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Título: Diabetes Insípida: revisão da fisiopatologia, diagnóstico e tratamento
Autor: Antunes, Joana Patrícia Dias 
Orientador: Paiva, Isabel
Gomes, Leonor
Palavras-chave: Diabetes insípida central; Diabetes insípida nefrogénica; Polidipsia primária; Vasopressina; Adipsia; Co-peptina; Desmopressina; Chaperones farmacológicos; Agonistas não peptídeos
Data: Fev-2016
Resumo: A deficiência da secreção hormonal ou a presença da resistência renal à ação da hormona antidiurética (AVP) estão na origem de uma patologia com a denominação comum de Diabetes Insípida (DI), uma doença com diversas etiologias e cujo diagnóstico se baseia geralmente em métodos indiretos. Estes métodos apresentam por isso limitações no diagnóstico diferencial, que se torna frequentemente desafiante, podendo levar ao diagnóstico e tratamento incorretos. A informação disponível acerca desta patologia é vasta e encontra-se dispersa. O objectivo deste trabalho foi sistematizar a informação relevante e mais recente sobre esta temática. Os critérios de pesquisa e inclusão dos estudos basearam-se na data de publicação, no número de vezes que os artigos foram citados noutros trabalhos e na qualidade dos métodos de estudo utilizados. Verificou-se que mecanismo de indução da DI por diversas entidades não se encontra bem esclarecido, sendo necessários mais estudos, como no caso da DI induzida pela administração de alguns fármacos. A suposição é muitas vezes utilizada para explicar a razão de determinadas condições clínicas desencadearem o aparecimento da DI. Verificou-se ainda a ausência de dados epidemiológicos nos países europeus, pelo que os dados apresentados correspondem à realidade americana, podendo por isso verificar-se diferenças significativas em Portugal, quer quanto à incidência quer quanto à importância na prática clínica. Confirmou-se a ausência de acordo quanto ao melhor teste diagnóstico da DI e a verificou-se que muitos dos protocolos seguidos têm baixa precisão. Na maior parte dos estudos, a prova de restrição hídrica continua a ser o teste gold standard para avaliar a função da AVP. Contudo pode-se recorrer a outros métodos, como seja a determinação dos níveis séricos de co-peptina. A terapêutica de eleição para a DI central continua a ser a desmopressina, porém, outros fármacos são utilizados off label pelos seus efeitos antidiuréticos. Novos métodos terapêuticos, como os agonistas não peptídeos, mostram grande potencial no tratamento futuro da DI nefrogénica. Melhorar o conhecimento acerca das várias formas de DI pode fornecer importantes dados para aumentar no futuro a eficácia de tratamentos de outras doenças neurodegenerativas.
Descrição: Trabalho final do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de endocrinologia) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina.
URI: https://hdl.handle.net/10316/36900
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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