Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/80863
Title: Adesão à vacina contra o cancro do colo do útero
Authors: Guilherme, Raquel Marisa Ferreira 
Orientador: Caniço, Hernâni
Keywords: Infecções por papilomavirus; Neoplasias do colo do útero; Adesão à terapêutica; Vacinação
Issue Date: Oct-2009
Abstract: Introdução: O advento de novas vacinas contra infecções por HPV, com o potencial de prevenir a maioria dos casos de cancro cervical invasivo, representa notável acontecimento de saúde pública, pois irá reduzir a probabilidade e/ou gravidade das infecções por HPV e de cancro cervical, que apresentam alta taxa de incidência e mortalidade em Portugal. Objectivos: Determinar o grau de adesão à vacina nas idades recomendadas. Relacionar os factores sociodemográficos, actividade sexual, recursos de saúde, conhecimento sobre CCU/HPV e vacina, e procura de informação pelas jovens com a aceitabilidade. Determinar quais os principais motivos de adesão / não adesão que modulam a aceitabilidade. Método: Inquérito distribuído às jovens com idades compreendidas entre 9 e 26 anos de idade inclusive, que recorreram à consulta de Medicina Geral e Familiar e Centro de Atendimento de Jovens no C.S. São Martinho do Bispo. Resultados: Obtivemos 117 inquéritos preenchidos. A percentagem de jovens vacinadas, na idade recomendada, é de apenas 9,4%. As jovens convocadas para a toma da vacina de forma gratuita (por esta já fazer parte do PNV), apresentam taxas de adesão entre os 71.76% e os 87.72%. O facto de ainda não ter iniciado actividade sexual, a sensibilização pelo Médico de Família, outro médico ou profissional de saúde, parecem ser variáveis que determinam de modo positivo a aceitabilidade. As seguintes variáveis parecem não estar relacionadas com aceitabilidade: idade, estado civil, dependência económica, estatuto socioeconómico, nível de instrução das jovens e dos cuidadores, número de vezes/ano que recorre ao MF, grau de conhecimento do CCU/HPV/Vacina e procura de informação por iniciativa própria. Os principais motivos de não adesão são elevado custo económico e percepção de falta de conhecimento sobre HPV/ CCU e vacina. O principal motivo de adesão é percepção da gravidade das doenças associadas ao HPV. Conclusões: A adesão à vacina é muito baixa. É preciso desenvolver programas de promoção da vacina, de forma a aumentar informação ao público em geral, e assim aumentar o conhecimento sobre HPV e vacina pelas jovens e pais/cuidadores para a tomada de decisões conscientes e informadas. O esclarecimento e recomendação pelo médico ou outro profissional de saúde parecem ser chave para sucesso dos programas de vacinação. Dado que o custo é o principal motivo de não adesão, a redução deste ou a comparticipação da vacina também poderiam aumentar a aceitabilidade
Introduction: The advent of new vaccines against HPV infections, that potentially prevent most of the cases of invasive cervical cancer, represents a remarkable event in Public Health since it will reduce the likelihood and/or gravity of the HPV infections and cervical cancer, which have high incidence and mortality rates in Portugal. Objectives: To determine the degree of compliance to the vaccine in the recommended age. To correlate sociodemographic factors, sexual activity, health care resources, knowledge on CC/HPV and vaccine, and the search for information by young females with the acceptability. To determine the main causes of compliance / noncompliance that modulate the acceptability. Methods: Questionnaire distributed to young females aged between 9 and 26 years old that had attended the consultation of General Medicine and the Centro de Atendimento a Jovens in the São Martinho do Bispo primary care facility. Results: We obtained 117 complete questionnaires. The percentage of vaccinated young females in the recommended age was only 9,4 %. The young females summoned to take the vaccine free of charge (since it is part of the National Vaccination Plan), showed compliance rates between 71.76 % and 87.72 %. The following variables: not having started sexual activity and the awareness of the Family Doctor or other health care professionals, seem to influence the acceptability positively. The next variables don’t seem to correlate with the acceptability: age, marital status, economical dependence, socioeconomic status, educational level of the young females and parents, number of visits per year to the Family Doctor, knowledge on CC/HPV and vaccine, and search of information by self initiative The major causes of noncompliance were: elevated cost and the perception of lack of knowledge on CC/HPV and vaccine. The principal factor of compliance was the perception of the gravity of the diseases associated to HPV. Conclusions: The compliance to the vaccine is very low. It is necessary to develop programs to promote the vaccine in order to increase the knowledge on CC/HPV in the general population, and consequently among young females and their parents enabling them to make conscious and informed decisions. The clarification and recommendation by the Family Doctor or other health care professional seem to be the key for the success of the vaccination programs. Since the cost is the main reason for noncompliance, the reduction or reimbursement of the vaccine could also increase acceptability.
Description: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Medicina Geral e Familiar, apresentada á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/80863
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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