Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/31010
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dc.contributor.advisorCarvalho, Carla Maria Santos de-
dc.contributor.authorRamos, Ana Carolina Correia Miranda-
dc.date.accessioned2016-04-11T16:31:31Z-
dc.date.available2016-04-11T16:31:31Z-
dc.date.issued2015-09-28-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/31010-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Psicologia das Organizações e do Trabalho, apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra.por
dc.description.abstractAs emoções têm-se revelado um importante objecto de estudo, sobretudo em contexto organizacional. As emoções interferem na forma como percepcionamos e interpretamos o mundo à nossa volta, o que influencia marcadamente o nosso comportamento, nas mais variadas situações e contextos. Com o intuito de melhor nos adaptarmos às situações, aprendemos a recorrer a diferentes formas de gerir o que sentimos, como sentimos e de que forma expressamos tais emoções. Assim, a capacidade de regular as nossas próprias emoções, de maneira a que nos permita uma flexibilidade de adaptação e ajustamento às diferentes exigências emocionais do ambiente/situação em que nos encontramos, torna-se essencial para uma adaptação coerente e saudável a esse contexto/situação ou mesmo pessoas com as quais interagimos. A presente investigação tem como principal objectivo compreender em que medida as diferentes estratégias de regulação emocional podem estar associadas ao bem-estar, tendo em atenção o papel moderador que os traços de personalidade, mais precisamente a extroversão e o neuroticismo podem ter nesta relação, tendo por base uma amostra de trabalhadores (portugueses e brasileiros). Um segundo objectivo desta investigação é realizar um estudo comparativo entre as duas amostras, a fim de averiguar em que medida a influência cultural a que estes trabalhadores estão sujeitos, interfere com os resultados, originando diferenças significativas entre eles. Para respondermos aos objectivos referidos, recorrermos ao método do inquérito através de um questionário que engloba um conjunto de escalas. Assim, para avaliar o perfil de regulação emocional, usámos a escala Emotion Regulation Profile – Revised (ERP-R) de Nelis, Quoidbach, Hansenne e Mikolajczak (2011), adaptada numa versão reduzida de Gondim et al. (in press). Para medir o bem-estar dos trabalhadores, recorreu-se à Escala de Bem-Estar Sub-jectivo (EBES), desenvolvida por Albuquerque e Tróccoli (2004). E por fim, usámos o Big Five Inventory (BFI), inicialmente desenvolvido por John, Donahue e Kentle (1991), que avalia traços de personalidade (especificamente o neuroticismo e a extroversão). Estes instrumentos foram traduzidos, adaptados, validados e aplicados, em 2014, a uma amostra de 310 trabalhadores portugueses e 289 brasileiros, por membros da equipa de investigação, da qual fazemos parte, e que alia a Universidade de Coimbra (FPCE – coordenada pela Professora Doutora Carla Carvalho) e a Universidade de São Salvador da Bahia (coordenada pela Professora Doutora Sónia Gondim), no Brasil. Dando seguimento às investigações já realizadas por colegas (e.g., Mendes, 2014; Rodrigues, 2014) sobre o tema, e centrando-no essencialmente no que distingue e se assemelha entre as duas amostras relativamente às relações estudadas, verificamos que: na amostra brasileira o neuroticismo (dimensão da Personalidade) tem influência na relação entre a regulação emocional e o bem-estar, comportando-se como moderador desta relação, sobretudo entre as estratégias de up-regulation e o afecto negativo (dimensão do bem-estar); na amostra portuguesa, embora os resultados tenham sido semelhantes, verificou-se que o neuroticismo (dimensão da personalidade) comportava-se como um moderador da relação entre afecto negativo (dimensão do bem-estar) e as estratégias de regulação emocional de down-regulation. Estes resultados serão discutidos, bem como as suas implicações e contributos para o estudo do campo da regulação emocional e do bem-estar.por
dc.description.abstractEmotions have proven to be an important subject of study, especially in organizations. Emotions influence the way we perceive and interpret the world around us, which markedly influences our behavior in different situations and contexts. In order to better adapt to situations, we learn to use different ways to manage what we feel, how we feel and how we express such emotions. Thus, the ability to regulate our own emotions, so that allows us the flexibility to adapt and adjust to different emotional demands of the environment / situation we are in, it is essential for a coherent and healthy adaptation to this context / situation or even people with whom we interact. This research aims to understand the extent to which different emotional regulation strategies may be associated with well-being, taking into account the moderating role that personality traits, the more precisely extraversion and neuroticism may have in this regard, and based on a sample of workers (Portuguese and Brazilian). A second objective of this research is to conduct a comparative study between the two samples in order to ascertain to what extent the cultural influence that these workers are subject interferes with the results, resulting in significant differences between them. To respond to these objectives, recourse to the survey method through a questionnaire that includes a set of scales. Thus, to assess the regulation of emotional profile, we used the Emotion Regulation Scale Profile - Revised (ERP-R) Nelis, Quoidbach, Hansenne and Mikolajczak (2011), adapted at a reduced version Gondim et al. (in press). To measure the well-being of workers, appealed to the Wellness Scale Sub-jective (EBE), developed by Albuquerque and Tróccoli (2004). Finally, we used the Big Five Inventory (BFI), originally developed by John, Donahue and Kentle (1991), which evaluates personality traits (specifically neuroticism and extraversion). These instruments have been translated, adapted, validated and applied in 2014 to a sample of 310 Portuguese workers and 289 Brazilians, by members of the research team, to which we belong, and which combines the University of Coimbra (FPCE - coordinated by Professor Dr. Carla Carvalho) and the University of Sao Salvador da Bahia (coordinated by Professor Sonia Gondim), in Brazil. Following the investigations already carried out by colleagues (eg, Mendes, 2014; Roberts, 2014) on the subject, and focusing on essentially what distinguishes and is similar between the two samples regarding the relationships studied, we found that: the Brazilian sample the neuroticism (size of Personality) influences the relationship between regulation and emotional well-being, behaving as a moderator of this relationship, particularly among the up-regulation strategies and negative affect (dimension of well-being); the Portuguese sample, although the results were similar, it was found that neuroticism (personality dimension) behaved as a ratio of moderator between negative affect (dimension of well-being) and emotional regulation strategies of down-regulation. These results will be discussed as well as its implications and contributions to the field of study of emotional regulation and well-being.por
dc.language.isoporpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectRegulação emocionalpor
dc.subjectEmoçõespor
dc.subjectBem-estarpor
dc.titleO papel moderador da personalidade na relação entre regulação emocional e bem-estar: um estudo comparativopor
dc.typemasterThesispor
degois.publication.locationCoimbrapor
degois.publication.titleO papel moderador da personalidade na relação entre regulação emocional e bem-estar: um estudo comparativopor
dc.peerreviewedYespor
dc.identifier.tid201446995-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypemasterThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.advisor.researchunitIPCDHS – Institute of Cognitive Psychology, Human and Social Development-
crisitem.advisor.orcid0000-0003-3351-5003-
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FPCEUC - Teses de Mestrado
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