim of this study was to validate an instrument in Portugal to identify the main barriers to access to mental healthcare in patients diagnosed with a mental disorder, so that in the future we can find strategies to overcome them.Methods: Barriers to Access to Care Evaluation (BACE-3) scale was translated according to standard adaptation procedures. The sample consisted in 162 participants with mental disorders that attended consultation in primary or specialized care. The survey included other scales, such as the Illness and Help-Seeking Behaviour Scale (IHSBS), an adaptation of the 36-Item Short-Form Health Survey (SF-SP) and the Stigma Scale (SS).Results: We obtained a Cronbach’s α of 0.961 for the full BACE-3 scale and of 0.964 for the treatment stigma subscale. Respectively, BACE-3 and its stigma and non-stigma-related items presented a positive correlation with the SS, with correlation coefficients of 0.570 (p<0.001), 0.656 (p<0.001) and 0.422 (p<0.001), and a negative correlation with psychological health, with coefficients of -0.221 (p=0.009), -0.219 (p=0.010) and -0.171 (p=0.044). Also, BACE-3 and its non-stigma-related items negatively correlated with physical health, correspondingly with correlation coefficients of -0.230 (p=0.006) and -0.248 (p=0.003).Discussion: In spite of the small sample size, the scale showed good validity. Further studies with test-retest evaluation with bigger samples are needed for better understanding the temporal constancy and the relative impact of these barriers.Conclusion: The European Portuguese version of BACE-3 scale is a useful instrument to evaluate the main barriers to access to care in people with mental disorders.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/82664
Direitos: embargoedAccess
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