Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/43817
Title: Imunossupressão e infecções virais e fúngicas em doentes transplantados renais :|bum estudo em 461 doentes transplantados nos HUC entre 2003 e 2007
Authors: Russo, Pedro Henrique de Sousa 
Orientador: Mota, Alfredo
Macário, Fernando
Keywords: Transplantação do rim; Imunossupressão; Infecções
Issue Date: Mar-2010
Abstract: Introduction: New immunosuppressive drugs can foster the increase of opportunistic infections in renal transplant recipients. Objectives: The aim of our research was to establish an association between the occurrence of infections and the immunosuppressive drugs regimen, the rejection episodes and the occurrence of death or graft loss. Methods: This retrospective study is aimed at 461 cases of renal transplantation performed in Department of Urology and Renal Transplantation of the University Hospital of Coimbra. We collected the imunossupression and the infection data from these patient‘s medical records. Results/Conclusions: We reported that patients who took polyclonal antilymphocyte preparations developed viral infection less frequently when compared with those who took monoclonal antibodies (p=0,017). The antiviral prophylaxis protocol used in patients taking Timoglobuline, may have reduced the incidence of viral infections. BK poliomavirus infection was not different among those who received tacrolimus and mycophenolate mofetil/myfortic (1,9%) compared with those who didn‘t take this combination (1,59%). Cytomegalovirus infection was associated with Candida infection (p<0,05). Candida infection was observed in five of nineteen patients with cytomegalovirus infection (26,32%), while only 10 of 442 patients who weren‘t infected with cytomegalovirus developed this fungal infection. Our analyses did not show an increased risk for death (p=0,698) or graft loss (p=0,112) in positive HbsAg compared with negative HbsAg transplant recipients. Patients who went through hospitalization due to viral infection had increased creatinine levels two years after transplantation (mean: 1,93 vs 1,44; p=0,000; median: 1,80 vs 1,30). Viral and fungal infection was associated with greater graft loss.
Introdução: As novas drogas imunossupressoras originam um risco cada vez maior de infecções oportunistas na população de doentes transplantados renais. Objectivos: O objectivo da pesquisa foi estabelecer possíveis associações entre a ocorrência de infecções virais e fúngicas e factores como a imunossupressão utilizada, a ocorrência de episódios de rejeição, de morte e de perda do enxerto. Métodos: Foram alvo da análise 461 doentes transplantados no Serviço de Urologia e Transplantação Renal dos Hospitais da Universidade de Coimbra entre 2003 e 2007. Recolheram-se dados dos processos clínicos dos doentes relativos à imunossupressão tomada e às infecções adquiridas. Resultados/Conclusões: Verificou-se que os pacientes que tomaram anticorpos monoclonais apresentaram uma incidência superior de infecções virais comparativamente com o grupo que tomou anticorpos policlonais (Timoglobulina) (p=0,017). A profilaxia antiviral utilizada nos doentes a tomar Timoglobulina poderá ter influenciado estes resultados. A incidência de infecção por BK poliomavírus não variou significativamente entre os doentes a tomar uma combinação de Tacrolimus e Micofenolato de Mofetil/Myfortic (1,9%) e os doentes que não tomaram esta combinação (1,59%). Estabeleceu-se uma associação entre a ocorrência de infecções por Candida e a ocorrência de infecções por citomegalovírus (p<0,05). Observaram-se 5 pacientes infectados por Candida entre os 19 pacientes que apresentaram infecção por citomegalovírus (26,32%) e apenas 10 infecções em 442 pacientes que não foram infectados por citomegalovírus (2,26%). O estudo não mostrou um risco aumentado de morte (P=0,698) ou de perda de enxerto (P=0,112) nos pacientes com serologias positivas para HbsAg comparativamente aos pacientes HbsAg negativos. Os pacientes hospitalizados devido a infecções virais apresentavam níveis de creatinina dois anos após o transplante mais elevados (média: 1,93 vs 1,44; p=0,000; mediana: 1,80 vs 1,30). As infecções virais e fúngicas foram associadas a maior perda do enxerto renal.
Description: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área cientifica de Urologia apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/43817
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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