Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/81945
Título: Intrahospital frailty screening
Outros títulos: Screening de fragilidade intra-hospitalar
Autor: Matos, Berta Hespanha Garcia de 
Orientador: Fonseca, João Pedro Ferreira
Verissimo, Manuel Teixeira Marques
Palavras-chave: Envelhecimento; Fragilidade; Escala FRAIL; PRISMA-7; Portugal; Aging; Frailty; FRAIL Scale; PRISMA-7; Portugal
Data: 19-Jun-2017
Título da revista, periódico, livro ou evento: Intrahospital frailty screening
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: Background: Frailty defines a state of vulnerability facing a stressor event. Frail admitted patients represent a high-risk group for adverse health outcomes that benefit from a Comprehensive Geriatric Assessment (CGA). Screening instruments are crucial for identifying such patients; however, their potential has never been explored in Portuguese hospitals. The objective of this study is to evaluate the population of Internal Medicine inpatients at risk of frailty.Methods: Prospective study based on FRAIL scale (FS), PRISMA-7 (P7) (cut-off of 5) and medical records, conducted in a tertiary university hospital in Coimbra, Portugal, involving patients aged 65 and older admitted to Internal Medicine Service. We compared the demographic and clinical characteristics of patients with readmission and mortality within 30 and 90 days after discharge, as well as, the relationship between these outcomes and hospital admission length of stay and inhospital mortality with the state of frailty (defined by FS and P7).Results: Frailty was assessed in 100 patients. Of these, 69% and 47% were considered frail, through FS and P7, respectively. Independently of the scale, frailty was associated with greater hospital lengths of stay and the only inhospital death was of a frail patient. The patients who died within 90 days of discharge had statistically significant higher P7 score (4.9±1.6 versus 3.4±1.7, p= 0.0144) which translated into a risk of death during this period 5.5 times superior (RR 5.53, CI 95% 1.28 - 23.86, p= 0.0118) compared with the one of the not-frail patients defined by the same scale. No other risk relations, namely with FS, were concluded.Conclusions: FS and P7 are simple tools that can be used early in clinical admission to select patients to undergo CGA and improve health outcomes. Our study identified a significant percentage of patients that may have frailty. Frailty was associated with longer lengths of stay and presumably higher costs. FS and P7 application in the Portuguese population should be regarded with reservations as both demonstrated little association with readmission and mortality (except for 90 days' mortality with P7). Additional investigation is still required to further clarify this concept.
Introdução: Fragilidade define o estado de vulnerabilidade aumentado face a fatores extrínsecos de stress. Doentes frágeis internados representam um grupo de elevado risco de efeitos adversos que beneficiam de uma Avaliação Geriátrica Global (AGG). Ferramentas de rastreio de fragilidade são cruciais na identificação destes doentes; no entanto, o seu potencial nunca foi devidamente explorado em meio hospitalar português. O objetivo deste estudo é estudar a síndrome de fragilidade no doente agudo idoso internado no serviço de Medicina Interna.Métodos: Este estudo prospetivo, baseado na escala FRAIL (FS), PRISMA-7 (P7) (cut-off de 5) e em registos médicos, ocorreu num hospital universitário terciário em Coimbra, Portugal, e envolveu doentes com idade igual ou superior a 65 anos internados no Serviço de Medicina Interna. Comparámos as características clinicas e demográficas dos pacientes com a readmissão e mortalidade nos 30 e 90 dias após alta, assim como a relação destes outcomes, da duração do internamento e da mortalidade intra-hospitalar com o estado de fragilidade do doente (definido pela FS e P7).Resultados: Fragilidade foi pesquisada em 100 pacientes. Destes, 69% e 47% foram considerados frágeis, usando a FS e P7, respetivamente. Independentemente da escala utilizada, fragilidade associou-se com internamentos mais longos e a única morte intra-hospitalar registada foi de um doente considerado frágil. Os doentes que morreram nos 90 dias após alta tinham scores de P7 estatisticamente superiores (4.9±1.6 versus 3.4±1.7, p= 0.0144) o que se traduziu num risco de morte durante esse período 5.5 vezes superior (RR 5.53, CI 95% 1.28 - 23.86, p= 0.0118) quando comparado com o de doentes considerados não frágeis pela mesma escala. Não foram obtidas outras relações de risco, nomeadamente com FS.Conclusão: FS e P7 constituem instrumentos de rastreio simples de seleção de doentes à admissão para serem sujeitos a AGG com impacto clínico positivo. O nosso estudo identificou uma percentagem significativa de pacientes no serviço de Medicina Interna que poderão ser frágeis. A presença de fragilidade associou-se a internamentos mais longos e presumivelmente com maiores custos. A aplicação destas escalas na população portuguesa deve ser considerada com reserva, ambas demonstraram estar pouco associadas com readmissão e mortalidade (exceto a mortalidade a 90 dias e P7). Investigação adicional continua a ser necessária visando o esclarecimento mais aprofundado deste conceito.
Descrição: Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/81945
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

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