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Título: Caracterização neurofarmacocinética da lamotrigina em ratos
Outros títulos: Neuropharmacokinetic characterization of lamotrigine in rats.
Autor: Caetano, Maria Margarida Coutinho de Seabra Castel-Branco 
Orientador: Ferreira, Amilcar Celta Falcão Ramos
Macedo, Tice dos Reis Anastácio
Palavras-chave: Farmacologia; Cências da Saúde
Data: 9-Abr-2003
Resumo: A lamotrigina é um antiepiléptico de nova geração que apresenta um vasto espectro de eficácia. Embora na prática clínica a lamotrigina seja razoavelmente bem tolerada pelos doentes, a dificuldade que existe no estabelecimento de uma relação bem definida entre os níveis plasmáticos obtidos e a resposta farmacológica desencadeada faz com que, actualmente, seja ainda difícil determinar o seu valor clínico. Partindo do princípio de que a interpretação dos níveis plasmáticos de qualquer antiepiléptico requer que esses níveis reflictam as concentrações atingidas no cérebro, que é o local onde ele vai desencadear a resposta farmacológica, o presente trabalho de investigação tem por objecto a caracterização neurofarmacocinética da lamotrigina. Por razões de ordem ética e logística, tal estudo foi realizado em animais de laboratório. Assim, após ter-se desenvolvido e validado um técnica cromatográfica para a determinação de lamotrigina em matrizes biológicas, procedeu-se ao estudo dos perfis de concentração de lamotrigina obtidos no plasma e no cérebro de ratos após a administração de uma dose única de fármaco por via intraperitoneal. A partir dos dados obtidos, realizou-se um estudo farmacocinético com vista à caracterização do processo de distribuição da lamotrigina entre a circulação sistémica e o sistema nervoso central. Caracterizou-se seguidamente a distribuição cerebral da lamotrigina, através da quantificação do fármaco em diversas regiões cerebrais. Os resultados obtidos revelaram que os níveis plasmáticos de lamotrigina são bons indicadores dos níveis de fármaco no local de acção. A análise cinética realizada sugere que se obtém maior eficácia terapêutica com a utilização de doses de lamotrigina mais elevadas, o que, por sua vez, está de acordo com a actual aceitabilidade clínica de uma margem terapêutica da lamotrigina mais elevada do que a inicialmente prevista. Por último, a distribuição cerebral da lamotrigina mostrou-se homogénea, o que pode justificar o vasto espectro de actividade apresentado por este antiepiléptico.
Descrição: Tese de doutoramento em Farmácia (Farmacologia) apresentada à Fac. de Farmácia de Coimbra
Tese de doutoramento em Farmácia (Farmacologia) apresentada à Fac. de Farmácia da Univ. de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/539
Direitos: openAccess
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