Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/43115
Title: Influência da atividade física em pacientes diagnosticados com artrite reumatóide
Authors: Joana, Nuno Filipe Salvador 
Orientador: Campos, Maria João Carvalheiro
Branco, João Paulo
Keywords: Artrite reumatóide; Atividade física
Issue Date: 2016
Abstract: A Artrite Reumatóide é uma doença sistémica, de causa desconhecida, que atinge principalmente as articulações. A este nível, traduz-se por uma inflamação crónica da sinovial que conduz, com o tempo, à destruição articular por vezes maciça e incapacidade acentuada. Pode ocorrer envolvimento de múltiplos órgãos e sistemas extra-articulares, mas, em regra, as manifestações articulares dominam a apresentação clínica. A fadiga é um sintoma proeminente em pessoas com artrite reumatóide. Os pacientes normalmente apresentam-na como uma falta de força ou vontade para fazer tarefas que exijam esforço físico ou mental e, portanto, resulta deste enquadramento um reforço positivo à necessidade de reconhecimento e monitorização da prática da atividade física da população e da definição de modelos de atuação e das correspondentes estratégias de ação, que garantam, de forma eficaz e coerente, um plano de ação neste domínio. O objetivo do presente estudo é aferir a possível influência da atividade física em pacientes diagnosticados com artrite reumatóide. Participaram 96 sujeitos, 79 do sexo feminino e 17 do sexo masculino. As idades dos inquiridos variam entre os 21 e os 81 anos, com uma média de 49,98 anos e um desvio padrão de 14,87 anos. Foram aplicados 3 questionários, o Questionário de avaliação de Saúde (James, F., 1978), a Escala de Impacto da Fadiga (Fisk J.D., Ritvo, P.G. & Archibald, C.J., 1991), que mede e avalia o impacto da fadiga na funcionalidade e qualidade de vida do indivíduo, e a Escala de Gravidade de Fadiga (Krupp et al. em 1989), que se apresenta como um instrumento de autorrelato, reunindo as condições necessárias para ser utilizado como medida de avaliação da perceção do nível de fadiga em diversas situações do quotidiano. Os resultados são alarmantes para os pacientes que não praticam atividade física, visto que os praticantes apresentam em todos os casos valores mais favoráveis. No presente estudo, os pacientes foram colocados em diversos casos e situações do seu quotidiano, avaliando várias dimensões e, em todos os casos, a prática de atividade física exerce efeitos estupendos aos pacientes, oferecendo-lhes qualidade de vida. Concluindo, a atividade física promove qualidade de vida aos pacientes com artrite vi reumatóide. É como se criasse uma atmosfera envolvente de qualidade de vida em redor do paciente com artrite reumatóide. Rheumatoid arthritis is a systemic disease with an unknown cause that mainly affects the joints. Consequently, it is exposed as a chronic synovial inflammation that may develop over time into massive joint destruction and severe disability. There is also multi-organ involvement and extra-articular systems, but, in general, the articular manifestations dominate this medical situation. Fatigue is a prominent symptom for people with rheumatoid arthritis. Patients usually display this by a lack of strength or will to do tasks that require physical or mental effort. Therefore, this results in a framework of positive reinforcement in the need for a recognition and practice of monitoring the physical activity of the population. Additionally, there is a need for the definition of models of action and the corresponding strategies to ensure an effective and coherent manner to create an action plan in this area. The aim of this study is to assess the possible influence of physical activity in patients diagnosed with rheumatoid arthritis. Ninety six patients participated in this study – seventy-nine females and seventeen males. The ages of respondents vary between 21 and 81 years old, with an average of 49.98 years and a standard deviation of 14.87 years. Three questionnaires were applied: the Health Assessment Questionnaire; the Fatigue Impact Scale that measures and evaluates the impact of fatigue on the occupation and quality of life of the individual; and the Fatigue Severity Scale (Krupp et al. 1989) that is as an instrument of self-reporting and meets the necessary conditions to be used as a method of evaluation of the level of fatigue perception in various everyday situations. The results are alarming for patients who do not exercise, but on the other hand those patients who exercise have the most favorable values. In this study, patients were placed in different cases and situations of their daily lives by evaluating various dimensions and, in every case, exercising has tremendous effects on patients by offering them a better quality of life. In conclusion, physical activity promotes quality of life for patients with rheumatoid arthritis. It has the effect of creating an engaging atmosphere of quality of life around the patient with rheumatoid arthritis.
Description: Dissertação de mestrado em Exercício e Saúde em Populações Especiais, apresentada à Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/43115
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FCDEF - Teses de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat
nunojoana_mjcampos.pdf3.26 MBAdobe PDFView/Open
Show full item record

Page view(s) 20

707
checked on Mar 26, 2024

Download(s) 50

770
checked on Mar 26, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.