Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/42929
Título: Debates críticos: os estudos de segurança e o futuro dos estudos da paz e dos conflitos
Outros títulos: Critical debates: security studies and the future of peace and conflict studies
Autor: Barrinha, André 
Palavras-chave: Estudos da Paz e dos Conflitos; Estudos Críticos de Segurança; Teoria Crítica; Peace and Conflict Studies; Critical Security Studies; Critical Theory
Data: 2013
Editora: UniCEUB
Título da revista, periódico, livro ou evento: Universitas: Relações Internacionais
Volume: 11
Número: 2
Local de edição ou do evento: Brasília
Resumo: Irremediavelmente ligados pela proximidade dos respetivos objetos de estudo, Estudos de Segurança e Estudos da Paz e dos Conflitos constituíram-se e evoluíram ao longo da Guerra Fria como disciplinas antagónicas. Essa divisão operou-se sobretudo na Europa, onde Galtung e seus discípulos encaminharam o estudo das questões da guerra e da paz para uma agenda claramente normativa e crítica, enquanto o estudo das questões de segurança se centrava numa abordagem orientada para o policy-making. Como é defendido neste artigo, o final do conflito bipolar correspondeu, até certo ponto, a uma inversão de papéis, com os Estudos da Paz e dos Conflitos acomodados a um empirismo desprovido de normatividade e os Estudos de Segurança, pelo menos na Europa, a abrirem-se a novas abordagens de cariz mais crítico. É aqui sugerido que esta inversão contém, em si, importantes lições para os Estudos da Paz e da Segurança, nomeadamente sobre a centralidade da teoria na definição de uma nova agenda crítica que permita uma aproximação entre as duas disciplinas.
Irredeemably connected by the proximity of their research objects, Security Studies and Peace and Conflict Studies were constituted and developed throughout the Cold War as antagonistic disciplines. Tis was a division mostly operated in Europe, where Galtung and his disciples directed the study of peace and war to a clearly normative and critical agenda, while the study of security remained mostly policy oriented. As argued in this article, there was, by the end of the bipolar conflict, a role inversion, with Peace and Conflict Studies accommodated to an empiricism void of any explicit normativity, whilst Security Studies, at least in Europe, opened up to new approaches of a more critical stance. It is here suggested that such inversion should provide important lessons for Peace and Conflict Studies, namely on the centrality of theory for the defnition of a new critical agenda that could also contribute to bring both disciplines closer to each other.
URI: https://hdl.handle.net/10316/42929
ISSN: 1807-2135
1982-0720
DOI: 10.5102/uri.v11i2.2526
10.5102/uri.v11i2.2526
Direitos: openAccess
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